SESSENTA E DOIS

Quando recobrei a consciência, minha cabeça latejava de dor. Só então encarei a realidade de que o plano tinha ido pelo ralo. Percebi que estava no chão sujo de algo que julguei ser o velho galpão da cidade. Felizmente estava sozinha e não estava amarrada, o que me deu tempo de olhar em volta e procurar algo que eu pudesse usar para me defender. A luz era mínima, mas foi o bastante para me familiarizar com o lugar. Encontrei um prego enferrujado em alguns escombros e o guardei no bolso da calça.

Estar com o prego me daria uma vantagem. Se David aparecesse sozinho, eu poderia usar o objeto contra ele e criar um curto espaço de tempo para escapar. Mas se houverem mais pessoas, teria que ser criativa com a situação.

Sentimentos conflitantes dominavam meus pensamentos. Rafael perceberia que a escuta não estava comigo? Saberia onde me encontrar? Chegaria a tempo de algo pior acontecer? Por mais que eu odiasse admitir, estava com medo, assustada com o desenrolar da situação e a incerteza
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