SandyMeu inferno está começando, aliás, começou quando minha mãe foi levada para o hospital sem vida, pois havia tido um enfarte fulminante, eu mal sabia o que estava acontecendo, desde então meu pesadelo começo. Eu morava com minha mãe e meu padrasto em uma casa muito refinada na Inglaterra, essa casa era do meu padrasto. Ele e minha mãe estavam juntos a mais de 8 anos, confesso que nunca gostei muito dele, pois achava seu olhar muito sombrio. Tudo se confirmou após o falecimento de minha mãe Diana Benedct Corbyn, agora esse homem chamado Robert Corbyn acha que é meu dono, eu não sabia até então que ele fez minha mãe colocar o nome dele como meu tutor, caso ela falecesse antes que eu completasse 18 anos, e para meu desespero completo dezoito anos só daqui três meses. Quando soube dessa triste notícia fiquei sem chão.Sou Sandy Montseny, tenho 17 anos, perdi meu pai quando tinha 5 anos de idade, pois ele foi vítima de choque elétrico na empresa em que trabalhava. Nasci na Inglaterr
Não conseguia me concentrar direito e nem ir para a cabine que estávamos acomodados com minha irmã. Fiquei escondido até que a Sandy levantou e a segui até sua cabine, eu não sabia o que fazer e precisava de um plano. No caminho vi um jornal em cima de um banco, talvez seja útil nesse momento.Nunca pensei ver uma mulher nessa situação, sou um homem educado e embora seja mulherengo, como os outros falam, eu nunca as maltratei. Sempre trato elas com delicadeza, mas Sandy é diferente, algo nela chamou minha atenção, não sei se é sua beleza, talvez seja meu lado protetor, ou meu senso de justiça, sempre tratei muito bem as mulheres com quem me relacionei e vê-la tão frágil, deve ter mexido com esse meu lado.Agora era diferente, alguém estava pedindo minha ajuda e eu seria um covarde se não ajudasse. Mas não conheço esse homem e nem essa moça direito, preciso analisar a situação com cuidado e ter a certeza de que isso realmente está acontecendo com ela. Passados alguns minutos vejo seu
SANDYEstava tão deprimida quando Giovanne chegou e bateu na porta, pois imaginei que era Robert que havia voltado, mas quando abri a porta e constatei que era ele, eu mal conseguia olhar nos seus olhos, estava tão triste. Aos poucos, com sua companhia me animando, eu comecei a me sentir um pouco melhor quando começamos a falar do passado, de quando ele era criança, depois eu contei sobre minha infância também.Não vimos o tempo passar, quando tomo conhecimento da gravidade dos fatos, e Robert chega, Giovanne rapidamente vai para baixo de uma das camas, enquanto eu olho para a porta se abrindo com meu peito doendo, preocupada que Robert tenha visto Giovanne. Tento disfarçar tampando os olhos com o braço, mas meu padrasto começa a falar rispido que realmente me deixam amedrontada, o velho imbecil está louco, me coloco em pé, com as pernas bambas. Olho para os lados e vejo um vaso de flores. Ameaço jogar na sua cabeça, mas ele está tão bêbado, que mal consegue parar em pé em cima das
GIOVANNE — Eu prometo te salvar desse homem!— Falo enquanto olho nos seu olhos, toco no seu rosto delicado e a beijo novamente. Nossa conexão estava sendo diferente, não sei ao certo que sentimentos estava rolando, mas era assustador.Quando eu sentia o toque macio dos lábios de Sandy, aquele brutamontes do padrasto dela nos pega em flagrante. O homem veio para cima e eu tentei me defender, ele estava me sufocando, eu tentava chutá-lo, entretanto ele se desviava dos golpes. Quando minha irmã chegou para ajudar, as coisas parecem piorar ainda mais, vejo uma fúria nos olhos do homem, mas quando eu ouço a Sandy, prometendo fazer o que ele quisesse, isso me desarmou totalmente, parece que minhas forças foram se acabando e com um impulso ele me joga para trás e eu bato bruscamente em Kimberly. Só consigo ouvir seu gemido e imediatamente ouço ela caindo ao mar.Tento recuperar o fôlego, colocando a mão na minha garganta instintivamente, rapidamente olho no mar e só vejo uma escuridão e gra
