—Para onde vamos? —Perguntou Samara no banco do passageiro, enquanto André apertava sua mão e sorria para ela.—Vamos para um mirante... é o mirante Edge, uma das torres mais altas da cidade. Geralmente, está lotado de gente, mas eu reservei para nós dois... há algo que precisamos discutir antes do casamento.Samara sorriu sem ter a menor ideia de qual mirante era esse, nem do assunto que tinham que discutir.Ela sorriu para André, enquanto ele fazia o que agora era costume para ela. Dava um beijo caloroso no dorso de sua mão.Esta semana, e os dias que passaram nesta cidade barulhenta, tornaram-se um sonho para ela. Ela nem conseguia descrever tudo o que estava acontecendo em sua alma em relação a André, e tudo o que tinha a dizer era que queria estar com ele o máximo possível.Quando ele ia para o trabalho de manhã, e ela ficava com sua amiga da universidade, Kamile, eles conversavam por mensagens de texto durante o dia, e à noite, o milionário sempre tinha um plano para ela.Sempre
—Se você continuar me olhando desse jeito, não chegará pura à sua noite de núpcias, eu juro... —Samara piscou, reprimindo um sorriso, e então limpou a garganta.—Eu quero responder à sua pergunta.—Não esqueci, apenas estou te dando tempo. Então, por que o silêncio?—É porque novamente estou com medo...André respirou fundo e, em seguida, fez um gesto com a mão para que alguém viesse.Samara se acomodou ao lado dele no sofá, e embora André tenha se incomodado ao vê-la sair de suas pernas, ficou esperando que trouxessem um vinho para eles.Dessa vez, Samara não contestou, e antes mesmo de ele mesmo servir uma taça, ela levou a boca ao gargalo da garrafa e deu um gole para experimentar.—Está perfeito...Todos os modos dele simplesmente desarmavam Samara, e embora ela nunca tivesse usado a palavra nem mesmo em seus pensamentos, era impossível negar que André era extremamente sexy. Ele conseguia mexer com fios que ela jamais pensou que existissem.Não despertava apenas sua parte sexual,
—Isso não deveria ser permitido... —Samara virou-se para Pierre, que estava sentado à sua frente, olhando-a com encanto. Ela ofereceu um sorriso sincero e depois voltou os olhos para o espelho para ver como todo o seu vestido se ajustava ao seu corpo esguio. Seus olhos estavam nublados pela emoção. Ela se sentia fora deste mundo, com certeza, enquanto os nervos em seu estômago estavam à beira, pois faltavam apenas dois dias para o casamento. Seu vestido branco tinha muitas camadas que se estendiam além de sua cintura, mas o design feito para ela era verdadeiramente uma obra de arte para admirar. Sob tudo, havia um delicado forro de seda que se ajustava sutilmente à sua pele para que o atrito das camadas não irritasse seu corpo, e em seu peito, havia um estilo de pedraria que se estendia até suas mangas, juntamente com renda elaborada e estilizada. Ela também tinha um decote nas costas, e, de acordo com seu estilista, ela deveria complementar o design com um laço de noiva em seu c
—Você me chamou? —Connor chegou a um escritório privado que André tinha em casa, era uma da manhã. O segurança percebeu que André estava enchendo seu copo novamente, e pela garrafa quase vazia, deduziu que ele estava bebendo há bastante tempo. Também era notável que todo o escritório no andar de baixo estava cheio de fumaça. —Connor... estou a horas de me casar... —a língua de André estava um pouco enrolada, mas Connor jurava que nunca o ouvira falar com tanta seriedade. Neste momento, ele não estava sorrindo, nem tinha o olhar malicioso. Então Connor decidiu se servir de uma bebida também e sentar à frente dele, esperando para saber o que ele tinha a dizer. —Eu sei... você também me deu um convite que dizia "Connor e Kamile". Nesse momento, André soltou uma risada ampla e depois deu uma tragada em seu charuto para negar. —Realmente sou um idiota, não precisa me dizer, mas não pode negar que foi original, a cara da Kamile dizia que queria me matar... mas sério, Connor, por que você
