Samara sentiu o coração na boca quando estacionaram naquele prédio, onde uma vez ela veio buscar André, bêbado, quando seu avô estava na clínica.Ela o viu desafivelar o cinto rapidamente e, diante de seu estado de choque, também desafivelou o dela, enquanto ele veio morder seus lábios, incendiando ainda mais sua pele.—Temos a noite toda… mas não podemos chegar à suíte neste momento… —ela abriu os olhos diante do aviso, além de que as mãos de André tremiam como se ele estivesse se controlando.—André… O que você está dizendo? —seu corpo foi tirado do assento como resposta, e então André moveu o dele para trás até o fim, dando espaço para que ela ficasse em cima dele, totalmente confortável.Agora que ela pensava sobre isso, precisava mudar o sentido de seu vestido, porque este até os joelhos só dava a André a facilidade de ser ousado onde quisesse.—Você não vai pretender que… —suas palavras foram interrompidas por seu beijo faminto. Literalmente, ele estava sugando sua língua e lábi
Quando Samara chegou com André na suíte, ela notou como ele desativou novamente o sensor de luz, deixando todo o lugar às escuras. No entanto, havia uma vantagem naquele espaço enorme: a parede inteira voltada para o exterior era totalmente de vidro, facilitando que toda a iluminação externa tornasse o espaço irreal.— Assim está melhor… — ela ouviu a voz de André em seu ouvido, enquanto seus olhos se fechavam — Quer vinho, mon amour? — E embora ela tenha negado, o viu caminhar até a geladeira de vinhos e licores na parte ampla da cozinha.— Todos são doces… embora eu te diga que esses não são os mais caros, nem os meus favoritos… no entanto, consegui alguns especiais para você…— André… isso não é necessário… — ela cruzou os braços, e ele virou a cabeça um tanto impressionado.— Como você mudou tanto? Então posso pensar que você veio para transar e ir embora? Wowww, que durona e falta de sentimentos…! Você é da minha peça?— Não acha que há coisas para conversar primeiro? — ela pergu
Samara piscou lentamente, enquanto o calor envolvia todo o seu corpo. Moveu-se um pouco apenas para que os braços de André a abraçassem mais, mas ela sabia que era hora de ir embora. Embora tivesse deixado uma mensagem com o guarda de segurança quando saiu de casa à noite, seus pais deviam estar preocupados, e além disso, hoje era o grande dia para eles, especialmente para Sophie, que tinha colocado tanto empenho nesta festa, que seria seu alívio quando terminasse. Mexeu-se várias vezes lentamente, colocou algumas almofadas nos braços de André e se vestiu à velocidade de um raio, tendo o cuidado de fazer o mínimo de barulho possível.Foi até a sala para ver as chaves de diferentes carros que ele tinha na garagem, pegou uma, na esperança de conseguir levar algum que a levasse para casa. Tinha feito aulas de direção desde que sua mãe começou a fazer seus papéis legais, e pensou que não seria complicado chegar em casa com o GPS.O trajeto levou o dobro do tempo que ela poderia ter gasto,
Eram seis da tarde quando Samara estava em seu quarto, com uma cabeleireira profissional e duas maquiadoras que haviam começado há cerca de dez minutos. Seu vestido preto, longo e requintado, estava sobre a cama, ao lado de sandálias prateadas com um design único. A mulher que estava fazendo ondas em seu cabelo comentava apenas sobre o quão comprido ele estava, enquanto Samara digitava mensagens para André, perguntando o que ele estava fazendo neste momento.Ela teria gostado de dizer para ele vir, mas preferia manter a festa em paz com sua mãe, especialmente quando planejava dizer a ela no dia seguinte que voltaria para ele. A questão de Iván ainda não tinha sido processada, e ela preferiu discutir isso primeiro com André para tomar uma decisão a respeito.Seus ombros estavam tensos o suficiente, e ela viu que a mulher que estava aplicando creme em seu rosto e uma espécie de base em seu pescoço espalhava o produto sobre sua pele. Suas bochechas coraram e ela apenas segurou a mão dela