Cap 6 Sandy Assim que voltamos para o quarto, Robert estava muito descontrolado, ele queria me algemar na cama, mas eu tentei convence-lo a não fazer, com a promessa de que faria qualquer coisa para que ele não fizesse isso.Então ele arrancou a roupa, ainda no escuro eu não conseguia ver direito seu corpo.— Quero que você seja minha, sempre que você usava aquelas saias justas ou aqueles shorts curtinhos eu tinha que ir ao banheiro bater uma punheta por você, cada vez que te via, pois sempre te desejei. Fiquei apavorada quando ele disse isso, eu mal conseguia para em pé e me sentei na cama, respirando lentamente, ele se aproximou, senti pelo toque dos dedos no meu cabelo e pela sua respiração mais próxima.A luz voltou e eu me assustei ainda mais com seu membro ereto bem próximo, engoli em seco aquela situação, eu precisava pensar rápido, o remédio já não daria certo, teria que agir agora.— Antes vou fazer uma massagem relaxante, você está muito tenso. — apressei em me levantar, po
Sandy Você precisa de um quarto só para dormir uma noite ou pretende ficar na cidade? Amanhã posso arrumar algo melhor. — Preciso de um lugar por um tempo. — Não queria expor minha vida a ela, principalmente porque acabamos de nos conhecer e a única pessoa para quem expus minha vida, sua irmã desapareceu e eu me sinto culpada agora. Quero ver se ela merece a minha confiança. Não posso ser tão boba, agora preciso crescer e tomar conta da minha vida. Assim que subimos, ela me mostra um quarto bem bagunçado, com muita poeira e um colchão no chão. O quarto mais parece um depósito de cacarecos, pois tem de tudo, móveis velhos, abajures, livros e tudo o que se pode imaginar de móveis e decorações que não estão sendo utilizadas.— Eu tenho esse quarto aqui, na verdade, não é um quarto há muito tempo, mas é o único que posso te disponibilizar, os outros são para os clientes e sempre estão ocupados. — Penso em dar meia volta, mas quando lembro de Robert me ameaçando, desisto.— Vou trazer
GIOVANNENo horário marcado eu estava no local combinado para encontrar o tal de Héctor. Escolhi uma mesa com duas cadeiras, o local era bem arejado e iluminado.Um espaço pequeno, com poucas mesas, no máximo umas dez. Podia ser observada a rua, pois os vidros estavam com as cortinas abertas. Pedi um café enquanto esperava o tal homem chegar, estava tão ansioso que ora movia as mãos tamborilando na mesa, ou os pés, sempre olhando ao redor e observando quem entrava e saia pela porta, o movimento era considerável, pelo fato de que era quatro horas da tarde.Um homem careca de cavanhaque, aparentemente com uns 38 a 40 anos, entrou olhando para os lados, procurando alguém.Vi que caminhava na minha direção segurando uma pasta ao lado do corpo.— Com licença, Giovanne?— Sim, sou eu mesmo. Pode se sentar. — Apontei para a cadeira a minha frente. — Aceita um café?— Aceito... muito prazer, Héctor. — Ele estende a mão, para me cumprimentar assim após se acomodar na cadeira. Peço um café ao
SANDYFazia mais de um mês que eu estava me acostumando com o local onde estava trabalhando. Mas estava difícil, cada homem que me olhava torto, eu queria pegar a vassoura e sair dando vassouradas. Quando eles estavam alcoolizados, então, era pior, já não estava aguentando mais. Em muitas noites eu vi o mesmo homem me observando, isso me chamou a atenção, ele chegava com seu chapéu na cabeça, sempre estava fumando seu charuto e bebendo uísque ou outra bebida forte, mas não falava nada, cada vez que eu olhava para ele sentia um arrepio, sua barba sempre bem feita, mas seus olhos castanhos me afligiam. Eu tentava disfarçar cada vez que tinha que servi-lo. Seu perfume me intoxicava, ao lembrar do aroma eu sentia meu estômago revirar, pois era um cheiro forte e amadeirado, tinha esse poder de irritar e me deixar enojada.A Senhora Carmem estava sendo bem compreensiva em me ajudar, mas eu ficava incomodada com os olhares libertinos desse e de outros homens, que na maioria eram casados. Sen