LiaMeu coração não está nada normal, já sentiu que o coração vai parar de bater a qualquer momento? É o que sinto neste momento, minha boca falta saliva, pareço estar sofrendo de algum mal, não é possível que isso seja normal, quando avistei o senhor Hernandez também avistei sua beleza, ele estava muito bonito, elegante com uma camisa de botoes, manga longa, os seus olhos verdes se destacam, mas ainda sim tenho meus receios, ele se mostra um homem gentil, mas não parece nada paciente, falo isso devido ao seu tom rude ao me responder, naquele momento senti que meu coração iria parar tamanho era o medo que fiquei ao ouvir sua voz em um tom mais brusco. Sentia os seus olhos em mim a todo tempo, ele não faz questão nenhuma de esconder o seu interesse, e não nego que estou começando a gostar do seu jeito de me olhar.Ele aceitou em questão de eu não querer entrar com o meu avô, penso que me livrei pelo menos desse mal-estar, eu e o senhor Hernandez saímos pela porta, pedi para sair pela po
Após assinarmos os papéis o meu avô se aproximou sorridente, ele teve a sua vitória em cima de mim e até penso que em cima do meu noivo já que sei que ele tem planos por trás disso. Ele abraçava o ombro da minha irmã.Ela veio até mim e deu-me um abraço carinhoso, mas meu avô estava perto demais enquanto meu noivo cumprimentava uma moça morena, era uma das poucas convidadas, na verdade, de mulher ali era eu, ela e minha irmã.— Abracem muito, matem a saudade, irmãs, são tão unidas. — ele fala em tom amistoso, mas logo começa a falar para que só nós duas ouvíssemos. — e não se esqueçam que ainda tenho o controle de tudo Lia. Nem pondere em sair da linha. — meu avô diz olhando-me enquanto abraço minha irmã, ele também olhava para os lados para verificar se ninguém o ouvia. Assim que minha irmã soltou-me ele abriu os braços com um sorriso amarelo para me abraçar, enjoada com a sua falsidade lhe abracei.— Lembre-se, do que mandei. Não esqueças que sua avó está adoentada e o bem-estar da s
— Lia! — Andrew me chama novamente, dessa vez ele entra em minha frente tampando a visão que eu tinha do seu irmão que já havia se afastado, ele olhou para o irmão, mas o mesmo deu de ombros não se importando, meu noivo parecia confuso, mas em instantes ele conseguiu me tirar do pânico que seu irmão me impôs com seu olhar maligno.— Oi! — Minha voz saiu trêmula. Pisquei várias vezes buscando olhar meu agora marido. — Vamos embora? — Pergunto a ele que franziu as sobrancelhas, parece confuso.— Já vamos, mas antes venha comer, está pálida. Tem frutas também se preferir. — me neguei já que seu irmão estava próximo da mesa, quero estar mais distante dele o possível, nem ao menos minhas pernas respondem ao meu corpo tamanho é o meu medo que estou, a insegurança toma conta de mim. — Prefiro levar para comer mais tarde, não darei conta de comer agora.— Ok, então vamos. — ele diz caminhando para longe de mim. — Faça o favor de separar alguns alimentos, levarei. — ele fala para um rapaz que
Foda-se! Foi isso que mandei para a mulher do meu irmão, foda-se se ele não vai gostar do modo em que falei com ela, vou foder com a sua mente para que ela não venha fazer meu irmão de idiota. Não menti quando avisei a ela que não confiava nela, a única mulher que tenho confiado é minha mãe, nem 1 mais.Me arrependo amargamente em ter dado essa ideia absurda ao meu irmão, vejo que ele levou a sério e pior ainda, esse casamento só aumentou a fascinação dele por ela. Caralho que burrada eu fiz!Na época em que dei a ideia a ele eu estava louco só pode, não estava batendo bem das ideias, na boa ele vivia sua vida com uma e outra mais nenhuma delas ele levava a sério, e era melhor assim do que comer nas mãos de uma que pode te levar do céu ao infern0 e pior ainda te deixar por lá ardendo em brasa para te mostrar o quanto ela também pode te foder.Minha prima Ludi entrava no lance dele, e morria de ciúmes quando o via com outras, ele sempre deixou claro que não queria nada sério, mas era e
