— Qual é gente, vocês sabem muito bem que essas coisas não se apagam, só precisa saber onde e como procurar. — Ela falou como se todos soubessem dessa informação, sendo que a nerd da computação é ela
— Aposto que minha super-mega-hiper-nerd e genial amiga sabe um jeitinho de encontrar esse vilão.
— Não disse que seria fácil e não sou tudo isso Lena, mas essas coisas sempre deixam rastros. A pessoa pensa que apaga tudo, muitos vão e ainda apagam o backup pensando que resolveu tudo, mas sempre tem o backup do backup, claro que dá mais um tantinho de trabalho, mas impossível não é não.
— O técnico do meu chefe de segurança disse mais ou menos isso, meu técnico também está procurando.
— Seu técnico não é um dos que sabia o código e tudo mais? — Vick arqueia uma sobrancelha para mim e quero rir de sua carinha e, ao mesmo tempo, beijá-la.
Saudades dessa boca!
— Sim. Ele e a Abigail a vice-presidente da Snow.tec.
— Não seria melhor deixar eles de fora? Digo, não completamente, mas até saber exatamente com quem está lidando, querendo ou não eles sabem que os nomes deles estão na reta.
Ela levanta-se indo até sua bolsa e vem de lá com um notebook sentando-se no chão, coloca seu notebook na mesa de centro enquanto coloca uma das almofadas em suas pernas cruzando-as deixando seus saltos de lado.
— Posso?
— Do que você precisa? Não sei se você conseguirá, mas veremos.
— Tenha um pouco de fé em mim, Snow. E eu só preciso da sua autorização. — Diz me olhando e confirmo com a cabeça sentando-me no sofá ao seu lado.
— Você tem.
— Vai lá MacGyver, arrebenta! — Zomba Rainer e Vick apenas sorri para ele.
— MacGyver não é um hacker, é um cara inteligente que sabe transformar qualquer coisa em algo que esteja precisando.
Enquanto ela vai falando seus dedos já vão mexendo em cima das teclas abrindo e fechando janelas que nem consigo ter tempo de ler.
— Não sabia que era um hacker. — Diz Raiff e Vick abre um sorrisinho para ele. Um sorriso que esconde muita coisa.
— Digamos que meu conhecimento em informática é amplo. Meu pai é detetive, esqueceu? Se ele me pega hackeando alguém ele me esfola viva, a não ser que seja uma questão de segurança, aí ele até tolera. Mas quase ninguém sabe desse meu lado obscuro. — Diz e olha de relance para Lena ainda com seus dedos trabalhando.
— Ajudarei a Dadi com o jantar. — Diz minha mãe levantando-se e seguindo para a cozinha.
Pego mais uma cerveja e dessa vez até o Raiff aceita beber também, ficamos todos sentados e aproveito para falar sobre a segurança extra que todos vão precisar.
— Com esse acontecimento vou alocar mais seguranças para vocês, não dá para andarem sem uma proteção.
— Como assim? Está dizendo que terei um cão de guarda na minha cola?
— Sim Lena. Exatamente isso.
— Mais Peter!
— Lena, essa pessoa invadiu a minha empresa, um dos lugares mais seguros que conheço, acha mesmo que ele ou eles, não podem ir atrás de um de vocês visando conseguir sabe o que quer de mim?
— E, porque viria atrás de mim?
— Porque as pessoas são sequestradas Lena?
— É um saco Peter, andar com um paredão desses em minha cola é um porre.
— Terá que se acostumar Lena.
— Nós também Peter? A Lena entendo, ela é mulher e não sabe se defender, mas…
— Você já era para ter sua própria segurança Rainer. É um advogado, vive defendendo ou acusando pessoas más. Nunca teve medo de nenhum deles acertar uma bala na sua cabeça na saída do fórum?
— Recebo algumas ameaças, algumas até assustadoras, mas não deixarei de fazer meu trabalho por causa disso.
— Não é deixar de fazer seu trabalho, trata-se da sua segurança.
— Com medo de me perder, maninho?
— Vá à merda Rainer, o assunto é sério.
— Seu irmão tem razão Rainer. E que história é essa de ameaça que você nunca me falou?
— Relaxa velho, está tudo sob controle, Peter que é um exagerado.
— Exagerado ou não, todos vocês terão sim segurança 24/7. Dereck está vendo os detalhes e assim que ele me trouxe a ficha de todos eles, e eu fizer as verificações, os enviarei a vocês.
