MiguelNão sei a quantos dias não vejo a luz do sol, estou cansado disso, quero voltar para casa, voltar para minha família e para meu quarto luxuoso e saber onde Lia foi parar, esse lugar é odioso e cheira pobreza pura.Sei que é um lugar bem afastado da minha cidade.Estou cansado de estar em um lugar sem saber o motivo de estar aqui mofando como as paredes mais um pouco estou pior que estas.RELEMBRANDO O OCORRIDO…Após passar o dia na casa dos meus pais comendo e bebendo do melhor voltei para a casa que estava vivendo com Lia, a 3 dias antes de ser sequestrado tinha a mesma rotina, tive que inventar uma desculpa para Lia dizendo que havia encontrado um trabalho para nos dar uma vida melhor, trabalho esse que nunca existiu, amo a Lia, mas não aguentava mais ficar naquele casebre na escassez que estávamos, mal tínhamos o que comer, fiz isso por mim e para dar o melhor a ela. Recorri ao meu pai, lhe pedi para que ele me ajudasse com dinheiro e eu voltava para casa todos os dias, mas
O Sr. Rubens me mandou tomar banho, me deu roupas dignas e comida decente, após comermos em um restaurante ele me levou para casa, chegando lá inventamos aos meus pais que eu estava em cativeiro, falei que consegui fugir e o senhor Rubens havia me achado na rua, meus pais ficaram desconfiados já que não houve nenhum pedido de resgate nem nada, mas era muita saudade para eles quererem detalhes de tudo. Após um tempo no abraço dos meus pais, eles agradeceram bastante o avô da Lia que estava com um sorriso na face.— Obrigado, muito obrigado por ter trazido meu menino de volta, eu estava tão apavorada com medo de perdê-lo. — minha mãe me deu vários beijos, ela estava apavorada.— Temos que avisar ao investigador que foi encontrado.— Os senhores não acreditam, ele é avô da Lia, ele me salvou. — Falo aos meus pais já que eles não sabiam quem era o senhor Nunes.— Soube que a sua neta se casou estranhamente com Andrew Hernandez. Meus pêsames, não sabe o quanto casou mal sua neta. — minha m
AndrewApós uma longa conversa com Lucca arrumei-me para ir até o hotel onde está o Sr. e a Sra. Barros, não estou com pressa, já que ainda é cedo, e vou te dizer estou odiando não ter nada a fazer, tenho sim muito trabalho na empresa que poderia ir para casa pegar o notebook e trabalhar o final de semana inteiro, mas tem um grande problema, tudo que eu faço quando estou pensando demais dá errado, até mesmo a comida que cozinhei a que queria algo diferente deixei queimar, e olha que costumo ser bem disciplinado na cozinha, é o meu, passatempo quando estou em casa, nisso eu me garanto, minha mãe adora meu Nhoque de batata, e olha que ela é uma cozinheira de mão-cheia, esse talento na cozinha herdei dela, já paixão por armas e a mira certeira herdei do meu pai.Nunca fui cara de ir a baladas todas as noites, raramente ia a não ser por conta da insistência da Ludi, nem quando mais jovem fazia isto, sou mais tranquilo e a maioria das vezes que ia em baladas também era para acompanhar Lucc
— Olá prazer Vitória, bem-vinda, está gostando de Joinville?— Muito bom, é linda e atraente, muitas pessoas interessantes, penso não querer mais embora. — ela fala sorridente e olha para Iara que iria dizer algo. — Não me disse que o seu chefe era tão novo. — ela fala a Iara que sorri.— Eu falei sim! — argumenta.— Estou em busca de trabalho. — Elas não param de falar enquanto eu avisto Rodolfo e Letícia à minha espera.— Indiquei a empresa para ela, levarei seu currículo. — Iara fala a mim e dou-lhe um aceno.— Ok, vamos deixar para falar de trabalho na segunda, leve o currículo ao RH e boa sorte, Vitória.— Muito obrigado, será um prazer trabalhar com um chefe tão jovem.— Iara sabe bem como sou, não se engane, não sou nada paciente. Mas vou indo, meus amigos me esperam, até segunda Iara.— Até, mas não vi sua esposa?— Esposa? — a moça perguntou.— Ela não veio. — falo rápido recebendo seu olhar curioso, mas não queria alongar a conversa então me despedi. — Até mais, boa noite! —
