—Eles são velhos amigos, Samara... eu até acho que... é com Sophie que te comparei outro dia. Não acham isso uma coincidência? — André franziu a testa diante da comparação de seu avô, e nesse momento observou melhor a fisionomia e o rosto da mulher diante deles. Ele piscou várias vezes quando Sophie olhou para Samara com seus olhos verdes, que a estudaram por um bom tempo.Por que ela a olhava com tanto interesse?—Acho que precisamos ir embora... — André segurou a mão de Samara, mas Sophie pediu que esperassem.—Desculpe-me... lamento interrompê-los... De qual parte dos Estados Unidos você é? — Samara abriu a boca para responder, sem conseguir desviar o olhar dela, pois de alguma forma pareciam ter os mesmos olhos, no entanto, foi André quem interveio.—Virginia...Sophie virou-se para Michael, que dizia algo com os olhos e depois negou.—Muito prazer, senhor e senhora Walton... — Samara estendeu a mão, e neste momento Sophie detalhou a mão estendida, pegando-a rapidamente.—Um praze
Samara pensou no pior. Toda a sua mente se resumiu às revistas e aos artigos, às descrições que haviam feito do milionário, e seus gostos fora do comum vieram a assustá-la.—Não quero que me machuque... — ela expressou em voz baixa, enquanto André viu seus lábios tremerem. O homem franziu a testa e então levou os dedos para acariciar suas bochechas enquanto negava.—Não vou te fazer mal algum...—Então... Para que é essa gravata? — André sorriu para ela e depois segurou sua nuca para dar-lhe um beijo intenso.—É para suas mãos... Preciso que não reprima nada em nosso ato... mas quero que observe com detalhes tudo o que vou fazer com você... — Samara abriu os olhos enquanto dava um gole.—Mas... Por que amarrar minhas mãos?—Porque você vai querer me tirar o tempo todo, sua timidez precisa se acostumar comigo... mas será apenas por um momento, até que seu corpo queira me tocar...Samara sentiu um alívio tremendo, embora seu corpo ainda tremesse, e quando André a fez levantar, segurou s
André deu uma longa tragada em seu charuto e depois expirou o fumo, que se espalhou por todo o corpo nu de Samara, que agora descansava na cama completamente adormecida. Ele tinha tido uma dose de três sessões de sexo, suave e sutil, com sua doce Samara, uma dose que ele pensou que perderia o controle, mas se absteve até o último momento.Agora, ele apenas a observava em silêncio enquanto se deleitava com o modo como a fumaça que soltava em direção ao seu corpo se espalhava por ela. Era o corpo dele agora, dele para dar vazão a tudo o que sua mente maquinava. Ele deu um gole e massageou sua têmpora quando sentiu novamente a pulsão de seu membro.—Vai... vai... — ele ficou intrigado com todas essas novas sensações e porque nunca imaginou que essa inocência pudesse interessá-lo mais do que qualquer outra coisa. Como ela pareceria quando ele a penetrasse com força? Ou como seria quando a colocasse de costas e a instigasse a se mover sobre ele?Diabos! Ter experimentado Samara apenas aume
—Não me importa, Connor, espero ouvir sobre esse maldito quando voltar para Nova York... é só isso... — Samara piscou várias vezes, acostumando-se à luz do dia. Nesse momento, ela observava as costas nuas de André e também notou quando ele encerrou a chamada e digitou em seu telefone, passando a mão pelo cabelo para colocá-lo no lugar e afastá-lo da testa.Eles chegaram ontem à noite ao Havaí, e o que Samara esperava era um hotel de luxo, pessoas ao redor e uma recepção como agora sabia que André recebia em todos os lugares.Mas não foi assim.Após o avião, pegaram um helicóptero para um resort afastado dos hotéis e da cidade do Havaí, e agora estavam em um pântano do outro lado da ilha, em uma casa de frente para a praia.É claro que havia pessoas que vinham atendê-los durante alguns horários, isso é o que ela se lembrava da noite passada, quando tentou comer algo do que trouxeram para eles, mas não conseguiu tocar em nada da comida.Samara se mexeu nas cobertas e imediatamente senti
