Alguns meses depois...André estava deitado no sofá de seu amplo quarto, observando Samara dormir profundamente, mas com a mão sobre sua pequena filha, que também dormia ao seu lado.Ele não pôde deixar de sorrir diante da imagem e, em seguida, passou a mão pelo rosto, percebendo que eram duas da manhã."Por que estava acordado a essa hora?", muito fácil de resumir.Ada, ou Adeline, assim como o nome de sua avó, acordava como um relógio programado a essa hora, e após um mês chegando ao mundo, ele já via Samara cansada o suficiente para continuar permitindo que ela vivesse esse caos sozinha.Samara não havia aceitado uma babá noturna, porque queria estar com seu bebê 24 horas por dia, algo que André ainda não conseguia entender apesar de seu cansaço, mas ele tinha que respeitar, e antes que pensasse em mais alguma coisa, o som constante chegou aos seus ouvidos, e ele se levantou imediatamente para pegar sua filha nos braços.— É melhor você não começar a gritar como uma louca... — ele
—Vamos, Samy... Eu sou o padrinho!—Eu sei, querido, eu sei... Ada não vai deixar a fita na cabeça dela...André resmungou soltando o ar, e andou a passos largos por todo o quarto para chegar até ela.—Ela não quer essa mer... —Olhou para Samara, parando —. Essa bobagem... ela não gosta dessas fitas... e você a está obrigando...Ada, com oito meses, balbuciou, estendendo os braços para o pai, e ele correu para pegá-la imediatamente.—Ela será quem vai levar as alianças... ela precisa estar bonita... —Samara objetou cruzando os braços.—Ela é bonita de qualquer jeito... além disso. Quem coloca um bebê de 8 meses para levar as alianças?—André...—São coisas sem sentido da Kamile, Samara... as pessoas realmente enlouqueceram... e o que eles esperam? Todo mundo já sabe que ela está grávida de três meses...—André! —desta vez Samara elevou o tom de voz.—Podemos ir embora agora?—Apenas... deixe-me verificar se levei tudo na mala dela...—Certo... vou descer com a Ada...Samara viu André
— Façam logo... Queremos saber! Connor e Kamile estavam em pé com um foguete de cores apagadas, enquanto as pessoas diante deles estavam ansiosas para saber o sexo do bebê que estavam esperando. Apenas estavam presentes pessoas de confiança, alguns familiares de Kamile e Connor, além de funcionários de confiança da empresa Walton, a quem Connor tinha convidado. A situação era até engraçada, pois Kamile ainda trabalhava para André, e Connor para Samara.Kamile já estava grávida de 6 meses e, com a ajuda de Samara, tinha preparado uma celebração para descobrir o sexo do bebê. Quanto a Ada, ela a deixara na mansão com o avô e Louisa, pois não queria que a fumaça e o clima um pouco tensos a afetassem, e também porque neste dia Ada estava um pouco inquieta por outro dente que estava nascendo.No entanto, enquanto observava André com o braço sobre o ombro de Connor, metido entre o casal e quase tomando a liderança para acender o foguete, ela pensou que não podia mais adiar a notícia que pre
— Só queria este momento para os quatro... Não sabia que Ada ficaria desconfortável no avião... se soubesse, teria dito a Louisa para vir conosco.— Não se preocupe... — André pegou Ada totalmente adormecida dos braços de Samara e a deitou na cama do quarto da suíte, onde tinham chegado há alguns minutos atrás —. É melhor ter privacidade... vamos perturbar Louisa quando chegarmos.Samara sorriu, abraçando suas costas, e ambos ficaram observando como Adeline dormia profundamente, enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso amplo.— Ela é tão linda...André concordou com o comentário dela.— O que mais me emociona é a quão ingrata ela é...— André... — Samara apertou, virando-se abruptamente para ele, enquanto beliscava sua barriga —. Como você pode dizer isso?— É a verdade... Como ela diz "papai" antes de "mamãe"? Você é quem se dedicou a ela todo esse tempo, e ela diz "papai"?— Você deveria se orgulhar disso... e ser muito feliz...— Eu sou... — André sorriu descaradamente —. Mas
