Na manhã seguinte Beatriz desceu e encontrou todos a esperando na mesa, Clarie e Jess levantam rapidamente para pegar os bebês. Ela se aproxima de Letícia, abraçando a amiga apertado. — Bom dia, amiga.— Letícia disse aliviada ao receber os abraços de Beatriz. Marcos passou a noite pensando nas palavras de Beatriz, como seu passado a afetou tanto que hoje uma simples ajuda, faz com que ela se sinta mal. Ele olha para Beatriz, com um olhar cheio de amor, um amor que crescia cada dia que passava. Ele já não estava sabendo lidar com seus sentimentos. Beatriz sorri enquanto encontra seus olhos. O amor e a admiração que sentia por ela transbordavam em seu olhar. Com um gesto gentil, ele puxou a cadeira ao lado dele, convidando-a a se sentar. Beatriz sorriu, sentindo o rosto esquentar. — Obrigada — sussurrou, seus olhos brilhando de gratidão. Marcos sentiu seu coração acelerar, perdido no sorriso dela.— Uau, que mesa linda. A mesa farta e colorida brilhavam seus olhos, parecia que
Letícia sentia seus lábios tremerem. Ela cobriu o rosto com as mãos, como se tivesse com vergonha. Antes que ela tentasse inventar uma desculpa, Marcos entrou com um homem jovem e alto, vestido de branco. — Desculpa interromper a conversa de vocês. Letícia, esse é Kaleb Stone, ele é fisioterapeuta, amigo do Maicon, semana passada comentei sobre você e lembrei que hoje ele tinha uma visita perto daqui. Ele vai te examinar com mais precisão — Marcos falou, e Letícia arregalou os olhos ao reconhecê-lo. Kaleb percebeu seu nervosismo e sorriu com compreensão. — Boa tarde, senhorita Brown. Se me permitir, vou começar a te examinar — disse ele, encontrando os olhos dela. Kaleb examinou as pernas de Letícia com atenção. Seu rosto sério refletia preocupação. Após alguns minutos de silêncio, ele se levantou— Letícia, precisamos conversar seriamente — disse Kaleb, com voz calma e profissional. Beatriz e Marcos trocaram olhares preocupados. Letícia abaixou a cabeça, como se já soubesse o
Dias se passaram sem notícias verdadeiras ou ameaças de Dimitri. Ele parecia estar brincando de se esconder, sempre que Marcos e o investidor particular estavam perto de capturar Dimitri, ele descobria. A mansão de Marcos se tornou um refúgio seguro para Beatriz e os bebês. A rotina tranquila e a segurança rigorosa criaram uma sensação de normalidade.Apesar do medo, Letícia começou o tratamento, sempre supervisionado por Maicon. Desde o primeiro beijo, eles são se separaram mais. Onde Maicon ia, levava Letícia, orgulhoso por ter alguém como ela ao seu lado. Numa tarde ensolarada, Beatriz com os bebês no braços caminhava pelo jardim, admirando as flores vibrantes. Marcos se juntou a eles, oferecendo um sorriso e pegando Oliver nos braços. — Oii, garotão do papai.— ele sussurrou olhando nos pequenos olhos verdes de Oliver que sorri ao ouvir a voz do pai.— Tudo bem, Bia?— perguntou ele, observando sua expressão serena. — Sim, é fácil se acostumar com essa paz.— respondeu Beatriz
Marcos cerrou os olhos levemente, mordendo os lábios de forma provocativa. Em um movimento rápido, ele a encostou contra o balcão, prendendo-a com seus braços fortes. Beatriz sentiu seu coração acelerar, seu corpo reagindo instantaneamente à proximidade de Marcos. — E como exatamente quer que eu te ajude? — sussurrou encarando intensamente seus olhos. Marcos sorriu, curvando levemente seus lábios, gostando da maneira que ela se entregava ao momento. Ele a puxou para perto, fazendo seus lábios roçarem em sua orelha. — De todas as formas possíveis. Quero sentir você assim... bem pertinho de mim. Beatriz sentiu um arrepio percorrer sua espinha, seus sentidos aguçados pela presença intensa de Marcos. Ela permitiu-se render-se àquele momento, entregando-se à tensão e ao desejo que fluía entre eles. O ar parecia vibrar de antecipação, carregado de um desejo jamais sentindo. Cada batida do seu coração parecia ecoar na cozinha silenciosa. Eles estavam próximos o suficiente para se
