Elisa estava sentada de frente para Amélia com o diário em mãos, lendo com calma.Assim que ela chegou ao apartamento, as duas foram para a biblioteca e Amélia lhe entregou o diário imediatamente, queria que ela lê-se tudo.Amélia caminhava de um lado para o outro na biblioteca, doendo as unhas. Uma caminhada que durou pelo menos vinte minutos. Quando Elisa finalmente fechou o diário, Amélia a olhou curiosa.— O que achou? — Amy perguntou a beira de um ataque de nervosos.— Como você se sentiu depois que terminou? — Elisa perguntou, ignorando sua pergunta.— Exausta. — Amélia respondeu. — Tão exausta que fui dormir cedo e dormi a noite toda.— Sem pesadelos? — Elisa questionou-a.— Como você sabe dos pesadelos? — Amy perguntou nervosamente.— Alexander me contou sobre eles. — Ela respondeu.Amélia suspirou.— Sem pesadelos. — Amélia respondeu finalmente.— Acho que estamos avançando bem. — Elisa concluiu ao sorrir. — E Amélia, eu achei todos magníficos. A forma como você transformou
Alexander continuou o resto da tarde no escritório. Apesar de já está quase completamente recuperado, após o estado de Amélia, ele escolheu manter-se em casa por algum tempo, até que ela se sentisse melhor.Porém aquela vontade dela de voltar a estudar lhe deu um pouco mais de ânimo, principalmente porque assim, Amélia iria sair um pouco de casa.Ele ficou boa parte da tarde pensando sobre aquilo até pegar novamente o telefone.— Benjamin? — Ele perguntou, colocando o telefone no viva-voz.— Sim, Alex. Aconteceu alguma coisa com a Amy? — Ben perguntou preocupado do outro lado da linha.— Não, ela está bem. — Alex respondeu. — Mas é exatamente sobre ela que eu quero falar.— Certo, estou ouvindo. — Ben respondeu.— Eu pedi para que a Elisa viesse aqui conversar com ela, e pelo visto deu certo. — Ele começava a explicar. — Ela não teve pesadelos e hoje pareceu mais animada com algumas coisas.— Isso é ótimo, Alex. Quando a nossa mãe desapareceu no mar, a Amélia ficou da mesma forma e de
— Alex.. — Amélia sussurrou o nome dele nervosa e confusa com aquele anel.Ele sorriu, buscando a mão dela e beijando-a.— Calma, eu não vou te pedir em casamento. — Ele respondeu com um meio sorriso nos lábios. — Ao menos não agora. Ela soltou o ar, não sabendo se estava aliviada ou triste.— Você vai ser a minha mulher, mas eu quero fazer um pedido com tudo o que você merece. — Alex explicava, beijando os lábios dela. — Com flores, corações e todas as coisas clichês.— Então o que é esse anel? — Ela perguntou curiosa.— É um anel de compromisso. — Ele dizia, colocando o anel no dedo dela. — Ele foi da minha mãe e ela gostaria que eu desse ele a mulher que amo. Amélia sorriu, olhando o anel em seu dedo e abraçando Alex carinhosamente.— Mas espera! — Ela falou ao soltá-lo. — E você não vai usar nenhum anel? — Ela questionou ao olhá-lo com uma das sobrancelhas levantadas em desconfiança.Alex apenas sorriu, enfiando a mão no bolso e retirando uma aliança ao mostrá-la para Amy.— Que
Após mais algum tempo na banheira, Alex e Amélia voltaram para o quarto. Ele acionava as cortinas e logo revelava todo o comodo coberto por janelas infinitas que mostravam a cidade. Amélia deitou nua ao lado dele, apoiando a cabeça em seu peito e fazendo carinho nos poucos pelos que existiam ali enquanto seu olhar estava distante.— O que está pensando? — Alex perguntou, acariciando as costas dela.— O Natal está chegando. — Ela comentou. — Eu queria passar com a minha família. Todos os anos passamos juntos.— Nós podemos ir para Charleston se quiser. — Alexander sugeriu. — Ou podemos trazer todos eles para cá. Temos muitos quartos no apartamento e aposto que a senhora Smith iria adorar a casa cheia de gente. Amélia sorriu, erguendo o olhar para ela.— Eu queria que os filhos dela e do Ron estivessem aqui também. — Ela comentou. — Lembro da Helena comentar que não os via há algum tempo.— É uma ótima ideia. Eu cresci com os filhos deles, são praticamente meus irmãos. — Alexander com
