Foda-se! Foi isso que mandei para a mulher do meu irmão, foda-se se ele não vai gostar do modo em que falei com ela, vou foder com a sua mente para que ela não venha fazer meu irmão de idiota. Não menti quando avisei a ela que não confiava nela, a única mulher que tenho confiado é minha mãe, nem 1 mais.Me arrependo amargamente em ter dado essa ideia absurda ao meu irmão, vejo que ele levou a sério e pior ainda, esse casamento só aumentou a fascinação dele por ela. Caralho que burrada eu fiz!Na época em que dei a ideia a ele eu estava louco só pode, não estava batendo bem das ideias, na boa ele vivia sua vida com uma e outra mais nenhuma delas ele levava a sério, e era melhor assim do que comer nas mãos de uma que pode te levar do céu ao infern0 e pior ainda te deixar por lá ardendo em brasa para te mostrar o quanto ela também pode te foder.Minha prima Ludi entrava no lance dele, e morria de ciúmes quando o via com outras, ele sempre deixou claro que não queria nada sério, mas era e
Andrew desceu embaixo para pegar minha muda de roupas, roupas essas que me envergonho de vestir aqui neste lugar e diante dele, muitas até estão remendadas, quando penso nisso tenho a certeza que meu avô é mesmo um crápula.Eu deveria correr para o banheiro e tomar o banho que falei a ele, mas a imagem da janela me atraiu, me aproximei da janela do quarto que dá vista à frente da casa, o céu está lindo, devidamente estrelado com a lua em sintonia com as lindas estrelas que brilham enchendo meus olhos, tantas noites que não pude constatar esse lindo céu, tantas noites que passei trancada em meu quarto na tentativa de não ser maltratada pelo meu avô ou pelo bruno, tinha dias que eu amanhecia a exausta, sem energia e sem ânimo para nada, a única coisa que me animava era ir à faculdade, e mesmo lá eu não tinha muitas amizades, nunca fui popular, as meninas me olhavam com desdém, penso que elas se sentiam melhores por ter roupas da moda, ou um salto bonito, iam para a faculdade como se fos
Após tomar banho e passar hidratante me sentei na cama, ela é macia, e confortável, não me lembra em nada meu colchão duro que já acabava com as minhas costas. Se não fosse pela situação me sentiria mais a vontade de estar em um lugar assim.Olhei para a escrivaninha que estava a minha frente e observava as fotos do meu marido com a moça do quadro da sala, estava também o meu cunhado que não gosta nenhum pouco de mim, eles estavam sorridentes, pareciam muito felizes. Quem me dera eu ter lembranças assim, há tantos anos que sofremos nas mãos do meu avô que nem me lembro da minha última foto sorridente!Sentada na cama senti a aproximação de Andrew, eu fitava o chão e vi seus pés diante de mim, ergui o rosto com receio dele ultrapassar as barreiras que ainda estou o impondo sem ele ao menos saber, ele estava com uma garrafa de vinho em mãos, e sorriu para mim que me neguei a aceitar o seu vinho. Voltei a abaixar os olhos.— Que roupa é essa? Onde achou isso? — ele pergunta e olho para o
AndrewNão vou negar que esperava mais da Lia, caralh0 como pode ser tão fria assim? E não falo só de sua pele que parece gélida, e sim também das suas atitudes.Sei que estou acostumado com o que é fácil, mas ela podia ser um pouco mais flexível. Estou acostumado com mulheres que me despertam o desejo, que fazem de tudo para chamar minha atenção, e me atrair e me casei logo com uma que mal olha para mim, que destino cruel que escolhi. Lia parece querer o oposto, ela aparenta não querer me despertar desejo algum e isso me incomoda, odeio ter que falar com ela como se eu fosse seu pai, mas vejo que é o único jeito que ela me ouve por isso tenho usado dessa artimanha.A todo momento entro e saio do quarto para ver se ela fica mais à vontade, mas me parece que ela permanece na mesma, isso é cansativo.E o pijama, que caralh0 é isso, nunca imaginei que ela vestiria um pijama daquele, na boa eu não a conheço mesmo e agora me arrependo de não ter buscando mais convívio com ela antes. Não me
