LéaEstou preocupada com minha avó, não tive tempo de sair de casa para procurar saber da minha irmã por minha avó estar debilitada, tenho medo que ela não resista, não quer comer, hoje comeu porque eu praticamente lhe obriguei dando na boca, mas isso porque ela tem sentido náuseas. Na última visita do médico ele disse que ela precisava comer ou terá que ser internada.Mas quem disse que meu avô permite isso? Nem pelo bem dela ele quer deixar que ela seja internada, já pedi para ele porque para mim penso que seria até melhor ela estar em um ambiente hospitalar para caso ocorra alguma emergência, e mesmo o doutor dizendo que ela pode não resistir ele insiste que não deixará ela ficar longe, "a justificativa de um velho esc'roto" a cada dia que passa sinto mais raiva dele.Após o jantar notei que ela já dormia novamente, estou sentindo falta da minha irmã, costumávamos eu e ela cuidar da casa, dos afazeres e agora estou fazendo tudo sozinha enquanto meu avô só praguejando e o meu primo
Antes que meu avô e meu primo saísse da cozinha, voltei para o quarto e deitei ao lado da minha avó pensando no que ouvi, como ele pode ser tão intra'gável, e noje'nto assim, ele está de vínculo com a mãe do Miguel, então, porque não deixou Lia viver com ele logo? Que mer'da esse velho tem na cabeça? Parece ter pra'zer em infer'nizar a vida das pessoas, mas eu vou dar um jeito de saber mais sobre isto e se o marido da minha irmã for confiável serei eu sua aliada aqui dentro, contanto que ele tire eu e minha avó daqui e nos dê abrigo e proteção bem longe do velho, essa será minha missão de vida a partir de hoje a percebo que a qualquer momento esse teto pode desabafar em cima das nossas cabeças graças as falcatruas do velho Rubens!No dia seguinte aproveitei que minha avó ainda não tinha acordado e fui até a casa da Larissa, acabei acordando ela batendo em sua janela, aproveito que o muro de sua casa é baixo, ela abriu com a cara amassada.— Léa, ficou doida? Por que esta aqui tão cedo
LiaOuvi batidas na porta e fui correndo abrir, pensei que fosse meu marido para conversarmos, mas era só a Ellen me chamando para o almoço que já estava servido. Preciso mesmo de comida de verdade, meu estômago está fundo já que passei esses dias com pouco. Já havia me trocado e desci para almoçar, pensei que encontraria ele lá embaixo para almoçarmos juntos, mas não, a mesa estava vazia e penso que terei que comer naquela mesa imensa cheia de comida sozinha, dá para me sentir mais mal? Penso que não, cheguei a perder a fome. Me aproximei da linda e servida mesa.— O meu marido não vem comer? — pergunto a Ellen.— Não senhora, ele preferiu descansar um pouco mais. — sentei-me e fitei as paredes, volta e meia reparava em tudo ao redor, é tudo tão bonito, tão agradável, mas queria que ele estivesse aqui, pelo menos para demonstrar que o clima não está tão ruim entre nós, mas entendo que ele esteja me evitando.— Ele chegou hoje cedo ou ontem? — Perguntei a Ellen enquanto bebia suco de
AndrewQue merda! Quanto mais tento me afastar de Lia, mais me vejo atraído por ela.Ela sentou-se no banco de trás do carro, pelo retrovisor eu observava ela que assistia o caminho para o shopping, ora e meia me olhava e voltava a observar os lugares por onde passávamos, posso até arriscar a dizer que sua mente vagava.O seu olhar doce me tira do sério, como olhar esses olhos, esse rosto e não imaginar que seja anjo?Balanço a cabeça voltando a olhar para o caminho, coloquei música baixo enquanto ela sorria e cantarolava baixo.— Gosta desta música? — Perguntou a mim, assenti em positivo a ela que sorriu. — Eu também gosto muito, mas posso colocar uma para você ouvir?— Pode sim! — Peguei o celular do painel do carro e entreguei a ela.— Não tem nada aqui que eu não possa ver, ou tem? — Sorriu achando graça, ela acha que sou algum pervertido? Tá quando tinha meus 14 anos era um moleque viciado em pornografia, mas o tempo me ajudou bastante, e as duras da minha mãe também. — Eu tô fal