Iván partiu para cima de André sem mediar palavras, como se uma tocha tivesse se acendido em sua própria alma, ao mesmo tempo em que tentava desferir o primeiro golpe, mas foi imediatamente contido por Michael.— Iván, não!Sophie levantou-se, enquanto Samara viu o avô sentar-se na cadeira e ajeitar o paletó como se nada estivesse acontecendo.— Vovô? — ela perguntou alarmada, mas ele negou sem dar importância.— Não se preocupe muito, não será André quem estragará esta festa...Samara negou com os olhos arregalados e também se apressou em intervir, mas seu pai já estava segurado por Iván, juntamente com outro segurança, enquanto André sacudia o paletó e o olhava de cima a baixo como se sua simples presença causasse repulsa.— Como é possível fazer esse escândalo? Você não respeita nada! Nem mesmo a Hanna... — A voz de Sophie ecoou por todo o lugar, mas ela dirigiu-se apenas a André, enquanto Samara segurava seu braço para contê-la.— Mãe... por favor, não...— Não consegue ver, filha
Quando entraram em uma sala privada onde os guardas de segurança os guiaram, André e Samara notaram como o avô segurava a mão de Sophie na sua, enquanto Michael falava muito rápido ao telefone dando algumas instruções.Samara se soltou do aperto de André e foi até sua mãe para perguntar muito preocupada com sua aparência.— Você está bem? — a mulher negou.— Sinto muito por tudo isso, filha... eu...— Você não precisa dizer nada, mãe... não se preocupe, não é culpa sua...— Bem, ligarei de manhã — a voz de Michael ficou mais alta, e todos levantaram a cabeça quando ele encerrou a chamada e se aproximou do sofá. — É tarde demais para verificar tudo... mas não precisamos ser gênios, ou ser tão estúpidos para não acreditar...— Se não acreditam em André, eu mesmo garanto que a informação é verdadeira... — Pierre interveio enquanto os lábios de Sophie tremiam.— Como ele pôde fazer algo assim? Como a nós?— Isso não é contra nós, Sophie... é contra milhares de pessoas que depositaram suas
— Como prefere que eu te chame daqui para frente? — André segurava o corpo de Samara enquanto ambos dançavam lentamente no meio da pista. Ela levantou o olhar e teve que inclinar um pouco o pescoço para olhá-lo fixamente.— Gosto de "mon amour", ou "a própria vida que respiro" ou... — uma risada cínica ecoou na boca de André.— Não sonhe tanto... também não gosto dessa m*** de cursileria...Samara sorriu, mas ao mesmo tempo negou, cobrindo-lhe a boca.— Não há necessidade de usar palavrões, e também não precisamos mudar nada, marido... nem mesmo precisamos de outro casamento.A testa de André se franziu.— Você já aceitou, disse sim... e outro casamento é algo essencial para todos. Quero o seu nome junto com o meu sobrenome, tanto Samara como Hanna, ou os nomes que sua mãe quiser te dar. Quero todos eles com o meu sobrenome...Samara bateu suavemente com a palma da mão no peito de André.— Você está louco...André aproximou mais o corpo e encostou o nariz no dela.— Você que faz isso,
Alguns toques suaves, mas insistentes, fizeram Samara piscar, enquanto se contorcia na cama com um calor envolvente. Mas quando tentou se esticar para dar mobilidade aos seus músculos, sentiu aquela dureza bater em seus glúteos, fazendo-a pular de surpresa.— As manhãs... são muito difíceis para mim... — ela sentiu a grande mão de André ir para sua barriga, apertando-a contra ele, e então essas batidas persistentes na porta, além da voz de sua mãe, nervos a alteraram.— Eu disse para você ir embora, André... Você fez isso de propósito, não fez? — ela apertou as palavras.— O quê? — seu corpo foi girado bruscamente, e uma perna dele prendeu todo o seu corpo como o aprisionando. — Você está me expulsando? Ouça bem... — Samara colocou a palma da mão em sua boca para silenciá-lo, e instantaneamente sentiu sua anatomia pulsar em sua perna.— Isso é vergonhoso... minha mãe...— Você é minha esposa... Pelo amor de Alá... — mas as bochechas de Samara esquentaram quando ambos ouviram:— Hanna?