AndrewLia está estranha, a forma em que está agindo está levantando o meu alerta e até penso que ela esteja temendo que eu a encoste por estar com medo ou temerosa do ato sexual, sei que muitas mulheres tem esse receio, e penso que seja por isso que ela aparenta tanto nervosismo.— Não beba demais! — ela diz tirando a taça da minha mão antes de eu beber o vinho, sorrio por ela ter demonstrado essa audácia, estava precisando que ela mostrasse algo que não fosse medo.— Você não me manda! — falo a ela esperando que ela retruque, ela olhou-me com desdém.— Entendi, senhor Hernandez. — ela provoca, me sinto importante com esse senhor, mas não é assim que uma esposa deve chamar o seu marido.— Não me chame de senhor, não é minha empregada nem nenhuma subordinada minha. — repreendo ela encarando seus olhos.— Não sou sua empregada… a tá então sou sua escrava, havia me esquecido disso. — ela tinha que ter aberto a boca? Não podia ficar calada?— O que pretende, me irritar? Não é uma boa ide
Percebi que ela ainda estava bastante pensativa, então preferi lhe dar espaço, ela já me jogou um o balde de água fria mesmo, agora só quero deitar e descansar e quem sabe amanha conseguir que ela assine e realmente seja minha esposa.— Te darei um tempo para pensar. Boa noite, Lia. — me levantei e dei um beijo em sua testa demonstrando que tenho respeito por ela e pelo que ela quer, ela ficou no mesmo lugar parada como uma estátua, parece permanecer em devaneios insistentes. Não quero forçar a barra, mesmo odiando o fato dela ter tido 2 anos para me procurar e falar o que bem-quisesse, mas também não sou homem de ficar insistindo, então por hoje decidi que dormirei em outro quarto para que ela pense, se bem que acredito que ela não tenha muito o que pensar.Me levantei deixando os papéis com ela para que ela pudesse ler com atenção tudo que há ali. Mas antes que eu saísse do quarto, ela veio até a porta e a fechou.— Preciso te contar a verdade! — ela diz me fazendo interessar bastan
— Porr@! — levantou-se de imediato. — Que merda é essa que se ta falando, quem… quem é? — me neguei incrédula com sua reação, seus olhos mostravam que sua raiva estava presente não só em sua voz, mas eu jamais iria falar ou citar o nome do Miguel sabendo que meu marido pode ir atrás dele e matá-lo, isso se ele ainda estiver vivo. Temi e me lembrei do que meu avô me disse, "cuidado garota, se Andrew souber do seu namoradinho ele virará pó em instantes, não banque a apaixonada e nem o deixe saber sobre o namoradinho, na certa ele será um homem morto," temi naquele momento, como a disse antes, não aguento muita pressão e meus olhos lacrimejaram. Pisquei várias vezes enquanto Andrew olhava firme em meus olhos. — Responda, Lia! — Sua voz saiu ríspida e altiva.— Por favor me ouça. — me aproximo com as mãos estendidas em seu peito, mas ele pegou bruscamente em meu pescoço e imaginei que iria me enforcar, senti um tranco em meu corpo que se chocou com a parede.— Você não deveria ter deixado
LiaEu pensei em argumentar, mas vi o quanto Andrew parecia mal com tudo que falei, só não sei porque ele parece tão revoltado, está bem que ele não esperava e eu já era sua noiva quando tudo isso aconteceu, mas ele parece revoltado demais para quem aceitou isso tudo somente por negócios.Eu estava apavorada e em minha cabeça imaginava que se ele me levasse dali para casa do meu avô essa seria a minha última noite de vida a que tenho certeza que meu avô não deixará passar, eu preciso que ele me ouça, e agora eu preciso que ele me deixe ficar, pelo menos para cumprir esse contrato que agora encaro como minha salvação.Estava de cabeça baixa quando ele jogou minhas tralhas que não dá para chamar de roupas em cima da cama.— Pegue suas coisas… — ouvi sua voz dolorosamente, eu não conseguia pensar em mais nada, só que ele iria me devolver para o meu avô e ainda falar tudo que revelei, sei que ele está no seu direito, mas penso que ele não tem noção do que meu avô fará comigo.— O que fará
