O sangue manchou o lindo vendido florido e a Madison Reese Santorini olhou nos olhos do Cesare Santorini como se pedisse socorro. Ele ainda estava levemente afastado, tentando chama-la a atenção, mas tudo pareceu tão irreal de distante dela. Era como tentar acordar de um coma, e a voz estava tão distante que nem mesmo pareceu estar realmente ali. – Amor? Madison, me diz o que você tem? Mas ela não conseguia falar além do que tentava dizer com os olhos cheios de lágrimas. E uma delas escorreu de um jeito estranho, por apenas um olho, enquanto ela sentiu o sangue descer junto com o coração que sangrava violentamente diante da possibilidade de perder o bebe. Eram quase quatro meses de esperanças e de planos. O nome, o quarto... Ela até comia por ele. Ela vivia pelo bebê, e agora? E se ela não o tivesse mais? Por que aquilo estava acontecendo? Ele a pegou no colo no momento em que o corpo recuou para bater contra o chão. E ele a apoiou contra ele com todo cuidado. Foi somente al
– E então? Eu espero que não seja nada muito forte. Sabem que uma mulher gravida não pode sofrer fortes emoções. E então o Cesare encarou o médico como se desafiasse a garota a ir até os próprios limites. – E então? – Não é nada. – Ela disse como uma boa derrotada. E o Cesare sentiu que havia quebrado as correntes que a Amelia havia colocado em seus tornozelos como se o tornasse o seu maior refém. Doce ilusão, ele mal sabia que as coisas só piorariam depois daquilo. Ele sorriu, embora o medico intrometido estivesse serio e curioso. – Muito bem. E a paciente? – E então ele a viu deitada na cama. O coração do homem palpitou de um jeito estranho, como um tarado e ele sabia que aquilo não era normal. Ele nunca havia sentido aquele tipo de sensação antes. O Cesare pareceu uma raposa ao observa-lo tão atentamente, como se a mulher na cama fosse de sua prioridade que ninguém mais poderia tocar ou roubar dele. – Ela caiu nos meus braços e eu notei que estava suja de sangue. Mas
Ela havia finalmente dormido, mas ele ainda estava ali como uma águia a vigiando sem tirar os olhos um único segundo. O médico acariciou o longo cabelo da Madison Reese Santorini com verdadeira obsessão antes de coloca-lo cuidadosamente para o lado na cama. E embora o coração de Cesare Santori estivesse praticamente explodindo de tanto ódio, ele ainda se manteve ali, parado enquanto observava a m*****a cena. O sentimento de que deveria largar o charuto e levantar da poltrona no canto escuro do quarto apenas para socar o rosto debochado do médico que se atrevia a tocar nela o deixava em êxtase, mas ele agarrou os braços da poltrona como se quisesse fincar-lhe as unhas bem aparadas. Ele sabia bem que se o machucasse, acordaria a esposa, e ela finalmente havia parado de sangrar. Ele precisava preserva-la dessa vez, como ele tentou fazer desde que decidiu mudar por ela. Desde que jurou para si mesmo que nunca mais estaria com outra mulher e que jamais voltaria a ser o motivo das lágrima
Ele andou pelas ruas depois de deixar o carro parado em uma esquina. Havia a clara sensação de que alguém o estava seguindo, mas ele não deu importância. Aquilo não pareceu preocupante, então ele prosseguiu. Afinal, ele estava mesmo escondendo algo, e a sensação de medo era um companheiro constante. Mas ele deveria ter parado e olhado enquanto estava caminhando. Ele não o fez, embora a visão periférica o alertasse a todo momento para que ele fizesse. E por um segundo. Um único instante no meio da multidão, ele viu um rosto familiar que o fez parar os passos. As pessoas bem vestidas estavam alheias a tudo que acontecia ao redor e não se importavam com o homem parado entre eles e que parecia aflito, embora fosse um tanto estranho. Mas ele encarou as pessoas por um tempo e não a viu. Ele estava estressado e só podia ser isso. Então ele andou mais um pouco enquanto tinha a sensação de que seria atacado pelas costas e que em algum momento alguém o esfaquearia. Ele entrou em um lugar que