Um mês após o beijo apaixonado, Marcos e Beatriz navegavam em um mar de amor e segurança. Beatriz se tornou mais segura e confiante, seus medos e traumas pareciam pequenos diante da felicidade que ela estava sentindo. Pela primeira vez, ela era amada, respeitada e admirada. Marcos mostrava diariamente o quanto estava disposto a lutar por eles. Dias atrás, foi noticiada a captura de Leona; ela estava na Flórida, tentando dar um grande golpe em um magnata. Lincoln adicionou todos os conhecidos do pai e conseguiu reunir homens honestos e que queriam fazer justiça. Como o magnata era conhecido, a notícia da tentativa de golpe percorreu todos os cantos dos Estados Unidos. Com a notícia, Beatriz pôde respirar um pouco mais aliviada, mas o desaparecimento de Dimitri ainda fazia com que ela acordasse assustada. Mesmo não tendo notícias e nem ameaças desde que foi morar na mansão, Marcos estava decidido a não descansar enquanto não ver Dimitri preso ou morto. A manhã estava ensolarada. Marc
Alguns minutos de carro, o silêncio confortável era quebrado apenas pelo som suave do motor, até que finalmente chegaram. Um lugar com uma vasta beleza, onde o tempo parecia ter parado. Marcos sorriu, lembranças aflorando em sua mente. Ali, quando criança, Marcos brincava sob o sol quente, correndo entre as árvores jovens. Agora, essas mesmas árvores se erguiam majestosas, suas copas entrelaçadas criando um dossel natural. O gramado, antes simples, agora era um tapete verdejante, pontuado por pedras translúcidas que imitavam cristais, que ficavam ainda mais lindas refletindo a luz do sol. Ao longe se avistava uma fonte de água cristalina, borbulhas dançavam na superfície, criando uma melodia suave. Em volta flores raras, espécimes exóticos, cuidadosamente selecionados, adicionavam cores vibrantes. As pedras polidas guiavam os visitantes através do jardim dando o contraste perfeito com a iuminação suave, luzes embutidas destacavam a beleza do local ao anoitecer. Beatriz, olhava tu
Beatriz ficou sem fôlego, olhando para o anel de diamante brilhando em sua mão. Lágrimas de felicidade escorrendo por seu rosto, ela sentiu seu coração transbordar de amor. — Sim, aceito!— sussurrou, sua voz tremendo de emoção. Marcos sorriu, seus olhos brilhando de felicidade. Ele colocou delicadamente o anel no dedo de Beatriz e a abraçou com carinho. — Confesso que eu estava com medo da sua resposta.— disse ele, beijando-a suavemente. — Eu te amo, Marcos. Não tem por que recusar. Passei tempo demais sentindo medo do que o futuro me espera. Eu quero estar ao seu lado nos dias bons e ruins.— respondeu ela, envolvendo seus braços ao redor dele. Enquanto se abraçavam, a música envolvia o ambiente em uma melodia romântica e suave, como se celebrasse seu amor. — Você imaginou que nossa relação seria assim?— perguntou Marcos, olhando fundo em seus olhos. — Na verdade não imaginava que chegaríamos a dar certo. Acreditei por inúmeras vezes que jamais pudéssemos ficar juntos. No
Um ano de saudade e dor ecoava no coração de Letícia como uma ferida aberta, recusando-se a cicatrizar. A data da partida de Ravi era um lembrete cruel da vida sem seu sorriso contagioso, sem sua risada irreverente. Cada dia sem ele era uma eternidade de solidão. As memórias de Ravi, antes enterradas sob uma camada de dor, agora ressurgiam com intensidade cruel. Letícia revivia momentos de alegria, de risos e de lágrimas compartilhados. A saudade era um peso esmagador, dificultando cada respiração. Nesse mar de tristeza, o apoio incondicional de Beatriz era um farol de esperança. Beatriz não era só uma amiga, era uma irmã, que esteve ao seu lado em cada momento de fragilidade, enfrentaram a dor, buscando curar o incurável. Beatriz foi a coluna que sustentou Letícia, impedindo que a dor a consumisse. Cada palavra de conforto, cada abraço apertado, cada lágrima compartilhada, ajudava Letícia a suportar a dor. Marcos e Maicon levaram as duas para o cemitério de Nova York, onde o co