Ainda deitado no sofá olhava para o celular, queria ligar em casa e saber se Lia qual foi o destino de Lia, duvido muito que ela não tenha ido embora e ainda por cima com muita raiva de mim, ela está no seu direito, por mais que as pessoas erram elas ainda querem que seus erros sejam aceitos sem se preocuparem com os sentimentos dos demais, o ser humano tem o péssimo hábito de só pensar em si próprio, não se iluda eu também não assim.O único arrependimento que tenho é de não ter oferecido a ela um lugar para que ela não tenha que voltar para a casa dos avós, ainda mais com tanto temor do seu avô, e sinto-me mal por não ter ao menos oferecido um lugar para ela ficar, penso que todos merecem ao menos um lugar digno para repousar, eu podia ter pedido ao Domingos para levá-la para um dos apartamentos de minha propriedade, ou para um lugar que ela não tivesse que lidar com o Rubens, naquele momento estava de cabeça quente e não pensei em ajudá-la pelo menos nisso, penso que agora é tarde.
Lucca parecia tão chocado quanto eu, pelo menos assim percebo que não peguei tão pesado em desistir de tudo.— Ela falou que está grávida… — sorri nervoso e descontente. — Grávida do otário do namoradinho, agora engoli essa! — falo a ele irritado, não faço a menor questão nem de mais olhar na cara da Lia, tenho raiva por eu não ter percebido antes ou pelo menos ter deixado meu irmão seguir com sua investigação sobre a vida dela.— Porr@, não acredito! Grávida!— Isso mesmo, ela casou comigo grávida de outro.— Mas… Caralh0, não tem defesa não irmão. CE MATOU ELA? — ele perguntou sério.— Claro que não, tá louco. Sai de casa e mandei ela ir embora. Fiz o óbvio. — falo a ele convicto, uma coisa que aprendi com a minha mãe é que não se faz mal a uma mulher exceto caso seja para defender a minha vida. Até hoje não precisei fazer nada contra nenhuma e espero que a lia não insista em seguir com seu avô em seus planos, temos que ser firmes no ramo que temos negócios, mas dificilmente elas tê
MiguelNão sei a quantos dias não vejo a luz do sol, estou cansado disso, quero voltar para casa, voltar para minha família e para meu quarto luxuoso e saber onde Lia foi parar, esse lugar é odioso e cheira pobreza pura.Sei que é um lugar bem afastado da minha cidade.Estou cansado de estar em um lugar sem saber o motivo de estar aqui mofando como as paredes mais um pouco estou pior que estas.RELEMBRANDO O OCORRIDO…Após passar o dia na casa dos meus pais comendo e bebendo do melhor voltei para a casa que estava vivendo com Lia, a 3 dias antes de ser sequestrado tinha a mesma rotina, tive que inventar uma desculpa para Lia dizendo que havia encontrado um trabalho para nos dar uma vida melhor, trabalho esse que nunca existiu, amo a Lia, mas não aguentava mais ficar naquele casebre na escassez que estávamos, mal tínhamos o que comer, fiz isso por mim e para dar o melhor a ela. Recorri ao meu pai, lhe pedi para que ele me ajudasse com dinheiro e eu voltava para casa todos os dias, mas
O Sr. Rubens me mandou tomar banho, me deu roupas dignas e comida decente, após comermos em um restaurante ele me levou para casa, chegando lá inventamos aos meus pais que eu estava em cativeiro, falei que consegui fugir e o senhor Rubens havia me achado na rua, meus pais ficaram desconfiados já que não houve nenhum pedido de resgate nem nada, mas era muita saudade para eles quererem detalhes de tudo. Após um tempo no abraço dos meus pais, eles agradeceram bastante o avô da Lia que estava com um sorriso na face.— Obrigado, muito obrigado por ter trazido meu menino de volta, eu estava tão apavorada com medo de perdê-lo. — minha mãe me deu vários beijos, ela estava apavorada.— Temos que avisar ao investigador que foi encontrado.— Os senhores não acreditam, ele é avô da Lia, ele me salvou. — Falo aos meus pais já que eles não sabiam quem era o senhor Nunes.— Soube que a sua neta se casou estranhamente com Andrew Hernandez. Meus pêsames, não sabe o quanto casou mal sua neta. — minha m
