Alguns toques suaves, mas insistentes, fizeram Samara piscar, enquanto se contorcia na cama com um calor envolvente. Mas quando tentou se esticar para dar mobilidade aos seus músculos, sentiu aquela dureza bater em seus glúteos, fazendo-a pular de surpresa.— As manhãs... são muito difíceis para mim... — ela sentiu a grande mão de André ir para sua barriga, apertando-a contra ele, e então essas batidas persistentes na porta, além da voz de sua mãe, nervos a alteraram.— Eu disse para você ir embora, André... Você fez isso de propósito, não fez? — ela apertou as palavras.— O quê? — seu corpo foi girado bruscamente, e uma perna dele prendeu todo o seu corpo como o aprisionando. — Você está me expulsando? Ouça bem... — Samara colocou a palma da mão em sua boca para silenciá-lo, e instantaneamente sentiu sua anatomia pulsar em sua perna.— Isso é vergonhoso... minha mãe...— Você é minha esposa... Pelo amor de Alá... — mas as bochechas de Samara esquentaram quando ambos ouviram:— Hanna?
— Você não pode passar... — André lançou um olhar para Sophie, enquanto soltava o ar pela boca. — Sophie, querida... do que diabos você está falando? Preciso falar com a Samara, urgentemente...Sophie cruzou os braços em negação.— Você não pode, eu já disse... é azar ver a noiva, e falta menos de uma hora para recebê-la no altar. Você não passará... — André sorriu de forma cínica enquanto negava, coçando a mandíbula.— Eu sou André Roussel, não espero...A mulher sorriu.— Não se canse, você não passará... e quando começará a chamar a Hanna pelo nome real? Hoje você compartilhará votos com HANNA... nem mesmo é legal chamá-la assim...André ia dar um passo à frente, mas sabia que essa mulher cheia de teimosia não entenderia, seu assunto era urgente. Muito para esperar.— Está bem, querida sogra, você ganha... — em vez de sorrir com a vitória, Sophie franziu a testa ao vê-lo se virar e sair, mas não parou para pensar em mais nada que não fosse sua filha lá dentro.Ela voltou para o sal
—O melhor é que possamos fazer alguns exames... mas, dadas as suas obrigações, posso pedir imediatamente para uma enfermeira colher uma amostra, e vocês podem continuar com suas coisas...André negou enquanto observava Samara tomar um pouco de suco de laranja.—Não importa nada... ela parece fraca... se precisarmos ir à clínica, faremos isso.Samara virou-se, passando o copo para Kamile, que estava ao seu lado.—Estou bem... acho que é cansaço... de repente, desmaiei... senti que minhas forças se esgotaram.O médico concordou.—Pode ser excesso de trabalho, ou pode ser outra coisa... meu conselho é fazer algumas análises rapidamente, e eu ligarei para vocês à tarde, talvez... vou tentar ter uma resposta logo.—Acho melhor nos certificarmos, chame sua enfermeira... —Sophie anunciou, e, pela primeira vez, André concordou com ela.—Bem, faremos isso, mas vão... não quero estragar este dia por um simples desmaio... —comentou Samara, e André voltou rapidamente ao seu lugar.—O que está diz
—Quem poderia imaginar? — Connor virou-se para Kamile enquanto dava um gole na bebida e olhava na direção que ela estava observando. André estava dançando uma música animada com Samara na grama, enquanto suas gargalhadas eram audíveis para todos no local.—Você está se referindo ao André? Ele continua sendo o mesmo, apenas finge com ela... — Kamile negou à resposta dele e deixou seu copo na mesa.—Deixe de bobagem... eu conheço o André tanto quanto você... Por que você quer encobrir a fachada dele? Este é o André... descoberto, apaixonado... você não precisa fazê-lo parecer um cara mau na minha frente.—Bem... então, o que posso dizer? Ele se apaixonou... — Kamile assentiu, cruzando os braços.—Ele foi corajoso ao aceitar seus sentimentos, nem todos têm essas características e essa coragem.Connor virou-se para ela e a encarou.—É impossível não se apaixonar por uma mulher como a Samara. Ela é transparente, você não precisa adivinhar o que está acontecendo com ela, porque ela simplesm