LiaAdorei poder mostrar ao Andrew a música que mais toca meu coração, por mais que ele não seja romântico, mostrei sem pensar já que a música é totalmente romântica e inspiradora, ela é para casais ouvirem e quando percebi que ele tinha os olhos fixos em mim pelo retrovisor fiquei encabulada já que estava inspirada cantando, fazia muito tempo que não ouvia esta, ela é muito antiga em minha mente, bem antes até mesmo de conhecer o miguel, e fiquei cismada de ter mostrado o meu gosto musical para Andrew, já que nem para miguel que vivi duas semanas com ele eu não mostrei a música que sou apaixonada.Não vou negar que vim por todo o caminho admirando o sol, aquele que ficava semana sem ver gracas aos castigos do senhor Rubens, admirava cada km que aquele carro andava e não me lembro de ir ao shopping na vida, ia sim com meus pais já que o final de semana era só diversão como meu pai dizia, mas após ir morar com meus avós nunca mais tivemos momentos bons a não ser quando meu avô viajava
Passamos pelos sofás onde meu marido disse que ficaria, mas não está lá, só me falta estar pegando uma das vendedoras já que pelo que percebi é um, safa'do de mão cheia.Não nego que é estranho saber que ele é assim, mas o Miguel também era antes de mim, sua fama era de um exemplar pegador, as meninas eram lou'cas nele e quando viam ele indo me buscar na faculdade ficavam todas com inveja, mas ele sempre insistiu em manter a descrição para que ninguém soubessem que estávamos namorando, pediu para mim evitar contar até mesmo para minha irmã, até porque ele dizia que meu noivo ou meu avô poderiam descobrir e descontar em mim, ele tinha medo por mim, tanto que só fugimos para que eu não me casasse, mas deu tudo errado. Eu nunca gostei de ser o centro das atenções, então esconder que estávamos juntos era até melhor para mim, foi assim que seguimos.Volta e meia olhava para onde era para Andrew deveria estar, será que ele me abandonou aqui em represália? Ou aconteceu alguma coisa? Minha ca
Nos despedimos da Lindalva, Andrew parece tão tranquilo que me assusta. Ele está cheio de sacolas nas mãos enquanto eu estou somente com duas, fiz questão de trazer a sacola que estão as camisolas para que ele não desse uma de curioso, mas também são tantas sacolas que penso que seria demais ele ir logo nas que estão as abençoadas. Realmente são lindas, me apaixonei por todas as pecas que escolhi e desejo dar algumas a minha irmã, sei o quanto ela também precisa.— Ela arrancou muitas informações se você? — Ele perguntou enquanto caminhava.— Harãaaa, mas falou muito de você também, do seu obscuro passado de garanhão. — Ele parou no mesmo momento, sorri a ele que parecia incrédulo com o que falei, fiz cara de deboche.— Não acredito que ela estava enchendo seus ouvidos com besteiras, mas fico ainda mais incrédulo de você ter dado ouvidos a ela. — ele critica e dou de ombros.— Ela estava disposta a falar e eu a ouvir, uma equação fácil. — percebi que ele olhava para uma única direção.
AndrewApós lancharmos eu e Lia fomos embora, novamente ela preferiu ir atrás, não me incomodo com isso, quero deixá-la a vontade, no caminho ao ouvir eu conversar com meu irmão pelo celular ela pareceu tensa, havia até me esquecido do episódio no dia do casamento, mas sei que meu irmão deve ter falado algo que não lhe agradou, conheço bem o irmão que tenho.Tive que passar rapidamente no galpão para ver como estava o andamento, meu irmão é paranoico com isso e durante a ligação me alertou sobre eu ainda não ter ido até la. Quando chegamos na porta tentei fazer com que Lia ficasse no carro, aqui só tem homens e ela sabe o quanto é desconfortável, até porque ela já veio aqui varias vezes.— Vou la dentro rápido e já volto, me espera aqui? — falo olhando ela pelo retrovisor.— Acha que vou fugir? — hoje ela parece estar a fim de brincar, olhei para trás.— Teve oportunidade e não fez. Mas vai saber não é. — ela sorriu.— Deixa de ser implicante senhor Hernandez, ficarei aqui no ar condi