CAPÍTULO 119
FELIPE

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Eu tentei encontrar uma brecha, alguma forma de tocar o coração que um dia eu pensei que a Renata tivesse, mas parecia que, naquele momento, ela não era mais uma pessoa; era uma pedra impenetrável, fria e cheia de veneno. Minhas palavras batiam contra o muro de ódio que ela ergueu, como se toda emoção que um dia existiu tivesse sido arrancada dela.

— Renata, escuta…

Tentei, minha voz quase um sussurro, a mão ainda presa pelos capangas dela.

— Isso não vai te dar o que você quer. Isso tudo… só vai te trazer mais sofrimento.

Ela riu, aquele riso seco que reverberava com ironia.

— Sofrimento? Sofrimento é o que você me deu, Felipe. Você e essa… essa vadia.

Ela apontou pra Marina com desprezo, e eu senti minha raiva crescer.

— Por quanto tempo você acha que eu aguentei ver vocês juntos? Quantas vezes eu tive que ver vocês de mãos dadas em eventos, expondo um amor às custas do meu sofrimento? Como se eu fosse um lixo? Como se a minha dor fosse nada?

— M
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