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Cap:2

— Estou. Pode ir embora — respondeu Lavínia, tentando manter a firmeza na voz, mas o álcool a deixava vulnerável.

O homem entrou mais um passo.

— Eu só queria te dizer... você é incrível. E linda. — Ele tocou o braço dela, mas Lavínia recuou, incomodada.

— Sai daqui! — ela ordenou, mas sua voz saiu menos firme do que gostaria.

O modelo ignorou, aproximando-se ainda mais a analisando como se fosse um pedaço de carne.

— Sei quem você é, fiquei surpreso quando me disseram que a festa seria para você, fiquei animado para te conhecer, sou um grande admirador seu. — ele confessou enquanto ela recuava.

— Podemos conversar la fora, o que acha? — ela sugeriu apenas para ganhar tempo.

— mas ate onde sei você veio aqui para se divertir, porque esta se fazendo de difícil se pagou todos esses homens para vir aqui? — ele disse a encostando contra a parede aproximando seu rosto do dela que ficou sem reação.

Lavínia não tinha forças para o empurrar, e ele parecia uma montanha de músculos, mesmo sendo de estatura mediana, Lavínia ainda era menor que ele.

— vamos la, vamos nos divertir... — ele murmurou em seu ouvido.

— saia de perto de mim! — ela asseverou batendo os punhos contra seu peito, mas ele segurou os pulsos dela com força a imobilizando.

— Não me deixe irritado, ou eu não vou ser gentil! — ele disse fazendo Lavínia arregalar os olhos em pânico, em seguida ele tentou a beijar contra a sua vontade e uma mão forte surgiu e agarrou o modelo pelo colarinho, puxando-o para longe de Lavínia.

— Eu acho que ela pediu para você sair — disse um rapaz alto, de presença marcante, com uma voz firme e ameaçadora, ela não tinha visto ele entre os modelos.

O modelo tentou resistir, mas o estranho o empurrou para fora do banheiro com facilidade, fechando a porta e se virando para Lavínia. Ele tinha olhos intensos, um rosto sério e uma aura misteriosa.

— Você está bem? — ele perguntou, sem se aproximar.

Lavínia, ainda tonta, balançou a cabeça afirmativamente.

— Quem é você? — ela perguntou enquanto ele olhava a tela do celular.

— Isso não importa. — disse ele recuando para ir embora, ate ver Lavínia cair de joelhos tonta pela embriagues. — você esta bem?

— Não... preciso sair daqui agora. — ela pediu o encarando nos olhos.

Lavínia aceitou, ainda tentando processar o que havia acontecido. O homem a levou para fora do lounge e a colocou em um táxi.

— ele vai te levar ate seu endereço, eu estou um pouco ocupado agora. — ele avisou, mas ela segurou em seu braço com as bochechas vermelhas.

— eu não posso... — ele tentou interpor ate ela o puxar com força.

— eu estou com medo, preciso mesmo que você me acompanhe. — ela disse enquanto parecia esta sentindo calor.

— supostamente essa mulher não vai chegar acordada, ou você vai ou ela fica ai. — o taxista enburrado avisou.

Ele apenas bufou e entrou no taxi segundo para o endereço que Lavínia havia explicado.

Já no apartamento dela, Lavínia, ainda sob o efeito do álcool, Ela tocou o rosto do homem, aproximando-se mais do que deveria.

— Talvez você seja a solução, afinal. — ela murmurou deixando ele confuso enquanto mantinha uma distancia respeitável dela, ao mesmo tempo que analisava sua feição a achando familiar.

— Eu já te vi antes? Você parece familiar. — ele perguntou.

Lavínia ergueu os olhos, confusa.

— O quê?

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