— Que merda… — percebi que ele passou as mãos no rosto e nos cabelos se negando. — Put@ que pariu, isso é real! — foram com essas palavras que ele definiu o que via em minhas costas, ele passou a mão sobre as cicatrizes. — Desculpa Lia, sinto muito de verdade, mas isso é demais para mim. — ele tentou novamente sair do quarto, mas fui rápida.— Espera! — entrei em sua frente antes que ele saísse. — Por favor, por que está demonstrando tanto ressentimento se mal me conhecia? Me entenda, eu errei, e estou sendo sincera com você, não acha que eu poderia ter escondido?— NÃO CONFIO EM VOCÊ… — Ele fala com todas as palavras olhando em meus olhos, não estava mais tão revoltado, mas constato que continua ressentido. — Faça o que quiser da sua vida, quer ir viver o amor que… — antes que ele terminasse eu o cortei.— O que quero agora é cumprir o contrato. Se eu soubesse que iria me oferecer ele, eu teria pensado antes de agir como eu agi. Estou falando porque não quero mentiras, você mesmo dis
Tarde do dia seguinte…AndrewQuando sai da minha casa sai sem direção, sem saber o que faria já que meus planos com a Lia foram todos por água a baixo, eu não imaginava que ela teria coragem de fazer tudo que me contou, eu a subestimei e sim eu acreditava que ela tinha uma vida bem pacata e sem graça, mas pelo visto era bem mais agitada que eu pensava, ter um noivo, pra que isso? Ela mandou o foda-se bem antes de mim.Peguei o carro e acelerei o carro resolvendo ir para longe, um lugar que não me lembre tudo que ouvi naquele quarto, odeio ouvir música quando estou nervoso o som que se ouvia em meu carro era minha mão estapeando e esmurrando o painel do carro para amenizar a raiva que sentia. Me lembro de como ansiei para que esse casamento chegasse e agora?Dou gargalhada em pensar que eu fui o seu maior pesadelo, logo eu que nunca fiz mal a ninguém não por fazer, mas sim a quem merecia uma lição. Mas não faria mal a ela, mas mesmo sem me conhecer Lia correu de mim como o diab0 foge
Ainda deitado no sofá olhava para o celular, queria ligar em casa e saber se Lia qual foi o destino de Lia, duvido muito que ela não tenha ido embora e ainda por cima com muita raiva de mim, ela está no seu direito, por mais que as pessoas erram elas ainda querem que seus erros sejam aceitos sem se preocuparem com os sentimentos dos demais, o ser humano tem o péssimo hábito de só pensar em si próprio, não se iluda eu também não assim.O único arrependimento que tenho é de não ter oferecido a ela um lugar para que ela não tenha que voltar para a casa dos avós, ainda mais com tanto temor do seu avô, e sinto-me mal por não ter ao menos oferecido um lugar para ela ficar, penso que todos merecem ao menos um lugar digno para repousar, eu podia ter pedido ao Domingos para levá-la para um dos apartamentos de minha propriedade, ou para um lugar que ela não tivesse que lidar com o Rubens, naquele momento estava de cabeça quente e não pensei em ajudá-la pelo menos nisso, penso que agora é tarde.
Lucca parecia tão chocado quanto eu, pelo menos assim percebo que não peguei tão pesado em desistir de tudo.— Ela falou que está grávida… — sorri nervoso e descontente. — Grávida do otário do namoradinho, agora engoli essa! — falo a ele irritado, não faço a menor questão nem de mais olhar na cara da Lia, tenho raiva por eu não ter percebido antes ou pelo menos ter deixado meu irmão seguir com sua investigação sobre a vida dela.— Porr@, não acredito! Grávida!— Isso mesmo, ela casou comigo grávida de outro.— Mas… Caralh0, não tem defesa não irmão. CE MATOU ELA? — ele perguntou sério.— Claro que não, tá louco. Sai de casa e mandei ela ir embora. Fiz o óbvio. — falo a ele convicto, uma coisa que aprendi com a minha mãe é que não se faz mal a uma mulher exceto caso seja para defender a minha vida. Até hoje não precisei fazer nada contra nenhuma e espero que a lia não insista em seguir com seu avô em seus planos, temos que ser firmes no ramo que temos negócios, mas dificilmente elas tê