SESSENTA E UM

Três dias se passaram e como prometido, David entrou em contato comigo. Márcia tinha me dado seu celular, adaptando o aparelho para meu próprio uso. Não me opus a isso, ela parecia ter algo em mente, então confiei nela. Combinamos de nos encontrar em um restaurante, mas deixei claro que ele não precisava me buscar. A ideia de ficar com ele dentro de um carro, mesmo que por um curto espaço de tempo era grotesco.

Vesti uma calça jeans e uma regata preta. Prendi meus cabelos em rabo de cavalo e optei por não usar maquiagem, mantendo minha aparência mais normal possível. Não iria passar a impressão errada para aquele cretino. Olhei para o celular, nervosa. David tinha marcado nossa “reunião” ao entardecer e isso levantou sinais de alerta alarmantes.

Olhei o pequeno equipamento que Mauro me entregou antes de sair, instruindo-me a esconder entre minhas roupas. Era algum aparelho de escuta, então tudo o que eu deveria fazer era conseguir uma confissão. Porém, duvido muito que David caia e
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