AndrewApós uma longa conversa com Lucca arrumei-me para ir até o hotel onde está o Sr. e a Sra. Barros, não estou com pressa, já que ainda é cedo, e vou te dizer estou odiando não ter nada a fazer, tenho sim muito trabalho na empresa que poderia ir para casa pegar o notebook e trabalhar o final de semana inteiro, mas tem um grande problema, tudo que eu faço quando estou pensando demais dá errado, até mesmo a comida que cozinhei a que queria algo diferente deixei queimar, e olha que costumo ser bem disciplinado na cozinha, é o meu, passatempo quando estou em casa, nisso eu me garanto, minha mãe adora meu Nhoque de batata, e olha que ela é uma cozinheira de mão-cheia, esse talento na cozinha herdei dela, já paixão por armas e a mira certeira herdei do meu pai.Nunca fui cara de ir a baladas todas as noites, raramente ia a não ser por conta da insistência da Ludi, nem quando mais jovem fazia isto, sou mais tranquilo e a maioria das vezes que ia em baladas também era para acompanhar Lucc
— Olá prazer Vitória, bem-vinda, está gostando de Joinville?— Muito bom, é linda e atraente, muitas pessoas interessantes, penso não querer mais embora. — ela fala sorridente e olha para Iara que iria dizer algo. — Não me disse que o seu chefe era tão novo. — ela fala a Iara que sorri.— Eu falei sim! — argumenta.— Estou em busca de trabalho. — Elas não param de falar enquanto eu avisto Rodolfo e Letícia à minha espera.— Indiquei a empresa para ela, levarei seu currículo. — Iara fala a mim e dou-lhe um aceno.— Ok, vamos deixar para falar de trabalho na segunda, leve o currículo ao RH e boa sorte, Vitória.— Muito obrigado, será um prazer trabalhar com um chefe tão jovem.— Iara sabe bem como sou, não se engane, não sou nada paciente. Mas vou indo, meus amigos me esperam, até segunda Iara.— Até, mas não vi sua esposa?— Esposa? — a moça perguntou.— Ela não veio. — falo rápido recebendo seu olhar curioso, mas não queria alongar a conversa então me despedi. — Até mais, boa noite! —
Dia seguinte!Acordei cedo disposto a caminhar, gosto de acordar e fazer pelo menos uma caminhada, me ajuda a pensar no que farei durante o meu dia e hoje sendo domingo, não tenho muito a fazer.Não era nem 6:00 da manhã quando acordei e saí correndo pelas ruas de Joinville, fiz como de costume mesmo o tempo estando ameno, após chegar novamente arrumei a bagunça que deixei ontem na cozinha mesmo odiando fazer isso, me peça para fazer tudo em uma casa menos lavar as louças, não sou nada fã, mas aqui não tem outro jeito, como venho pouco aqui tenho que eu mesmo mantendo a limpeza nas vindas, pelo menos deixar tudo arrumado para minha próxima estadia.Após dirigi meu carro até a padaria mais próxima, estava com uma fome de ouvir a barriga resmungar e também precisava tomar um café daqueles bem fortes para dirigir por 1 hora e alguns minutos até a minha casa, quando falei que queria estar longe da minha casa falei sério, fui para a minha propriedade mais distante para espairecer por mais
Entrei notando que estava escuro, pelo visto Ellen não entrou mesmo aqui já que as cortinas permanecem fechadas, mas quando acendi a luz fiquei incrédulo ao ver o que vi, Lia dormia na cama, estava com a coberta até o pescoço deixando somente o seu rosto mostra, eu tentando achá-la fazendo Lucca ficar de um lado para o outro atrás dela enquanto ela está aqui, mas porque não abriu a porta quando Ellen bateu? Deve ter ficado amedrontada, mas naquele momento diante dela eu apaguei a luz e sentei na poltrona a frente da cama, não nego que estou mais tranquilo dela estar aqui, mas pelo visto o tempo que fiquei fora ela ficou aqui no quarto!A bandeja que eu trouxe para ela naquela noite que estava cheia de alimentos ainda estava na mesa mais agora vazia, passei as mãos pelos cabelos sem a mínima ideia do que farei, gostaria de saber o que essa garota tem para ter um poder tão grande sobre a minha mente, eu simplesmente não tenho coragem de acordá-la e colocá-la para fora, era o que eu devi