Nos servir, ainda cismada com o líquido que decidirá nossos destinos.— Trouxe alimentos, coma, não quero que passe mal. São alimentos leves, não dará indigestão. — ele fala e noto seus olhos em minhas coxas, seus olhos são famintos e ele nem disfarça seu modo de olhar. — Está difícil, quer ajuda? — Ele perguntou e neguei me com a cabeça, peguei as taças e me virei constatando ele somente de cueca, congelei… por pouco não deixei as taças caírem, ele parece ter percebido minha intimidação já que sorriu, como pode ser cafajeste assim? Não tem vergonha nenhuma de mostrar o quanto está excitad0! Nunca vi nada igual, nem no tempo que passei com Miguel, ele sempre foi muito respeitoso, me chamava de princesa, era um verdadeiro príncipe, já meu marido, não posso dizer o mesmo, seu corpo malhado, e algumas cicatrizes mostram que já se meteu em diversas situações, e as tatuagens! Sério, são muitas, mas até que acho legal, o deixa mais… — Vai ficar flertando com meu corpo? Sou seu marido… É
AndrewLia está estranha, a forma em que está agindo está levantando o meu alerta e até penso que ela esteja temendo que eu a encoste por estar com medo ou temerosa do ato sexual, sei que muitas mulheres tem esse receio, e penso que seja por isso que ela aparenta tanto nervosismo.— Não beba demais! — ela diz tirando a taça da minha mão antes de eu beber o vinho, sorrio por ela ter demonstrado essa audácia, estava precisando que ela mostrasse algo que não fosse medo.— Você não me manda! — falo a ela esperando que ela retruque, ela olhou-me com desdém.— Entendi, senhor Hernandez. — ela provoca, me sinto importante com esse senhor, mas não é assim que uma esposa deve chamar o seu marido.— Não me chame de senhor, não é minha empregada nem nenhuma subordinada minha. — repreendo ela encarando seus olhos.— Não sou sua empregada… a tá então sou sua escrava, havia me esquecido disso. — ela tinha que ter aberto a boca? Não podia ficar calada?— O que pretende, me irritar? Não é uma boa ide
Percebi que ela ainda estava bastante pensativa, então preferi lhe dar espaço, ela já me jogou um o balde de água fria mesmo, agora só quero deitar e descansar e quem sabe amanha conseguir que ela assine e realmente seja minha esposa.— Te darei um tempo para pensar. Boa noite, Lia. — me levantei e dei um beijo em sua testa demonstrando que tenho respeito por ela e pelo que ela quer, ela ficou no mesmo lugar parada como uma estátua, parece permanecer em devaneios insistentes. Não quero forçar a barra, mesmo odiando o fato dela ter tido 2 anos para me procurar e falar o que bem-quisesse, mas também não sou homem de ficar insistindo, então por hoje decidi que dormirei em outro quarto para que ela pense, se bem que acredito que ela não tenha muito o que pensar.Me levantei deixando os papéis com ela para que ela pudesse ler com atenção tudo que há ali. Mas antes que eu saísse do quarto, ela veio até a porta e a fechou.— Preciso te contar a verdade! — ela diz me fazendo interessar bastan
— Porr@! — levantou-se de imediato. — Que merda é essa que se ta falando, quem… quem é? — me neguei incrédula com sua reação, seus olhos mostravam que sua raiva estava presente não só em sua voz, mas eu jamais iria falar ou citar o nome do Miguel sabendo que meu marido pode ir atrás dele e matá-lo, isso se ele ainda estiver vivo. Temi e me lembrei do que meu avô me disse, "cuidado garota, se Andrew souber do seu namoradinho ele virará pó em instantes, não banque a apaixonada e nem o deixe saber sobre o namoradinho, na certa ele será um homem morto," temi naquele momento, como a disse antes, não aguento muita pressão e meus olhos lacrimejaram. Pisquei várias vezes enquanto Andrew olhava firme em meus olhos. — Responda, Lia! — Sua voz saiu ríspida e altiva.— Por favor me ouça. — me aproximo com as mãos estendidas em seu peito, mas ele pegou bruscamente em meu pescoço e imaginei que iria me enforcar, senti um tranco em meu corpo que se chocou com a parede.— Você não deveria ter deixado