Cap 6 Sandy Assim que voltamos para o quarto, Robert estava muito descontrolado, ele queria me algemar na cama, mas eu tentei convence-lo a não fazer, com a promessa de que faria qualquer coisa para que ele não fizesse isso.Então ele arrancou a roupa, ainda no escuro eu não conseguia ver direito seu corpo.— Quero que você seja minha, sempre que você usava aquelas saias justas ou aqueles shorts curtinhos eu tinha que ir ao banheiro bater uma punheta por você, cada vez que te via, pois sempre te desejei. Fiquei apavorada quando ele disse isso, eu mal conseguia para em pé e me sentei na cama, respirando lentamente, ele se aproximou, senti pelo toque dos dedos no meu cabelo e pela sua respiração mais próxima.A luz voltou e eu me assustei ainda mais com seu membro ereto bem próximo, engoli em seco aquela situação, eu precisava pensar rápido, o remédio já não daria certo, teria que agir agora.— Antes vou fazer uma massagem relaxante, você está muito tenso. — apressei em me levantar, po
Sandy Você precisa de um quarto só para dormir uma noite ou pretende ficar na cidade? Amanhã posso arrumar algo melhor. — Preciso de um lugar por um tempo. — Não queria expor minha vida a ela, principalmente porque acabamos de nos conhecer e a única pessoa para quem expus minha vida, sua irmã desapareceu e eu me sinto culpada agora. Quero ver se ela merece a minha confiança. Não posso ser tão boba, agora preciso crescer e tomar conta da minha vida. Assim que subimos, ela me mostra um quarto bem bagunçado, com muita poeira e um colchão no chão. O quarto mais parece um depósito de cacarecos, pois tem de tudo, móveis velhos, abajures, livros e tudo o que se pode imaginar de móveis e decorações que não estão sendo utilizadas.— Eu tenho esse quarto aqui, na verdade, não é um quarto há muito tempo, mas é o único que posso te disponibilizar, os outros são para os clientes e sempre estão ocupados. — Penso em dar meia volta, mas quando lembro de Robert me ameaçando, desisto.— Vou trazer
GIOVANNENo horário marcado eu estava no local combinado para encontrar o tal de Héctor. Escolhi uma mesa com duas cadeiras, o local era bem arejado e iluminado.Um espaço pequeno, com poucas mesas, no máximo umas dez. Podia ser observada a rua, pois os vidros estavam com as cortinas abertas. Pedi um café enquanto esperava o tal homem chegar, estava tão ansioso que ora movia as mãos tamborilando na mesa, ou os pés, sempre olhando ao redor e observando quem entrava e saia pela porta, o movimento era considerável, pelo fato de que era quatro horas da tarde.Um homem careca de cavanhaque, aparentemente com uns 38 a 40 anos, entrou olhando para os lados, procurando alguém.Vi que caminhava na minha direção segurando uma pasta ao lado do corpo.— Com licença, Giovanne?— Sim, sou eu mesmo. Pode se sentar. — Apontei para a cadeira a minha frente. — Aceita um café?— Aceito... muito prazer, Héctor. — Ele estende a mão, para me cumprimentar assim após se acomodar na cadeira. Peço um café ao
SANDYFazia mais de um mês que eu estava me acostumando com o local onde estava trabalhando. Mas estava difícil, cada homem que me olhava torto, eu queria pegar a vassoura e sair dando vassouradas. Quando eles estavam alcoolizados, então, era pior, já não estava aguentando mais. Em muitas noites eu vi o mesmo homem me observando, isso me chamou a atenção, ele chegava com seu chapéu na cabeça, sempre estava fumando seu charuto e bebendo uísque ou outra bebida forte, mas não falava nada, cada vez que eu olhava para ele sentia um arrepio, sua barba sempre bem feita, mas seus olhos castanhos me afligiam. Eu tentava disfarçar cada vez que tinha que servi-lo. Seu perfume me intoxicava, ao lembrar do aroma eu sentia meu estômago revirar, pois era um cheiro forte e amadeirado, tinha esse poder de irritar e me deixar enojada.A Senhora Carmem estava sendo bem compreensiva em me ajudar, mas eu ficava incomodada com os olhares libertinos desse e de outros homens, que na maioria eram casados. Sen
