CAPÍTULO 122

Senti a frieza do metal pressionada contra minha pele, acompanhada de um arrepio que corria por toda a espinha.

Aquela era a linha entre a vida e a morte, e eu estava ali, à beira do abismo, com Renata prestes a decidir o meu destino.

Ela segurava a escuta entre os dedos, o rosto contorcido de ódio e incredulidade.

Quando seus olhos se levantaram para me encarar, seu olhar era um abismo de fúria. Eu senti o mundo inteiro congelar ao redor.

— Você chamou a polícia, sua vagabunda?

A voz dela era um sussurro cortante, mas não havia dúvida do ódio que vibrava em cada palavra. — Eu te avisei! Eu disse que era pra vir sozinha, que era pra ficar quieta.

Ela levantou a arma e a apontou diretamente para a minha cabeça. A ponta brilhante refletia a luz fraca, e eu senti meu coração disparar. Mantive o olhar fixo no dela, mesmo que meu corpo tremesse por dentro. Eu sabia que, para a polícia, cada segundo contava, e precisava ganhar tempo de qualquer maneira.

— E você acha que esses dois capan
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