Ambos chegaram à casa de praia escorrendo água pelo chão de madeira, enquanto André fazia Samara cair na cama e abria suas pernas no momento.A sessão na praia tinha sido deliciosa, mas desconfortável e escorregadia.Agora ele nem sabia como havia conseguido se controlar para sair dela justamente quando estava prestes a terminar, e quando Samara o beijou sem aviso, todo o seu líquido se projetou sem ter controle absoluto da situação.Sentia-se frustrado, mas o pôr do sol, as velas acesas e a escuridão que envolvia o lugar conspiraram para dar vazão ao seu desejo extremo por essa mulher que ele ainda não entendia completamente.Ele também não conseguia entender por que esse desejo, que o consumia por dentro, não diminuía rapidamente; deveria diminuir cada vez que a possuísse, mas, até agora, estava terrivelmente confuso, assim como quando observava esse olhar que, de repente, mudava tudo e suas próprias regras.E o pior de tudo é que ela estava ali, sempre pronta para ele."Do que essa
—Nunca vou esquecer o Havaí... —Samara encostou o ombro em André enquanto o carro seguia em direção ao aeroporto, e o milionário estava perdido em seus pensamentos. Ele assentiu levemente para ela, um pouco sério, e então dirigiu seu olhar para a janela. Ele também não iria esquecer o Havaí, e a confusão que sentia profundamente confirmava isso a cada segundo.Eles embarcaram no avião alguns minutos depois, e sentaram juntos desta vez. No entanto, André queria chegar logo a Nova York, porque certamente essa separação entre Samara, o trabalho e ele iria clarificar seus pensamentos.—André? —sua cabeça virou quando ele viu uma revista em suas mãos—. O que acha de fazer algo em Nova York? Sua testa franziu diante da confusão.—Fazer algo? —ela assentiu, deixando a revista de lado.—Sim... quero dizer, trabalhar em alguma coisa... Concluí o ensino fundamental e médio, mas... tenho trabalhado a vida toda.O milionário apertou a mandíbula.—E... o que você quer fazer?Samara mordeu o lábio,
O café da manhã transcorreu tranquilamente; até André estava mais silencioso do que o habitual. Samara o olhava com curiosidade, pois na noite anterior ele não tinha retornado ao quarto depois que ela foi dormir.— Você estará na empresa hoje? — perguntou o avô de André. Ele levantou os olhos e afastou os pensamentos que o atormentavam quando o avô perguntou.Ele assentiu sem olhar para Samara.— O dia todo. Tenho muito trabalho acumulado devido às viagens e... ao casamento. Não voltarei até a noite.Pierre afirmou olhando para Samara e depois sorriu para ela.— Bem, por aqui também teremos ocupações...André notou a mão do avô sobre a de Samara e depois observou o sorriso que ela deu olhando para o avô com encanto.— Vocês vão às compras? — perguntou automaticamente, mas o avô negou.— Para sua sorte, Samara é uma mulher trabalhadora. Ontem conversamos sobre os projetos de caridade, e eu adoraria envolvê-la...— Se você concordar — interveio Samara, e até este momento foi impossível
— Contate-a... — Kamile assentiu à ordem dele.— Oferecemos dinheiro a ela?— Uma mulher como ela aceitará... que ela se retrate do que publicou e peça desculpas publicamente... — André concluiu e então tirou o paletó, deixando o charuto não aceso em seu cinzeiro pessoal. — Agora, prepare as reuniões e encaminhe as chamadas importantes...— Certo, estarei lá fora... — Kamile recolheu suas pastas, lançou um olhar para Connor e saiu do escritório.Ele pôde ver André abrindo seu laptop e, sem hesitar, começou a trabalhar como se fosse uma máquina.— Estarei lá fora também... — André nem mesmo acenou para a informação dele, mas quando o viu sair, parou de digitar com os dedos e depois se recostou na cadeira.Precisava fazer alguma coisa, e ele já sabia muito bem o que era...— Vamos para o mesmo prédio Roussel? — Samara perguntou quando Laurent a levava, junto com o avô, em uma direção após o café da manhã.— Não, querida, este é um prédio diferente. A maior fundação dos Estados Unidos, "