Ambos chegaram à casa de praia escorrendo água pelo chão de madeira, enquanto André fazia Samara cair na cama e abria suas pernas no momento.A sessão na praia tinha sido deliciosa, mas desconfortável e escorregadia.Agora ele nem sabia como havia conseguido se controlar para sair dela justamente quando estava prestes a terminar, e quando Samara o beijou sem aviso, todo o seu líquido se projetou sem ter controle absoluto da situação.Sentia-se frustrado, mas o pôr do sol, as velas acesas e a escuridão que envolvia o lugar conspiraram para dar vazão ao seu desejo extremo por essa mulher que ele ainda não entendia completamente.Ele também não conseguia entender por que esse desejo, que o consumia por dentro, não diminuía rapidamente; deveria diminuir cada vez que a possuísse, mas, até agora, estava terrivelmente confuso, assim como quando observava esse olhar que, de repente, mudava tudo e suas próprias regras.E o pior de tudo é que ela estava ali, sempre pronta para ele."Do que essa
—Nunca vou esquecer o Havaí... —Samara encostou o ombro em André enquanto o carro seguia em direção ao aeroporto, e o milionário estava perdido em seus pensamentos. Ele assentiu levemente para ela, um pouco sério, e então dirigiu seu olhar para a janela. Ele também não iria esquecer o Havaí, e a confusão que sentia profundamente confirmava isso a cada segundo.Eles embarcaram no avião alguns minutos depois, e sentaram juntos desta vez. No entanto, André queria chegar logo a Nova York, porque certamente essa separação entre Samara, o trabalho e ele iria clarificar seus pensamentos.—André? —sua cabeça virou quando ele viu uma revista em suas mãos—. O que acha de fazer algo em Nova York? Sua testa franziu diante da confusão.—Fazer algo? —ela assentiu, deixando a revista de lado.—Sim... quero dizer, trabalhar em alguma coisa... Concluí o ensino fundamental e médio, mas... tenho trabalhado a vida toda.O milionário apertou a mandíbula.—E... o que você quer fazer?Samara mordeu o lábio,
O café da manhã transcorreu tranquilamente; até André estava mais silencioso do que o habitual. Samara o olhava com curiosidade, pois na noite anterior ele não tinha retornado ao quarto depois que ela foi dormir.— Você estará na empresa hoje? — perguntou o avô de André. Ele levantou os olhos e afastou os pensamentos que o atormentavam quando o avô perguntou.Ele assentiu sem olhar para Samara.— O dia todo. Tenho muito trabalho acumulado devido às viagens e... ao casamento. Não voltarei até a noite.Pierre afirmou olhando para Samara e depois sorriu para ela.— Bem, por aqui também teremos ocupações...André notou a mão do avô sobre a de Samara e depois observou o sorriso que ela deu olhando para o avô com encanto.— Vocês vão às compras? — perguntou automaticamente, mas o avô negou.— Para sua sorte, Samara é uma mulher trabalhadora. Ontem conversamos sobre os projetos de caridade, e eu adoraria envolvê-la...— Se você concordar — interveio Samara, e até este momento foi impossível
— Contate-a... — Kamile assentiu à ordem dele.— Oferecemos dinheiro a ela?— Uma mulher como ela aceitará... que ela se retrate do que publicou e peça desculpas publicamente... — André concluiu e então tirou o paletó, deixando o charuto não aceso em seu cinzeiro pessoal. — Agora, prepare as reuniões e encaminhe as chamadas importantes...— Certo, estarei lá fora... — Kamile recolheu suas pastas, lançou um olhar para Connor e saiu do escritório.Ele pôde ver André abrindo seu laptop e, sem hesitar, começou a trabalhar como se fosse uma máquina.— Estarei lá fora também... — André nem mesmo acenou para a informação dele, mas quando o viu sair, parou de digitar com os dedos e depois se recostou na cadeira.Precisava fazer alguma coisa, e ele já sabia muito bem o que era...— Vamos para o mesmo prédio Roussel? — Samara perguntou quando Laurent a levava, junto com o avô, em uma direção após o café da manhã.— Não, querida, este é um prédio diferente. A maior fundação dos Estados Unidos, "