Andrew desceu embaixo para pegar minha muda de roupas, roupas essas que me envergonho de vestir aqui neste lugar e diante dele, muitas até estão remendadas, quando penso nisso tenho a certeza que meu avô é mesmo um crápula.Eu deveria correr para o banheiro e tomar o banho que falei a ele, mas a imagem da janela me atraiu, me aproximei da janela do quarto que dá vista à frente da casa, o céu está lindo, devidamente estrelado com a lua em sintonia com as lindas estrelas que brilham enchendo meus olhos, tantas noites que não pude constatar esse lindo céu, tantas noites que passei trancada em meu quarto na tentativa de não ser maltratada pelo meu avô ou pelo bruno, tinha dias que eu amanhecia a exausta, sem energia e sem ânimo para nada, a única coisa que me animava era ir à faculdade, e mesmo lá eu não tinha muitas amizades, nunca fui popular, as meninas me olhavam com desdém, penso que elas se sentiam melhores por ter roupas da moda, ou um salto bonito, iam para a faculdade como se fos
Após tomar banho e passar hidratante me sentei na cama, ela é macia, e confortável, não me lembra em nada meu colchão duro que já acabava com as minhas costas. Se não fosse pela situação me sentiria mais a vontade de estar em um lugar assim.Olhei para a escrivaninha que estava a minha frente e observava as fotos do meu marido com a moça do quadro da sala, estava também o meu cunhado que não gosta nenhum pouco de mim, eles estavam sorridentes, pareciam muito felizes. Quem me dera eu ter lembranças assim, há tantos anos que sofremos nas mãos do meu avô que nem me lembro da minha última foto sorridente!Sentada na cama senti a aproximação de Andrew, eu fitava o chão e vi seus pés diante de mim, ergui o rosto com receio dele ultrapassar as barreiras que ainda estou o impondo sem ele ao menos saber, ele estava com uma garrafa de vinho em mãos, e sorriu para mim que me neguei a aceitar o seu vinho. Voltei a abaixar os olhos.— Que roupa é essa? Onde achou isso? — ele pergunta e olho para o
AndrewNão vou negar que esperava mais da Lia, caralh0 como pode ser tão fria assim? E não falo só de sua pele que parece gélida, e sim também das suas atitudes.Sei que estou acostumado com o que é fácil, mas ela podia ser um pouco mais flexível. Estou acostumado com mulheres que me despertam o desejo, que fazem de tudo para chamar minha atenção, e me atrair e me casei logo com uma que mal olha para mim, que destino cruel que escolhi. Lia parece querer o oposto, ela aparenta não querer me despertar desejo algum e isso me incomoda, odeio ter que falar com ela como se eu fosse seu pai, mas vejo que é o único jeito que ela me ouve por isso tenho usado dessa artimanha.A todo momento entro e saio do quarto para ver se ela fica mais à vontade, mas me parece que ela permanece na mesma, isso é cansativo.E o pijama, que caralh0 é isso, nunca imaginei que ela vestiria um pijama daquele, na boa eu não a conheço mesmo e agora me arrependo de não ter buscando mais convívio com ela antes. Não me
Nos servir, ainda cismada com o líquido que decidirá nossos destinos.— Trouxe alimentos, coma, não quero que passe mal. São alimentos leves, não dará indigestão. — ele fala e noto seus olhos em minhas coxas, seus olhos são famintos e ele nem disfarça seu modo de olhar. — Está difícil, quer ajuda? — Ele perguntou e neguei me com a cabeça, peguei as taças e me virei constatando ele somente de cueca, congelei… por pouco não deixei as taças caírem, ele parece ter percebido minha intimidação já que sorriu, como pode ser cafajeste assim? Não tem vergonha nenhuma de mostrar o quanto está excitad0! Nunca vi nada igual, nem no tempo que passei com Miguel, ele sempre foi muito respeitoso, me chamava de princesa, era um verdadeiro príncipe, já meu marido, não posso dizer o mesmo, seu corpo malhado, e algumas cicatrizes mostram que já se meteu em diversas situações, e as tatuagens! Sério, são muitas, mas até que acho legal, o deixa mais… — Vai ficar flertando com meu corpo? Sou seu marido… É