— Por mim tudo bem.
— Você é muito compreensível Raiff, nem parece ser meu irmão!
— Eu só não insistirei com algo que sei que não dará em nada. E se Peter e seu chefe de segurança acreditam que estamos correndo riscos de alguma maneira, eu prefiro alguém protegendo minha retaguarda. Só temos uma vida Rainer.
Lena e Rainer continuam resmungando sobre não querer e o porquê de não querer um “cão de guarda” como eles dizem e meu pai acaba se metendo entre eles, mandando os dois se calarem.
— Pausa para a janta, meninos, depois vocês voltam para essa discussão. — Diz minha mãe.
— Vick, vamos jantar, depois você volta para fazer isso aí.
— Não posso parar agora Lena, podem ir, eu continuarei isso aqui.
— Você precisa jantar. — Toco em seu ombro e sinto seu corpo estremecer.
Também estou com saudades baby!
— Depois. — Ela desvia o seu olhar por um segundo da tela e me olha com seu rosto corando, mas logo volta sua atenção para o que está fazendo.
Todos se levantam e seguem para a sala de jantar deixando-me sozinho com Vicktória, aproveito e deslizo para o chão sentando-me ao seu lado, tirando uma mecha de seu cabelo colocando-o atrás de sua orelha.
— Obrigado por estar aqui. Mesmo acreditando que você estaria mais segura se estivesse em Chicago.
Ela para seus dedos por um momento me olha e pisca seus olhinhos azuis como se estivesse ajustando sua visão.
— Não há outro lugar em que eu gostaria mais de estar.
Sem resistir seguro seu queixo e me aproximo de sua boca beijando seus doces lábios. Sua mão vem até meus cabelos segurando-os e puxando-os fazendo-me gemer e só paramos quando estamos sem conseguir respirar.
Mordo seu lábio inferior chupando-o, quando solto sorrio deixando um beijo em seu nariz.
— Linda!
— Preciso fazer isso aqui Peter, você está me distraindo.
— Estou é?
— Você sabe que sim.
— Não quer mesmo comer?
— Como depois.
— Então deixarei você fazer sua mágica e peço para Dadi guardar seu prato.
— Obrigada!
— Volto já, não saía daí.
— Não vou a lugar nenhum.
Peter Snow— Peter filho, você acha mesmo que possamos está em perigo?— Sim mãe. Creio que até Vicktória possa estar.— Você viu a foto que saiu na mídia de vocês dois?— Mal tive tempo para comer hoje Lena. — Não contarei para ela que, na verdade, eu já vi e passei um bom tempo apreciando.— Então, irmão você precisa ver. Vocês ficam tão bem juntos maninho.— Não começa Lena.— Cara, se não quer garanto que tem quem queira.Fecho meus punhos e encaro Rainer. Se ele estiver mesmo cogitando essa possibilidade, acabo com sua raça.— Que pena mano, ela não está interessada. Você não faz o tipo dela. — Fala Lena e ainda estou encarando Rainer pronto para fazê-lo voar se for preciso.
Vicktória QuinnAcordo com a claridade entrando pelas frestas da cortina, tento me espreguiçar e sinto que estou sem calça. Olho em baixo das cobertas e percebo que estou apenas vestida em minha calcinha e camiseta, e então a noite ou melhor, as últimas 24 horas vem em minha memória.A viagem para San Diego, a festa, o beijo, Peter, incêndio, Nova York, eu na sala de Peter…— Ai meu Deus!Puxo as cobertas e fico congelada embaixo das mesmas sem querer sair de lá. Quantas bobagens eu fiz?Começo a me lembrar do que estava fazendo, de Peter tirando o computador da minha frente… sua bunda…— Merda! Eu não acredito!— Em que você não acredita? — Puxo as cobertas e vejo Lena parada na porta do quarto me olhando com um sorrisinho que me diz que fiz merda.— O que aconteceu? Pelo amor de
Vicktória QuinnO almoço foi maravilhoso! Fettuccine com molho Marzano acompanhado com um delicioso vinho e de sobremesa, tiramisu.Tudo estava delicioso, comida bebida e a companhia. Pude falar com o Sr. Bruce sobre minhas pequenas descobertas e mesmo o Peter não querendo acusar ninguém sem antes ter a prova, Bruce concordou que seria melhor deixar parte das investigações em sigilo.— Não sei porque estou tão abismado de qualquer um me trair, eu já deveria estar acostumado na verdade, até esperando por isso.— Não Peter. Ninguém espera ser traído, além disso, ainda não sabemos se isso de fato foi o que aconteceu, existem muitas possibilidades e tenho certeza que o Sr. Bruce terá o maior cuidado de ver todas elas, e se, veja bem “se” de fato alguém em sua empresa tiver feito uma sujeira
