Depois de uma noite longa e mal dormida, Laís chega ao trabalho às 6h. Entra na sala de Augusto às 7h10 e se depara com o moreno sentado junto à sua mesa, trabalhando.— Chegou cedo!— Precisava terminar umas coisas. Venha cá, senta aqui. — Ele se afasta um pouco da mesa, deixando espaço pra ela se sentar em seu colo, encostando a cabeça em seu pescoço.— Alguém pode ver a gente.— E daí? Eu sou o chefe! — diz e beija o pescoço da morena. — Seu cheiro é tão viciante, ficar longe de você é tão injusto! — Ela o sente mordendo sua orelha.— Guto... — a assistente fala em um gemido.— Shiiiii!! Fica quietinha — Augusto puxa o quadril dela para cima e pra baixo, esfregando no seu membro. — Rebola pra mim!Ela começa a mexer o quadril, sentindo a mão dele acariciando seus seios.— Sabe o que eu mais quero agora? Te deitar nessa mesa e enfiar meu pau em você até gritar meu nome.— Promessas, promessas… — a morena desliza para debaixo da mesa, abre a calça dele e passa a língua na cabecinha d
Arthur a pega no colo e a leva para a cama com cuidado.Ela se ajeita entre os travesseiros, e os três se entregam a paixão pela primeira vez.No dia seguinte, Laís acorda sem ter noção de tempo ou espaço. Seu corpo, sua cabeça... tudo dói. Ao abrir os olhos, o quarto parece um cenário de guerra, e, ao seu lado, dois soldados abatidos dormem feito anjos caídos.A jovem sente dificuldades para sair da cama, não conseguindo ficar em pé, pois suas pernas não obedecem. Ela se sente tonta, confusa, nervosa.As imagens confusas sobre a noite anterior pairam por sua cabeça.Ora dela com Arthur, ora dela com Augusto... Ora dela com os dois. Um arrepio frio cruza sua espinha!— Meu Deus! Perdi minha virgindade numa dupla penetração!!!As lágrimas rolam pelo seu rosto.Augusto acorda e a abraça.— O que foi Baby, nós te machucamos?Ela enterra a cabeça no ombro do moreno, que beija seus cabelos com carinho.— Não consigo me levantar, minhas pernas estão tremendo! Tudo dói!O homem leva Laís até
Três anos depoisEram onze horas da noite, Laís chega à sua casa exausta, havia feito mais uma vez, era o terceiro naquela semana e, definitivamente, precisava de férias. Coloca a pasta em cima do sofá e se deita de olhos fechados.Ela só precisava dormir. Segundos depois, muita gritaria e pezinhos correndo pelo corredor. Ela abre os olhos e estende os braços.— Venham, meus amores!— Manheeee chegou!— Mãeeeeeeeee!Dois pares de pés travessos sobem em cima dela, querendo atenção.— Cadê o beijo da mamãe?— Bejo.— Beijinho.Os dois pequenos monstrinhos fazem um bico enorme pra dar um beijinho na mãe.— Vocês deveriam estar dormindo. Onde está Mariana?— Mari mimindo.— Mimindo no cato.— Mariana está dormindo no quarto? — os dois balançam a cabeça que “sim”. — Vamos lá!A morena pega uma criança no colo e puxa a outra pela mão.Ao chegar ao quarto, Mariana está dormindo no chão emborrachado, entre mamadeira, chupetas e bichos de pelúcia, com um livro do ursinho panda nas mãos.— O qu
Meses depois ao desaparecimento de Laís.Arthur estava deitado na cama de bruços, a cabeça doía, a privação do sono para ele era terrível, e há anos não tinha uma boa noite de sono. Há meses ele acordava no meio da noite e não conseguia dormir novamente, mesmo com remédios.Para ser mais exato, isso começou no dia em que ele saiu correndo do apartamento atrás de Laís, procurando-a em todos os lugares possíveis, mesmo sentindo raiva, angústia e dor de ser abandonado sem nenhuma palavra, sem que Laís lhe tivesse dado uma chance.E esse sentimento corroía seu peito, tirando-lhe o sono, a vida, a paz..., mas aquela manhã havia um motivo mais irritante: Augusto!O irmão dera uma big festa no andar de cima, à qual ele se negou a aparecer.Isso havia virado hábito de uns tempos pra cá. Tinha começado com noitadas regada a bebidas em boates, e agora ele fazia da sua casa a boate.Arthur subiu no elevadorNa sala do irmão, algumas pessoas que ele nunca tinha visto antes estão deitadas pelo chã