Todos aplaudiam ao ritmo da música, enquanto André segurava Mariane, que estava comemorando seu primeiro ano.Nesse momento, sua irmãzinha Ada, de 2 anos e meio, estava no colo do avô Pierre, enquanto Sophie se apressava para acender a vela.Mariane tentou soprar quando seu pai pediu, mas foi André quem a ajudou a apagar rapidamente, para que os aplausos a fizessem rir de entusiasmo.Samara viu sua pequena aplaudir e depois se virou para Ada, que esfregava os olhos, um pouco séria.Entre suas duas lindas filhas, havia uma diferença abismal em relação às suas personalidades. Ada se parecia mais com André, era séria e não ria de qualquer piada ou brincadeira. Tinha o olhar exato de seu pai, embora ambas se parecessem muito com Samara.Por outro lado, Mariane era sempre alegre, muito sorridente e extremamente carinhosa, e embora André visse pelos olhos de Ada, Mariane o desarmava com sua doçura.Samara viu Sophie cortar um bolo. Havia poucos convidados, pois ela pensava que os primeiros
—Ele se parecia muito a mim? —André baixou o olhar, enquanto um suspiro escapava de seus lábios quando seu filho Pierre, de 5 anos, perguntou. Acariciou sua cabeça lentamente e depois voltou os olhos para a descrição da lápide.—Muito... Sei que você não pode se lembrar, mas ele era sua pessoa favorita quando você era um bebê... é como se você estivesse presenteando-o com seu último ano... Você o fez muito feliz...Pierre sorriu ao olhar a foto do avô, enquanto seu peito se encheu de orgulho. O que ele não sabia era que seu pai estava em pé, enxugando suas lágrimas, tentando evitar que seu filho percebesse.—Então... —o menino se virou —. Eu grito como se tivesse quebrado a cabeça e toco meu joelho fingindo dor...?André sorriu maliciosamente e então se agachou para assentir.—Você deve parecer que é tudo real...—E se mamãe não me perdoar?André ficou sério e depois negou.—Me olhe... Quando deixei você perder alguma vez?Pierre negou várias vezes.—Nunca...—Exatamente, deixe sua mã
Há 15 anos...—Hanna, querida, se sente direito... vamos aterrissar logo... —a garotinha assentiu em obediência, enquanto sua mãe, Sophie, colocava o cinto de segurança.—Você parece nervosa... Há algo errado? —perguntou Michael, mas a Sophie negou, olhando para a filhinha que se esforçava para olhar pela janela.—Não sei... hoje, quando estávamos pegando nosso jato, de alguma forma senti que não deveríamos fazer essa viagem....—Mas você tem planejado essa viagem há muito tempo —o marido dela rebateu um pouco incrédulo.—É, eu sei... talvez seja bobagem minha —Michael pegou a mão da esposa e a beijou lentamente.—Vamos nos divertir muito... faz muito tempo que não tiramos férias, e a Hanna está muito animada com essa expectativa toda que você criou na mente dela. Sophie sorriu pro Michael e então pensou que ele estava certo.Desde que a Hanna nascera, eles já estavam atolados de trabalho e, embora não precisassem trabalhar nunca mais, sabia muito bem que ambos eram obcecados por acu
15 anos depois... Quer me ver dançar? —o André se remexeu um pouco e retirou uma das mulheres que tinham trazido para ele, enquanto observava uma morena deslumbrante praticamente nua na sua frente, oferecendo-lhe uma dança.Assobio baixinho e conseguiu tirar a loira, que já tinha o seu pescoço cheio de batom.—Claro, dança... —respondeu ele, sem um pingo de emoção, enquanto tomava um gole de licor para molhar os lábios. A casa noturna estava lotada, pertencia a um de seus sócios e estava abrindo naquele dia, estava aí por causa de um negócio de um milhão de dólares que tinham fechado há algumas horas.É claro que ele e os seus colegas estavam em uma área privada do clube, onde as mulheres eram o que não faltava, e para qualquer um que o conhecesse pelo menos um pouco, saberia que esses lugares eram o seu ponto fraco.O homem se levantou ao pedido da morena, que começou a dançar colada ao seu corpo, pedindo que ele a tocasse.Deu uma longa tragada no charuto e depois soltou a fumaça