Já deu pra mim

Ela parecia incrédula enquanto o encarava ali, no meio do bosque, aonde somente a grama alta se mexia sobre as pernas do casal que parecia petrificar-se cada vez mais a medida em que o tempo passava.

Ela o encarou e viu os olhos sinceros. As mãos calejadas finalmente ergueram-se em direção ao rosto delicado e ela sentiu a aspereza do trabalho duro que ele passara a vida a realizar. Aquilo não a incomodou. Na verdade, Aurora Beatrice Reese se agradava daquela sensação estranha e diferente de qualquer outro homem que já ousou toca-la apesar das dificuldades.

– Eu sinto muito, Tom. Eu não posso.

– Eu não acredito em você. – O homem ainda manteve as mãos a toca-la como se aquilo fosse o que mais almejasse durante tanto tempo. – Eu sei que fugir comigo é o que você mais quer na vida.

– Eu não quero mais isso. Eu não vou magoar outra mulher. Eu posso imaginar o que a Carmem sentiria.

Ele parecia irritado. – Esta cheia de moralismos agora! Por que não pensou nisso quando ficou nua
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