Quando completei meus 18 anos fiquei feliz, pois já era de maior, porém triste por ninguém ter lembrado, mas aconteceu algo que mudaria minha vida para sempre.
Minha irmã mais velha foi convidada para uma festa de debutante e não queria ir sozinha, então, ela me convidou, e eu convidei a Gilda, assim fomos todas penetras, rs.
A festa rolava tudo tranquilo, eu lá no meu canto, descabelada como sempre, com meu sobrinho no colo, e todos se divertindo. Logo começou passar alguns slides no telão e todo mundo se juntou para assistir, foi aí que eu vi ele, nossos olhares se encontraram e eu perdi a concentração dos ‘slides’ e mantive o foco nele, aquelas avançadas de olhares me deixou inquieta, chamei uma amiga e fomos ao banheiro retocar a maquiagem e arrumar o cabelo, afinal eu não tinha me arrumado, pois n&
SurpresasNós firmamos o nosso relacionamento, afinal já estávamos noivos, agora era contagem regressiva para o grande dia.Eu... como sempre, nada sentia, não estava ansiosa, não me empolgava com nada. Minha irmã sempre eufórica, você tem que planejar a festa, arrumar o vestido de noiva, ela estava muito mais empolgada do que eu.Eu seguia uma vida normal, como se nada tivesse acontecendo, ia para a escola e as garotas sempre empolgadas, diziam. E aí, muito ansiosa? Eu dizia, não muito.Me tornei uma garota fria, sem sentimento, sem emoção, vivia por viver, era como se já estivesse morta, só esperando a hora de ser enterrada, não sentia remorso de nada, nem saudade eu sentia, porém, como eu conseguira um namorado eu gostava de ligar para ele ocasionalmente para ocupar meu tempo, e dar satisfação, para ele nã
O grande diaO dia que toda garota sonhaDepois de um ano e nove meses de namoro nos casamos, a festa foi toda organizada por amigos dele, eu só fui escolher o vestido e a cor da decoração, não participei de nada, não porque não podia, mas, porque eu não dava tanta importância, eu não acreditava em nada, na minha cabeça tudo aquilo era um sonho que acabaria logo.A amiga dele que doou a decoração foi decorar e eu nem vi nada, não participei, acho que eu fui a noiva mais sonsa do mundo, e eu sempre acreditei nisso, acreditava que eu não merecia nada daquilo, pois, era uma fracassada e não merecia nada.Marquei o salão de cabeleireiro, enfim algo que só eu poderia fazer, porém, na minha despedida uma moça da igreja se prontificou a fazer meu cabelo de graça, eu nos meus pensamentos curtos
Tormenta 1 Quando ele voltou a trabalhar eu ficava sozinha em casa e imaginando com quantas mulheres ele teria contato, quantas meninas lindas ele veria em seu trajeto, e se ele encontraria as antigas amigas dele que eu fiquei sabendo que era apaixonada por ele, minha cabeça ficava perturbada, eu sofria como alguém sofre no final de um relacionamento, ele chegava e me chamava de linda, e me beijava, mas, eu com meus pensamentos já ficava "ARISCA" às vezes nem beijo eu queria, pois, criava na minha mente uma imagem dele conversando com outras mulheres, ou, olhando para algumas delas com pouca roupa, e isso virava realidade na minha cabeça.Sempre fomos a igreja, mas, eu não prestava atenção no culto, só olhava para ele, pensava que ele poderia estar olhando para outra mulher, aquelas mulheres com trajes colados, algumas com saias curtas que mostrava as quão torneadas
Tormenta 2Certa vez era aniversário dele, fomos até a mãe dele para ela o parabenizar, chegando lá a vizinha o abordou na entrada e deu um abraço nele, eu já fiquei super nervosa, meu rosto sangrava, não senti mais minhas emoções, eu estava estarrecida, não admitia que outra mulher o tocasse, nem encostasse nele, nem entrei na minha sogra, sai andando. Fui para casa de a pé, não me importando com a distância, porém eu não queria ficar em casa, pois, iria fazer besteira a qual poderia me arrepender futuramente, então, decidi, fui direto para igreja, quando acabou o culto ele estava lá, na porta me esperando, eu não queria entrar no carro, ele me puxou e para não dar vexame eu entrei, se tinha uma coisa que eu não gostava era dar vexame, me preocupava muito com o que os outros falassem de mim.Talvez
Pedido de socorroEu já estava numa situação que não tinha vontade de ver ninguém, de conversar com ninguém, eu queria somente o isolamento total.Meu marido já estava tão exaurido que dormia do meu lado, mas não compartilhávamos a mesma cama, nem amigos éramos.Meu ciúme começou a passar dos limites, eu esperava ele sair para visualizar o histórico do computador para saber se ele estava acessando sites pornográficos ou se trocava mensagens com outra mulher.Nessa altura da vida, eu comecei a ter pesadelos, nesses ele estava com outra e me humilhava dizendo que eu não era boa o suficiente para ele, além de má dona de casa eu era péssima na cama, eram realmente desoladores, mas isso tudo era criação da minha imaginação.Hoje eu entendo perfeitamente o que est
Um novo rumoEu, que pensava que nunca iria mudar e que jamais obteria sucesso em alguma área da minha vida, comecei a pensar em alternativas, coisas que eu poderia fazer para ocupar minha mente para desviar minha atenção para outros assuntos que não fosse meu marido e as mulheres.Comecei a procurar emprego, já no novo endereço, enviei alguns currículos pela net e logo fui chamada para uma seleção, o mercado de trabalho estava aquecido, por isso não demorou muito.Fui chamada em duas entrevistas, porém uma era longe e a outra era perto, escolhi a mais próxima de casa.No dia da entrevista tinha uma fila enorme e todos eram para a mesma vaga, eu não me intimidei, pois se eu passasse bem, se não, seria uma experiência no currículo.Passei, fui bem, eu não estava acreditando, eu fiquei pasma, ao voltar pra cas
FrustraçõesE lá estava eu, numa fase da vida que nunca tinha experimentado. O trabalho.Eu estava realmente gostando de tudo isso, conheci pessoas que faziam parte agora do meu ciclo social, e apesar de não confiar em ninguém, eu me entregava espontaneamente e totalmente aos relacionamentos, isso pelo fato de ainda ser aquela pessoa ingênua que não conhecia nada sobre a vida, todas as experiências de amizades que tive anteriormente tinha sido dilacerada feito manteiga na panela quente, que apesar de ter virado líquido tinha deixado vestígios dolorosos.Enquanto eu desconfiava de todos e todas em certas circunstâncias, em outras eu fechava totalmente os olhos e me deixava levar por um simples "vem comigo”?Aos poucos fui pegando conhecimento ao trabalho, esse era meu primeiro emprego oficial, isso é, de carteira assinada, eu simplesmente
A gravidezTentei controlar meus pensamentos em prol da minha filha.Levei a notícia para o trabalho e com falsidade, ou não, muitos me deram os parabéns.Eu finalmente tinha aceitado que teria um bebê em minha vida, e que tudo de agora em diante mudaria drasticamente.No trabalho eu passava muito mal, uma gravidez não é uma doença, mas, eu me sentia muito mal, sonolenta, cansada e mal conseguia respirar.Tinha algumas pessoas que mal falava comigo, se incomodou com o tratamento diferenciado que eu tinha na empresa. Por estar muito mal, ficava pouco nas cabines de cobrança, e uma dessas pessoas veio até a mim e disse."Acorda menina, gravidez não é doença, vá trabalhar".Eu já estava muito irritada, porém me senti muito fraca para dar uma resposta à altura de sua ignorância, apenas deixe