Amélia e Alexander aproveitaram a manhã juntos caminhando, pelo Central Park e aproveitaram para tomar um café em um dos muitos bancos do lugar. — Podíamos vir aqui mais vezes. — Ela comentou, olhando para cima e avistando o rosto dele enquanto estava deitada com a cabeça em seu colo.— Sempre que você quiser. — Ele respondeu, a mão acariciando seus fios escuros enquanto tomava um gole do café.— E você pode vir sozinha também. — Ele sugeriu. — É bom sabe, sair um pouco do apartamento e pegar um sol. Pelo menos enquanto ainda não está nevando.Eles estavam no fim do verão e o clima estava perfeito para passeios e piqueniques no parque.— Você já patinou no gelo? — Alex perguntou curioso.— Não, mas patinava na rua quando era criança. — Ela respondeu ao sorrir.— Quando o inverno chegar, vamos patinar. — Ele sugeriu.— Mas Alex, você não deveria se esforçar tanto. — Ela alertou, ele ainda estava recuperando os movimentos.— Não se preocupe, babe. Peter está cuidando disso. — Ele falou
Quando chegou em casa, Amélia estava radiante.Na mesma tarde ela já tinha feito a sua inscrição na NYU com a ajuda do reitor e do professor Brown. Ela iria iniciar no começo do ano letivo da NYU, que era em uma semana. Precisava comprar o material e se sentia como uma criança, empolgada para escolher cores e texturas de canetas, papéis e tudo mais.Ela subiu as escadas correndo, deixando a bolsa no hall de entrada do apartamento e assim que entrou no quarto, encontrou Alexander deitado com um livro em mãos.— Não imaginei que você soubesse ler, senhor Alderidge. — Ela falou ao implicar com ele, retirando os sapatos e se jogando ao lado dele na cama. — Muito engraçada. — Ele respondeu, fechando o livro em seguida e abraçando-a. — Então, como foi?— Foi.. — Amélia fazia um certo suspense. — Foi incrível! Eles adoraram as minhas poesias. Eu fiz a entrevista com o reitor e um dos professores de Literatura. Vou começar na próxima semana! — Respondeu empolgada.— Que bom, Amy! — Alex res
Assim que chegaram ao apartamento, Amélia encontrou Alex e Ethan sentados na sala jogando video-game com duas caixas de pizzas em cima da mesinha. — Boa noite, senhores. — Ela os cumprimentou enquanto deixava as sacolas ali próximo e se dirigia até Alex, beijando seus cabelos.Benjamin se jogava ao lado de Ethan e lhe roubava o pedaço de pizza enquanto o noivo perdia a partida.— Vim esperar o meu noivo aqui e aproveitamos para pedir uma pizza. — Ethan respondeu. — E desde então estou sendo duramente humilhado pelo meu irmão. — Ele dizia ao fazer drama.— Você quem quis jogar, eu estava lendo. — Alex respondeu, puxando Amélia para o seu colo em seguida.— Como foram as compras? — Ele perguntou. — Trouxe alguma coisa para mim?— Apenas amor. — Amy respondeu, beijando os lábios dele e sorrindo.— Então trouxe exatamente o que eu precisava. — Alex respondeu, roçando o nariz no dela e sorrindo.— Vocês dois me fazem querer vomitar. — Ethan respondeu ao fazer uma careta, arrancando um ris
Com o fim de agosto, Amélia se preparou diariamente em uma empolgação genuína para começar o seu curso de literatura na NYU. Alexander retornou ao escritório e em algumas vezes, ela aproveitou que estava pelo centro para visitá-lo em seu habitat natural, como ela mesma dizia todas às vezes.Ela continuava escrevendo em seu diário todos os dias e foi necessário até comprar um outro na última visita de Elisa. Elas aproveitaram para sair um pouco do apartamento e passear pelo Central Park.Amélia estava evoluindo bem ao longo das semanas e sempre que possível, Alexander e ela saíam para dar uma volta pela cidade em algum programa de casal.Quando o primeiro dia de setembro chegou, Amélia acordou tão empolgada que mal conseguiu disfarçar enquanto Alex tentava mantê-la na cama.— Fica mais um pouco.. — Ele pediu ao agarrar Amélia pela cintura, distribuindo beijos pelo seu pescoço e mordidas suaves.— Alex.. Vamos nos atrasar.. — Ela gemeu manhosa, quase se rendendo.Ele subia a mão pelo s