A Amélia sorriu enquanto colocava o remédio em uma colher. Ela estava satisfeita em agradar a Madison Reese Santorini e até se sentia mais próxima dela. Mas o prazer estava em ser a enfermeira e não ter mais que ficar o tempo todo com as crianças. Agora havia a desculpa perfeita e já chega de maltratar e assombrar o Charles. Ela sorriu ao se aproximar da cama apenas para ver que a comida ainda estava toda na bandeja. Ela não se alimentava mais? Ótimo. Assim talvez morresse mais rápido e seria muito mais fácil conquistar o Charles. – Senhora Santorini? Acorde. A Madison ainda parecia estranhamente fraca quando abriu os olhos e a encarou. Por alguma razão, ela não ficou feliz ao ver a Amélia ali. Era como ter uma áurea negra próximo a ela e a Madison Reese sentiu que estava chegando muito perto da morte. Mas ela não ouviu a si mesma. Ela nunca ouvia. Então, ela sorriu de volta para a garota que sempre pareceu inofensiva, mesmo sabendo de todos os sinais de alerta que a rodeavam... –
– Quem é? Você precisa me dizer. Ele não pode se achar no direito de te machucar assim. – Deixa, senhora. Esta tudo bem. – Não, ele não pode te tocar desse jeito e achar que está tudo bem. Um homem assim merece ser desmascarado. – Não! – O Cesare reagiu quando a ansiedade o atingiu em cheio. A Madison Reese Santorini o encarou com surpresa. – O que foi? Ela precisa de ajuda. – Não se envolva nesses assuntos. Ela disse que está tudo bem e é problema dela se quer apanhar. – Cesare? Não fale assim. – Tudo bem, senhora. Eu gosto dele e não quero que nada de mal aconteça. Mesmo que ele não acredite nisso. Então ela saiu do quarto como se estivesse derrotada. A Madison Reese Santorini a acompanhou com os olhos como se sentisse pena da garota. Era como saber que havia perdido tanto quanto ela por não poder ajudar. E ela se lamentou profundamente por isso. – Por que você tem sempre que defender essa garota? – Por que tem sempre que ataca-la, Cesare? Eu não consigo entend
A Carmem entrou na cozinha completamente desesperada e colocou as mãos para cima, como se quisesse coloca-la na cabeça, mas parou no meio do caminho. – Senhor Santorini, solte a minha filha. Mas ele estava tão descontrolado que não podia ouvir a velha senhora logo atrás dele. Os olhos tinham as pupilas tão dilatadas que ele já não se parecia o mesmo homem de sempre, e a Amélia sentiu que as ameaças do Cesare Santorini não eram tão vazias quanto pareceram num primeiro momento. Ele ainda a apertava com firmeza e agressividade, e ele ainda parecia completamente descontrolado ao encara-la. A garota tinha certeza que o pescoço estaria roxo no dia seguinte e sabia que se sobrevivesse, usaria aquilo como mais um troféu. Sexo violento, agressão domestica... Dependeria apenas do humor e o que ele estava disposto a fazer para faze-la se calar. A sensação de estar completamente sem ar a deixava aflita e com medo da morte, mas ela encarou o Cesare com firmeza por que sabia que ele não ser
– Então você não está mais brava comigo? – Não, papai. – A Charlotte disse, embora ela ainda olhasse a babá logo ao fundo, encostada na porta e observando tudo atentamente como se estivesse a vigia-lo. O Cesare abraçou a filha e sentiu o peso deixar-lhe parte do coração, embora ele ainda estivesse preocupado com a esposa em uma sensação de aflição que não passava, não importava o que ele fizesse para mudar. – O papai sente muito que você tenha visto aquelas coisas. – Tudo bem, papai. A Baba já me explicou tudinho. E ela pareceu tão fofa e tranquila enquanto dizia aquilo que ele ficou agradecido a ela, e ele odiava a sensação disso. Ele odiava sentir que devia-lhe qualquer coisa. Então ele olhou para ela que sorria parada na porta como se de fato amasse a cena, e quando a Charlotte a encarou, ela sorriu ao piscar um olho. Havia um combinado, e entre isso, o segredo mas bem guardado não podia ser revelado. Então ele encarou as duas com surpresa como se desconfiasse da tram