GiovanneTive que pedir ao investidor um dia ou dois para arrumar o dinheiro, pois eu não tenho essa quantia, meus pais deixaram uma herança, mas eu só posso retirar do banco com a ajuda da minha irmã, sem ela eu só consigo retirar uma pequena quantia mensal para eu me manter. Mas essa quantia era muito alta, o valor de uma casa, talvez.Fui caminhando pela rua até uma praça, pois não sabia o que fazer, já era noite e amanhã eu teria que ter uma ideia de como juntar esse dinheiro.Sentei no banco da praça, e com as mãos no banco, ergui os olhos para o céu, olhando as nuvens passarem, revelando as estrelas, pedi a Deus uma luz, uma maneira de conseguir esse dinheiro, pois eu já estava vivendo uma vida difícil, nada estava dando certo. Desde que minha irmã sofreu esse terrível acidente, no qual eu me culpo todos os dias por não fazer alguma coisa enquanto pude, deveria ter pensado melhor e prendido o padrasto da Sandy no quarto e talvez teria evitado que tivéssemos aquela discussão e min
— Olha querida, se você trabalhar assim, ganhará muito dinheiro e conseguirá ir mais rápido para a casa da sua tia.— De jeito nenhum, Dona Carmem, eu não vou me sujeitar a um serviço desses.— Falo alterada. — Tudo bem, eu não obrigo ninguém a ter essa vida, as moças que trabalham aqui, estão por livre e espontânea vontade.— Ela sorri naturalmente e isso de certa forma me incomoda.— Mas você não me disse quem é o tal homem?— E o Oscar, é um homem muito rico e cheio de posses, tenho certeza que tiraria muito dinheiro daquele homem, pois se ele gostar de você, será uma cliente fixa dele.Meus nervos fervem de ódio, principalmente porque eu já tinha um certo incômodo ao vê-lo me analisar todos os dias, meu estômago revirar de nojo.— Credo, deve ser casado o velho...— Asqueroso xingo ele mentalmente. Balanço a cabeça e franzo as sobrancelhas, em negativo. — Jamais, não me presto a isso. — Falo indignada.— Então, eu sinto muito, mas terei que arrumar outro lugar para você ficar, ou te
SandyMe escondi atrás de uma árvore, eu não poderia acreditar que era Robert saindo de um bar, ele para e conversa despreocupado com outro homem em frente à praça. Minha respiração ficou ofegante, como das outras vezes eu senti medo ao vê-lo ali novamente. Olhei mais uma vez na direção deles e disfarçadamente caminhei para o lado oposto, eu precisava correr, mas não queria chamar a atenção ou ele poderia me reconhecer.Ao me distanciar, lancei olhares apreensivos para trás. O temor de ser descoberto crescia a cada passo. Incerto sobre correr ou caminhar, optei por aumentar minha velocidade. Cruzando a rua sem atenção aos lados, a tensão era palpável.Só ouvi a buzina do carro, mas era tarde demais.Pow!Cai, com o impacto do carro no meu corpo, a batida foi leve, mas o suficiente para que eu rolasse em frente ao carro, tentei levantar, sentindo um pouco de dor e com a cabeça zonza.— Você está bem? Como atravessa a rua e não olha para os lados. — O motorista fala gritando, chamando
GIOVANNEA semana foi passando e até agora nenhuma notícia do investigador, liguei para ele e uma única vez ele me atendeu, disse que estava procurando minha irmã e que já havia ido até o porto para retirar informações importantes.Como eu estava com pouco dinheiro, precisei retornar para a Inglaterra.Assim que cheguei já recebo o telefonema do Brian, meu melhor amigo. Ele me convidou para tomar umas bebidas e sair um pouco, como estou precisando espairecer a cabeça eu aceitei.Combinei de encontrar ele em uma discoteca, então descansei um pouco da viagem durante a tarde.Ao anoitecer, tomei um banho, vesti uma calça preta, uma camiseta de manga longa preta com listas finas na cor amarelo escuro, quase no tom de ouro, nos pés um sapato preto de cadarço, eu estava disposto a beber e dançar a noite toda então vesti algo confortável.***Encontrei ele na frente da discoteca, em Londres, possui uma variedade de locais com música ao vivo e tanto Brian quanto eu adoramos frequentar esses lo