Samara iniciou sua caminhada ao lado de Pierre, que segurava sua mão como se quisesse protegê-la do mundo, enquanto ela erguia a cabeça, sem véu sobre ela, segurando o buquê de lírios que Kamile havia preparado para ela.O motivo do véu fazia muito sentido agora. Antes, ele representava sua pureza e, acima de tudo, o respeito que ela tinha por Alá em sua cultura. A estilista disse a ela que não precisava de um para mostrar ao mundo sobre sua inocência, e ela estava certa. Além disso, esta era uma mudança radical que ela estava fazendo em sua vida, e ela se contentava em que Alá conhecesse seu coração.Ela desviava ocasionalmente o olhar para os lados, só conseguindo notar os olhos incisivos de todas as pessoas nela. E justo quando estava prestes a chegar ao lugar ao lado de André, percebeu que, à direita, nas duas primeiras fileiras, estavam aquelas pessoas que André havia contratado para se passarem como sua família.Ela ficou impressionada ao ver dois crianças, de aproximadamente 8
—Eles são velhos amigos, Samara... eu até acho que... é com Sophie que te comparei outro dia. Não acham isso uma coincidência? — André franziu a testa diante da comparação de seu avô, e nesse momento observou melhor a fisionomia e o rosto da mulher diante deles. Ele piscou várias vezes quando Sophie olhou para Samara com seus olhos verdes, que a estudaram por um bom tempo.Por que ela a olhava com tanto interesse?—Acho que precisamos ir embora... — André segurou a mão de Samara, mas Sophie pediu que esperassem.—Desculpe-me... lamento interrompê-los... De qual parte dos Estados Unidos você é? — Samara abriu a boca para responder, sem conseguir desviar o olhar dela, pois de alguma forma pareciam ter os mesmos olhos, no entanto, foi André quem interveio.—Virginia...Sophie virou-se para Michael, que dizia algo com os olhos e depois negou.—Muito prazer, senhor e senhora Walton... — Samara estendeu a mão, e neste momento Sophie detalhou a mão estendida, pegando-a rapidamente.—Um praze
Samara pensou no pior. Toda a sua mente se resumiu às revistas e aos artigos, às descrições que haviam feito do milionário, e seus gostos fora do comum vieram a assustá-la.—Não quero que me machuque... — ela expressou em voz baixa, enquanto André viu seus lábios tremerem. O homem franziu a testa e então levou os dedos para acariciar suas bochechas enquanto negava.—Não vou te fazer mal algum...—Então... Para que é essa gravata? — André sorriu para ela e depois segurou sua nuca para dar-lhe um beijo intenso.—É para suas mãos... Preciso que não reprima nada em nosso ato... mas quero que observe com detalhes tudo o que vou fazer com você... — Samara abriu os olhos enquanto dava um gole.—Mas... Por que amarrar minhas mãos?—Porque você vai querer me tirar o tempo todo, sua timidez precisa se acostumar comigo... mas será apenas por um momento, até que seu corpo queira me tocar...Samara sentiu um alívio tremendo, embora seu corpo ainda tremesse, e quando André a fez levantar, segurou s
André deu uma longa tragada em seu charuto e depois expirou o fumo, que se espalhou por todo o corpo nu de Samara, que agora descansava na cama completamente adormecida. Ele tinha tido uma dose de três sessões de sexo, suave e sutil, com sua doce Samara, uma dose que ele pensou que perderia o controle, mas se absteve até o último momento.Agora, ele apenas a observava em silêncio enquanto se deleitava com o modo como a fumaça que soltava em direção ao seu corpo se espalhava por ela. Era o corpo dele agora, dele para dar vazão a tudo o que sua mente maquinava. Ele deu um gole e massageou sua têmpora quando sentiu novamente a pulsão de seu membro.—Vai... vai... — ele ficou intrigado com todas essas novas sensações e porque nunca imaginou que essa inocência pudesse interessá-lo mais do que qualquer outra coisa. Como ela pareceria quando ele a penetrasse com força? Ou como seria quando a colocasse de costas e a instigasse a se mover sobre ele?Diabos! Ter experimentado Samara apenas aume