Dia seguinte!Acordei cedo disposto a caminhar, gosto de acordar e fazer pelo menos uma caminhada, me ajuda a pensar no que farei durante o meu dia e hoje sendo domingo, não tenho muito a fazer.Não era nem 6:00 da manhã quando acordei e saí correndo pelas ruas de Joinville, fiz como de costume mesmo o tempo estando ameno, após chegar novamente arrumei a bagunça que deixei ontem na cozinha mesmo odiando fazer isso, me peça para fazer tudo em uma casa menos lavar as louças, não sou nada fã, mas aqui não tem outro jeito, como venho pouco aqui tenho que eu mesmo mantendo a limpeza nas vindas, pelo menos deixar tudo arrumado para minha próxima estadia.Após dirigi meu carro até a padaria mais próxima, estava com uma fome de ouvir a barriga resmungar e também precisava tomar um café daqueles bem fortes para dirigir por 1 hora e alguns minutos até a minha casa, quando falei que queria estar longe da minha casa falei sério, fui para a minha propriedade mais distante para espairecer por mais
Entrei notando que estava escuro, pelo visto Ellen não entrou mesmo aqui já que as cortinas permanecem fechadas, mas quando acendi a luz fiquei incrédulo ao ver o que vi, Lia dormia na cama, estava com a coberta até o pescoço deixando somente o seu rosto mostra, eu tentando achá-la fazendo Lucca ficar de um lado para o outro atrás dela enquanto ela está aqui, mas porque não abriu a porta quando Ellen bateu? Deve ter ficado amedrontada, mas naquele momento diante dela eu apaguei a luz e sentei na poltrona a frente da cama, não nego que estou mais tranquilo dela estar aqui, mas pelo visto o tempo que fiquei fora ela ficou aqui no quarto!A bandeja que eu trouxe para ela naquela noite que estava cheia de alimentos ainda estava na mesa mais agora vazia, passei as mãos pelos cabelos sem a mínima ideia do que farei, gostaria de saber o que essa garota tem para ter um poder tão grande sobre a minha mente, eu simplesmente não tenho coragem de acordá-la e colocá-la para fora, era o que eu devi
LiaNão vou negar que bebi aquele frasco inteiro pensando que acabaria logo com meu sofrimento, que resolveria todos os meus problemas com meu agora marido e não voltaria a sofrer nas mãos do meu avô, fui sim egoísta pensando só em mim, mas combinemos que seria melhor até para o bebê não nascer de uma mãe como eu, mas para a minha surpresa no dia seguinte acordei, estava com a visão turva, muito tonta e sem saber onde estava, mas acordei, foi difícil me lembrar do que haverá acontecido, mas para guardar lembranças ruins a minha mente é ótima. Pelas horas que apontavam no relógio esta a tarde, minha barriga estava dolorida como se estivesse sentindo cólica menstrual, só falta eu ter feito algum mal ao bebê e a mim não ter acontecido nada, por que me castiga tanto deus? Me leve de uma vez!Se acontecer algo com o bebê, espero que aconteça o mesmo comigo, pois eu não serei digna de viver e não terei psicológico para isso.Neste momento eu poderia sair daqui, Andrew Hernandez me deu a lib
LéaEstou preocupada com minha avó, não tive tempo de sair de casa para procurar saber da minha irmã por minha avó estar debilitada, tenho medo que ela não resista, não quer comer, hoje comeu porque eu praticamente lhe obriguei dando na boca, mas isso porque ela tem sentido náuseas. Na última visita do médico ele disse que ela precisava comer ou terá que ser internada.Mas quem disse que meu avô permite isso? Nem pelo bem dela ele quer deixar que ela seja internada, já pedi para ele porque para mim penso que seria até melhor ela estar em um ambiente hospitalar para caso ocorra alguma emergência, e mesmo o doutor dizendo que ela pode não resistir ele insiste que não deixará ela ficar longe, "a justificativa de um velho esc'roto" a cada dia que passa sinto mais raiva dele.Após o jantar notei que ela já dormia novamente, estou sentindo falta da minha irmã, costumávamos eu e ela cuidar da casa, dos afazeres e agora estou fazendo tudo sozinha enquanto meu avô só praguejando e o meu primo