—Não quero rir, mas nem nos piores pesadelos imaginei você em uma clínica quando deveria estar em sua superlua de mel... recarregada... —André virou-se para Connor fulminando-o com o olhar, prestes a insultá-lo, quando a médica que havia feito Samara entrar minutos antes saiu para informar:—Pode entrar agora, Sr. Roussel... —Todos na sala de espera se levantaram com ele.O avô, Michael e Sophie, e também Kamile, que estava ao lado de Connor.—Quando vamos entrar? —perguntou Sophie agitada, mas a médica negou.—Por enquanto, apenas o pai... eles vão contar as novidades para vocês..."Pai?", a pele de André se contraiu apenas com a menção, mas ele se apressou em seguir a mulher.Quando entrou no consultório, percebeu que Samara estava usando um roupão azul, embora já tivesse trocado o vestido de noiva quando vieram para a clínica. Ele deixou a médica passar por seu lado e depois segurou a mão de Samara para seguir a orientação da tela.—Aqui está o bebê de vocês... com aproximadamente
—Não quero magoar seus sentimentos... mas eu quero que seja um menino... —Samara suspirou sobre o peito de André enquanto ele acariciava levemente suas costas nuas.Estavam em Bora Bora, Polinésia Francesa, uma pequena ilha do Pacífico Sul, com uma paisagem incrível. No entanto, isso era apenas uma parte, pois após uma semana, André surpreenderia Samara levando-a para Marselha, onde ela sempre sonhou em ir.—Será o que Alá quiser... Ele saberá o que precisamos e o que se ajustará a nós... além disso... —ela levantou a cabeça para olhá-lo —. Não teremos apenas um filho, certo?André ficou tenso por um breve momento e então respondeu.—Bem... eu não sei... será o que Alá quiser... —Samara sorriu negando.—Não consigo ganhar de você... sempre tem uma resposta para tudo... —ela ouviu a risada de André —. Eu sei que este não é o momento para pensar em trabalho... mas gostaria que me ajudasse a encontrar um CEO. Meus pais não confiam em ninguém, e eu também não... Não quero administrar uma
Alguns meses depois...André estava deitado no sofá de seu amplo quarto, observando Samara dormir profundamente, mas com a mão sobre sua pequena filha, que também dormia ao seu lado.Ele não pôde deixar de sorrir diante da imagem e, em seguida, passou a mão pelo rosto, percebendo que eram duas da manhã."Por que estava acordado a essa hora?", muito fácil de resumir.Ada, ou Adeline, assim como o nome de sua avó, acordava como um relógio programado a essa hora, e após um mês chegando ao mundo, ele já via Samara cansada o suficiente para continuar permitindo que ela vivesse esse caos sozinha.Samara não havia aceitado uma babá noturna, porque queria estar com seu bebê 24 horas por dia, algo que André ainda não conseguia entender apesar de seu cansaço, mas ele tinha que respeitar, e antes que pensasse em mais alguma coisa, o som constante chegou aos seus ouvidos, e ele se levantou imediatamente para pegar sua filha nos braços.— É melhor você não começar a gritar como uma louca... — ele
—Vamos, Samy... Eu sou o padrinho!—Eu sei, querido, eu sei... Ada não vai deixar a fita na cabeça dela...André resmungou soltando o ar, e andou a passos largos por todo o quarto para chegar até ela.—Ela não quer essa mer... —Olhou para Samara, parando —. Essa bobagem... ela não gosta dessas fitas... e você a está obrigando...Ada, com oito meses, balbuciou, estendendo os braços para o pai, e ele correu para pegá-la imediatamente.—Ela será quem vai levar as alianças... ela precisa estar bonita... —Samara objetou cruzando os braços.—Ela é bonita de qualquer jeito... além disso. Quem coloca um bebê de 8 meses para levar as alianças?—André...—São coisas sem sentido da Kamile, Samara... as pessoas realmente enlouqueceram... e o que eles esperam? Todo mundo já sabe que ela está grávida de três meses...—André! —desta vez Samara elevou o tom de voz.—Podemos ir embora agora?—Apenas... deixe-me verificar se levei tudo na mala dela...—Certo... vou descer com a Ada...Samara viu André