Jantar
Assim que o Duque saiu, levantei-me e tentei pegar a garrafa. Lia ficou parada, mas logo me olhou confusa.

— Não, não precisa, eu mesma pego! — disse, estendendo a mão até a garrafa, que estava mais perto dela do que de mim.

— Não se incomode. Faço questão! — Lancei-lhe meu olhar mais vibrante e intenso para que ela não insistisse. Mas, ao invés de responder, simplesmente olhou para a porta por onde o chefe saiu, como se quisesse que ele voltasse para jantar conosco.

Mesmo assim, peguei o vinho e caminhei devagar, rodeando-a do lado esquerdo até o direito. Abaixei-me e me aproximei o máximo possível.

Derramei o vinho em sua taça. Ela estava completamente tímida, imóvel como uma estátua, mas pude sentir seu aroma. Segurei-me para não me distrair e acabar derramando a bebida. Queria pegar sua mão e convidá-la para dançar, mas, se já está tão arredia com a minha presença, imagino qual seria sua reação se fizesse isso. Por mais que eu não tenha medo de levar foras, sempre é constrangedor.
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