Peter Snow
Dispenso Dereck e caminho com Vick em direção ao prédio de 12 andares. O segurança libera nossa passagem e quando adentramos no elevador minha vontade é beijá-la aqui, tomá-la em meus braços, mas sei que é melhor não. Pelo menos ainda não.
Ah! Meu anjo, como eu te quero! Quero aproveitar cada segundo em sua companhia.
No interior do elevador o ar entre nós parece trepidar. Como se nossa atração ficasse ainda mais forte e olhando para ela vejo-a mordendo o lábio e fechando os olhos.
— Anjo! Não faz isso.
— Você está sentindo?
— Estou — E como estou. A droga do meu descontrolado pau já começa a se animar dentro de minha calça. Que merda que essa porra agora vive fora de controle. Também, já faz mais de mês que n
Peter Snow— Como você sabe, Vick, eu sou adotado. — Ela bebe um gole de seu vinho e confirma com a cabeça. — Minha mãe morreu quando eu tinha 4 anos. Teve depressão pós parto e nunca se recuperou, isso levou ela a bebedeira e ela acabou me deixando. Eu nem me lembro mais como ela era.Tomo mais um pouco de vinho e volto a encher minha taça.— Pouco tempo depois meu doador de esperma, há quem eu chamava de pai, se casou outra vez, fazia tudo que sua mulher queria, tudo e sempre estava sem tempo para mim, até que sua esposa engravidou e não sei como… ela insistiu em irem morar em Paris, onde sua família estava que segundo ela, ia precisar deles. Eu já era um tanto rebelde, só queria a atenção daquele homem, mas eles viam minha rebeldia como falta de educação e de controle, chegando ao ponto do meu genitor m
Vicktória QuinnOuvir tudo que Peter já passou, ver sua fragilidade e seus medos, imaginar toda a dor e sofrimento que um pobre garotinho tenha passado doeu em mim. E que Deus me ajude para que eu nunca cruze o caminho do seu doador de esperma. Sim, doador de esperma. Porque uma pessoa que tem a coragem de negar e abandonar o seu próprio filho, uma criança de apenas 7 anos, não merece ser chamado de pai.Nunca entenderei porque as pessoas têm tanto prazer em magoar as outras. Henrique Saldanha, Renata Saldanha, Ruth Collins e Ivo Mozart que fiquem bem longe de mim. Esses já estão na minha lista negra e se cruzarem meu caminho, ou, se pensarem em se aproximar de Peter mais uma vez, vão se arrepender.Saber seu modo de vida, suas escolhas depois de tudo que passou, não me faz gostar menos dele. Se estou com ciúmes sabendo que muitas mulheres já o tiveram para si? Ah
Vicktória QuinnCumprimento as funcionárias da recepção pegando meu crachá e logo estou nos elevadores, parando em cada andar para alguém sair ou entrar e já começo a ficar impaciente. Acho que pedirei uma daquelas chaves a Peter, assim quando vier visitá-lo não serei interrompida em cada andar.Enfim, cheguei ao andar do escritório de Peter e ao me aproximar da sala de Lauren, já posso ver através das paredes de vidro, ele parado em frente às grandes janelas, olhando para fora, com as mãos enfiadas no bolso parecendo o dono do mundo.— Bom dia Lauren!— Bom dia Senhorita Quinn. Pode entrar, ele está aguardando.— Obrigada Lauren.Sigo para a porta e após dar meu primeiro passo para dentro ele vira-se para mim, dando um passo em minha direção, mas
Vicktória QuinnEle chupa com força, fazendo-me sentir uma explosão entre as minhas pernas, deixando-me ofegante. Dou um grito, agarrando os seus ombros e me segurando nele, tentando não desabar.— Você tem gosto de mel, meu anjo. Não deveria ter um gosto doce assim. Que perigo — sussurra contra a minha pele, roçando o nariz no meu colo, enquanto sorve uma inspiração audível. — E o seu cheiro é incrível, viciante, eu estou perdido. Meu anjo foi feita só para mim.Os lábios dele tornam a encontrar os meus enquanto uma das suas grandes mãos cobrem meu seio apertando-o de leve, beliscando meu mamilo, fazendo-me arquear as costas e gemer em sua boca.Querendo também senti-lo, desço minhas mãos pelo seu peito, enfiando por baixo da camisa. Tocando cada parte, sentindo sua pele morna, que cobre os se
Peter SnowVick levanta-se do sofá sentando-se em meu colo voltando a me tocar assim como estava fazendo antes que eu assumisse, ou melhor, perdesse controle, porque quando estou com ela, não consigo me controlar e a minha cabeça de baixo parece ser quem governa.— Vick!Ela vai beijando meus lábios, determinada a me enlouquecer de vez. Não consigo resistir a tê-la tão perto de mim, minhas mãos têm vontade própria e voam para sua bunda linda, durinha e empinada, tocando sua cinta liga, sua calcinha branca rendada que foi a maior causa do meu descontrole.Porra de mulher gostosa!Mordisco seu pescoço, sua orelha gemendo em seu ouvido, louco de tesão sentindo seu corpo lindo se arrepiar conforme a toco. Ela é tão sensível, cacete, eu a quero tanto.Suas
Vicktória QuinnO que acabou de acontecer aqui? Fico parada com meu rosto corando, ao olhar para o sofá onde a pouco estávamos. Perdi a noção de tudo, estava com tanta vontade de senti-lo outra vez, mesmo que sendo só uns amassos que nem liguei por estarmos em seu escritório. E que amassos! Sorrio.— Em que está pensando? — Pergunta Peter terminando de se vestir, todo arrumado e com um brilho lindo em seus olhos.— Nada não. — Tento sabendo ser em vão não responder.— Esse seu rostinho corado me diz que estava pensando sacanagem.— Peter! — Viro-me de costas — só estava pensando no que fizemos.— Estou tentando não pensar, meu anjo, ou não sairei dessa sala. Agora vire-se para mim.Meu corpo no mesmo instant
Peter SnowO dia hoje está corrido, aliás, a semana toda está devido a ter que antecipar algumas reuniões, já que desejo ainda essa semana ir até Chicago, fazer o que não mais me imaginei fazer.Vicktória chegou na minha vida, feito um tornado, virando meu mundo Preto e Branco em algo muito colorido. Sinto medo diariamente de algo acontecer e ela assim como os outros que já passaram pela minha vida abandonar-me.A vida não me ensinou a ser otimista. Mas aprendi a ser persistente. Mesmo com medo de ser mais uma vez abandonado, luto a todo momento, dizendo para mim mesmo, não desistir, acreditar, ter fé e esperar que dessa vez será diferente.Acreditar e ter fé. Aí duas coisas que não fazia há muito, mas muito tempo.Saindo da reunião encontro Dereck
Peter SnowElas entram e o olhar da minha irmã me diz tudo. Ela quer explicação. Uma explicação que não posso dar nem hoje e, nem nunca. Observo Vick, procurando nela algo que me mostre qual caminho seguir. Estou com medo, mas tudo que vejo é… Amor.Como se para acalmar meus nervos Vick caminha decididamente até mim, pegando-me de surpresa ao deixar um demorado beijo suave em meus lábios, e isso, é um sinal de que ainda estamos juntos.— Deixarei vocês conversarem, depois nos falamos Vick. Tchau! Maninho e ver se não faz merda.— Lena… — Tento repreender minha irmã e, ao mesmo tempo, acabar logo com essa interrogação que está em sua mente, mas ela se vai.Merda! Não sei o que é pior, falar agora ou deixar para depois. Mas também, o que eu ia falar? Preciso pensar