Vicktória QuinnAdentramos a empresa e logo que passamos pelas grandes portas já posso observar o quanto o lugar é pomposo.Todo em mármore com detalhes em aço cromado, todo o ambiente mostra luxo, elegância e poder.Na recepção somos recebidos por duas loiras, que muito profissionalmente atende Peter que após dá meus dados para as mesmas, me entregam um crachá de visitante, assim, seguimos para as catracas em seguida os elevadores onde alguns seguranças fazem presença.— Me pergunto como a pessoa entrou aqui. Pelo que estou vendo precisamos desse crachá para passar nas catracas, temos esses armários de plantão aqui próximo aos elevadores…Entramos no mesmo e Peter aperta o número do andar de seu escritório logo em seguida enfia uma chave em algum lugar que não percebera. Olho
Peter SnowO almoço com Vicktória, Bruce e Walter foi muito produtivo. Vick é muito inteligente e cada minuto que permaneço ao seu lado fico ainda mais encantado, essa menina tem o poder de me virar do avesso e pouco a pouco em um curto espaço de tempo está tomando conta do meu sistema como se fosse uma droga. Mas no caso dela, é uma droga muito boa, posso até dizer que seja a minha cura. Minha droga milagrosa. Porém, o medo ainda existe em mim. Não consigo me livrar do mesmo.Observo ela em minha sala admirando os quadros das madonas que estão muito bem posicionados em minha parede e após acionar para que as paredes de minha sala fiquem escuras, me aproximo da mesma, pois como um ímã ela me puxa para se e não consigo frear meu corpo.Sentir seu corpo inclinando-se para o meu, me puxando para mais perto faz os pedaços do meu cora
Peter SnowVick vai sentar-se no sofá enquanto lhe sirvo uma água e então vou para minha mesa liberando assim a entrada do Philip que para na porta ao perceber que não estou sozinho.**Minha conversa com Philip foi rápida e apesar dos seus esforços — segundo ele — não conseguiu nada novo. Já a Abigail tem a mesma história. Nenhuma novidade, mas pelo menos ela conseguiu fechar um contrato que estava pendente a dias com os italianos e pelo menos isso é uma notícia boa. O bom é que ela mesma viajará para Itália para conhecer a empresa de lá, já que nesse momento eu não estou muito afim de me ausentar para lugar nenhum.— Acho que agora podemos fazer um tour pela empresa, como eu prometi. Desculpe ter deixado você esperando esse tempo todo.— Não foi ruim, gosto de esta
Peter SnowDispenso Dereck e caminho com Vick em direção ao prédio de 12 andares. O segurança libera nossa passagem e quando adentramos no elevador minha vontade é beijá-la aqui, tomá-la em meus braços, mas sei que é melhor não. Pelo menos ainda não.Ah! Meu anjo, como eu te quero! Quero aproveitar cada segundo em sua companhia.No interior do elevador o ar entre nós parece trepidar. Como se nossa atração ficasse ainda mais forte e olhando para ela vejo-a mordendo o lábio e fechando os olhos.— Anjo! Não faz isso.— Você está sentindo?— Estou — E como estou. A droga do meu descontrolado pau já começa a se animar dentro de minha calça. Que merda que essa porra agora vive fora de controle. Também, já faz mais de mês que n
Peter Snow— Como você sabe, Vick, eu sou adotado. — Ela bebe um gole de seu vinho e confirma com a cabeça. — Minha mãe morreu quando eu tinha 4 anos. Teve depressão pós parto e nunca se recuperou, isso levou ela a bebedeira e ela acabou me deixando. Eu nem me lembro mais como ela era.Tomo mais um pouco de vinho e volto a encher minha taça.— Pouco tempo depois meu doador de esperma, há quem eu chamava de pai, se casou outra vez, fazia tudo que sua mulher queria, tudo e sempre estava sem tempo para mim, até que sua esposa engravidou e não sei como… ela insistiu em irem morar em Paris, onde sua família estava que segundo ela, ia precisar deles. Eu já era um tanto rebelde, só queria a atenção daquele homem, mas eles viam minha rebeldia como falta de educação e de controle, chegando ao ponto do meu genitor m