—Bom... agora estamos sozinhas... vou te colocar a par das coisas... — Samara sentiu a adrenalina correr quando Sophie sorriu para explicar a seguir. O avô e aquele homem chamado Iván, as deixaram sozinhas a pedido de Sophie. Ela explicou que era necessário dar uma palestra geral a Samara sobre a fundação que ela presidia, e então daria um tour por todo o prédio e pela empresa inteira, apresentando-a a todos que faziam parte deste edifício. Seria um dia longo como o avô previra, mas Samara estava tão entusiasmada que só queria que o tempo passasse devagar.— Por respeito a Pierre e pelo carinho especial que tenho por ele, gostaria, se estiver disposta, que trabalhasse lado a lado comigo... — Os olhos de Samara brilharam quando a mulher continuou. — Não sei se imagina, mas não é fácil encontrar pessoas de confiança como ele, ou com quem se possa trabalhar tranquilamente. Neste meio, há muita corrupção, e gente que não deseja ajudar em nada, apesar do lema da empresa e do que isso signi
André olhou pela décima vez a mensagem de Samara quando eram sete da noite. "Estou com saudades." Apertou seu celular e depois o jogou na mesa. Não ia cair no jogo doce e envolvente dela. E embora tenha querido saber do avô durante o dia, se forçou a não ligar, para se isolar de Samara tanto quanto pudesse.— O motorista pergunta se você quer ir para casa agora? — Connor entrou perguntando, mas André negou.— Diga a ele para ir embora, pegaremos um carro no estacionamento para irmos a outro lugar...— Que outro lugar? — perguntou Connor tenso, mas foi fácil entender a que lugar, quando André o encarou.Não ia mais se intrometer em suas decisões, então assentiu e colocou o celular na orelha para dar a ordem ao motorista e fazê-lo sair imediatamente.Uma hora depois, estavam saindo do prédio Roussel, e foi o próprio Connor que se colocou ao volante quando André passou um endereço, de um lugar escondido dos olhos do público.O celular vibrou em sua mão, e na tela estava o nome "Samara" p
— Edifício United Way, agora mesmo... — Connor conseguiu entrar no carro enquanto o motor já estava ligado, enquanto o joelho de André não parava de vibrar, e sua mão apertava a alça de apoio.— O que você vai fazer? — o rosto de André virou na direção dele, e ele mostrou um sorriso sinistro.Silenciosamente, André pegou o telefone antes de responder a Connor.— Laurent? Você levou a Samara e meu avô para o Edifício United Way esta manhã?— Apenas a sua esposa, senhor... o senhor Pierre a acompanhou até a empresa e voltou, disse que precisava fazer outras coisas...— Droga! — André bateu no assento e sem dizer uma única palavra, virou-se para Connor.— Vou fazer uma visita... à minha querida esposa... — As palavras eram apertadas, e pela agitação da respiração, Connor soube que havia certo descontrole em André, isso, somado ao fato de que ele tinha deixado um negócio de muitos milhões para ir atrás de Samara. Ele nem sabia o que pensar. Definitivamente, algo muito estranho estava acon
Samara cobriu a própria boca quando André entrou nela com urgência. Seus sons ficaram abafados em sua palma, enquanto sentia suas peles nuas se atritarem de maneira avassaladora. Mas de repente, André retirou a palma e colou a boca na dela, falando-lhe lentamente sem parar na ação.— Não se segure... geme para mim... —Os olhos de Samara foram aos dele, mas ela não percebeu arrependimento ou vergonha pelo que estava fazendo. André literalmente estava fazendo amor com ela no escritório de Sophie, justo quando Ivan e ela própria estavam do lado de fora esperando que terminassem de "conversar".— André... —o milionário mordeu sua boca diante da reclamação dela e depois desceu para o pescoço, sugando um pedaço de sua pele.Quando ouviu um gemido de Samara, soube que precisava parar de sugar, e quando se afastou, pôde notar que deixara uma marca significativa em seu pescoço.Tudo isso o fez crescer dentro dela, e ele foi segurar sua nuca para poder acelerar o ritmo. Sentia que estava ficand