Os irmãos aparecem no Salão a tempo de ver o vestido vermelho sumindo entre as rosas vermelhas. — O que faremos agora? — Augusto pergunta. — Agora, eu realmente estou puto. Fica aqui e fecha o negócio! — Arthur corre, pega outro táxi, e pede pra seguir Laís.Trinta minutos depois, o carro para em frente a um prédio simples de 3 andares. A mulher não demora a sair de dentro dele e entra no prédio.Arthur fica alguns minutos parado, olhando-a subir as escadas e sumir. Seu instinto quer bater em todos apartamentos até achá-la e a levar pra casa nem que seja à força, mas seu coração dói. Ele tem medo de aparecer e ela fugir novamente.Seu telefone vibra.— Oi!— E aí?— Estou de frente pra casa dela.— Traz ele pra cá agora.— Não, tenho uma ideia melhor. Conseguiu o contrato?— Lógico!— Ótimo, estou indo pra aí e te conto tudo.Laís sobe as escadas correndo, entra no apartamento, vai direto pro quarto das crianças e os abraça, beijando a testa de Valentina e Enzo, chorando descontrola
— Você chegou! Está melhor? Fiquei preocupado quando sumiu ontem.— Sim, só foi uma indisposição, estou melhor.— Preciso dos relatórios e de um café.— Os relatórios estão no seu e-mail, já trago o café. O dia no trabalho segue tranquilo, às 16:30 Laís sai do trabalho, passa na creche, pega as crianças e vai direto pra casa. Mari está limpando o apartamento.— Oi!— Oi! Estou terminando a limpeza, o jantar está quase pronto.Os pequenos correm, pulando em cima de Mari.— Mali!!!!!— Oi, meus amores! Venham, vamos logo tomar banho fiz bolo de chocolate. — Ela tira o uniforme dos gêmeos e os coloca na banheira.Laís a acompanha, encostada no parapeito da porta.— Você pensou no que eu te disse? — a amiga pergunta sorridente.— Sobre o quê?— De eu vir morar aqui com vocês. Na verdade, já moro aqui. E agora com o início da residência no hospital, vou parar menos em casa. Além disso, também preciso economizar.— Sei... Ok, mas você vai ter que limpar e arrumar o quartinho lá de trás.—
— Você chegou! Está melhor? Fiquei preocupado quando sumiu ontem.— Sim, só foi uma indisposição, estou melhor.— Preciso dos relatórios e de um café.— Os relatórios estão no seu e-mail, já trago o café. O dia no trabalho segue tranquilo, às 16:30 Laís sai do trabalho, passa na creche, pega as crianças e vai direto pra casa. Mari está limpando o apartamento.— Oi!— Oi! Estou terminando a limpeza, o jantar está quase pronto.Os pequenos correm, pulando em cima de Mari.— Mali!!!!!— Oi, meus amores! Venham, vamos logo tomar banho fiz bolo de chocolate. — Ela tira o uniforme dos gêmeos e os coloca na banheira.Laís a acompanha, encostada no parapeito da porta.— Você pensou no que eu te disse? — a amiga pergunta sorridente.— Sobre o quê?— De eu vir morar aqui com vocês. Na verdade, já moro aqui. E agora com o início da residência no hospital, vou parar menos em casa. Além disso, também preciso economizar.— Sei... Ok, mas você vai ter que limpar e arrumar o quartinho lá de trás.—
Arthur acorda com um dedinho pequeno e fino abrindo sua pálpebra.Ao abrir os olhos, Enzo está com o avião na mão.— Tio, codaaaa. Vião... vooooooooonnnnnn.— Deixa o tio dormir mais um pouquinho?— Não! VIÃOOOOO, tio. VIÃÃÃOOOOOO. — Ok. — Ele olha pro lado, e a cama está vazia. — Cadê a sua mãe?— Coginha papando — o garotinho sai correndo, fazendo barulho de avião com a boca.Ele vai atrás, despenteado, sem camisa e com um grande chupão no pescoço, dando de cara com Mari no corredor.— Bom dia, bonitão — Mari olha para o tanquinho de Arthur, que tenta amarrar melhor seu rabo de cavalo. — Nossa, Laís, como você conseguiu estar de pé depois disso tudo? Eu ficaria de cama uma semana. — A garota morde os lábios, enquanto ele se sente violado pelos olhares pecaminosos.Laís aparece no corredor.— Mari, você não estava atrasada pra faculdade? SOME! E você — diz olhando pra Arthur —, põe uma camisa! Não posso bater em toda mulher que quiser te atacar se você fica exibindo por aí.— Nossa,