— Não se importa mesmo com meu irmão? — A encarei no escuro da sala após servir a todos ali presente, Diana ainda enchia meu copo, quando perguntei próximo a seu ouvido. — Para mim ele é tão sujo quanto você. — Segurei seu pescoço tão atraente, a pele alva, sem manchas, e por um momento de descontrole, a mordi cravando meus dentes em seu pescoço, tentou solta-se e com esforço afastou-se pôs a mão no lugar da minha mordida, eu queria mais dela, que me atiçava o tempo inteiro, com olhares, boca, e palavras, por sorte meu casaemento será em breve.
Saiu limpando seu pescoço monstrando o quanto tinha nojo de mim, olhei em volta todos pareciam ter visto, o que eu tinha acabado de fazer e mesmo prestes a me casar, não me importei que vissem, olhei para Cintia que me olhava sentada no colo de Maicon, abaixou seu olhos na luz amena da sala. Estava excitado tudo ali me denunciava sexo, senti o calor dela, o cheiro, me dava mais tesão, estava tentando me controlar, depois de me d
— Você pelo menos deveria ter sido sincera com a gente. — Olhei para as garotas que reclamavam com razão ao chegar ao quarto. Concordei, olhando para elas de cabeça baixa, o que eu deveria chegar gritando que eu ainda não tinha começado os trabalhos, como elas pensaram que tinha? Uma virgem chegou? Deveria pintar na minha testa? — Eu nunca tive a intenção de enganar vocês, eu só queria esquecer esse detalhe na minha vida! — Respondi, e todas elas ainda de pé me olhando, quando Cintia saiu atrás delas. — Me desculpa Diana, eu não queria te colocar nessa situação, eu só queria que ele te ajudasse, arrumase um cliente especial e você aproveitasse o momento. — Fiquei parada lhe olhando nos olhos, como que um aliciador de mulheres teria tal sensibilidade? Suspirei vendo a merda que fiz, confiei na pessoa errada. — Não tem problema, e logo isso vai acabar. Me abraçou, seria naquela noite que tudo acabaria? Eu estaria com certeza na manhã seguinte acabada
Sai feito um louco da cerimônia de casamento de Max, tudo que havia acontecido,e estava acontecendo com Diana a culpa era minha, toda minha, cheguei desesperado a vila dos Donatellos, mas nem me deixaram entrar, chamei, buzinei, sem sucesso. Ele havia acabado de sair, não deixou destino, nada sobre sua saída, esperei para nada, após duas horas de esperar, nenhuma respota, não me restou alternativas, vendi minha BMW abaixo do valor, ao tentar me comunicar com ela, foi sem sucesso, estava com segurança no prédio, não me deixaram entrar ignorando que também sou Benavent, Max estava passando dos limites comigo, e ele sabia disso. Mas a noite teria sua supresa, que eu deixei para ele. Sai a procura de emprestimos, mas quem iria emprestar dinheiro ao segundo Benavent? Quando o primeiro não liberou valor na praça? Apenas Luigi Donatelo, o homem mais poderoso da cidade. E sem sua autorização, de nada valeria tentar, assistir a cerimônia de Max a distância, Blanka
Sozinha, largada num quarto de hotel enorme era meu destino final, tudo quebrado, destruido, tomei banho, deveria deixar os acontecimentos como estavam. Coloquei um vestido branco, desci para tomar café, deixando as arrumadeiras cuidar de tudo. E a cada encontro que me deparava. — Felicidades ao casal, que você sejam muito felizes e abençoados muito me breve com um herdeiro. —As pessoas não cansavam de me saudar com felicitações, a mesa enorme fora montada para dois, os empregados vasculharam a procura de Max com os olhos, eu não me indisporia a explicar o que ele estava fazendo, para onde foi, eu não sabia. Aproveitei ao máximo do café da manhã, fui para a piscina sentei-me aproveitando um pouco de sol sobre a minha pele, as lágrimas ameaçaram a vim, mas não as deixei, ninguém compartilharia da minha tristeza, da minha dor, a solidão se abrandava em meu peito, mesmo com todo luxo do lugar. Mulheres como eu sorriam a borda da piscina, no fundo a verdade é que s
Segurei na mão pequena, fina e frágil da garota que havia me feito enloquecer a pouco na sala. Chegamos a meu carro, abri a porta, ela entrou sentou no banco do carro. E ao entrar no carro, me olhou com seus olhos intrigados. — Cancelou o leilão? Me comprou? Estou livre? O que aconteceu lá dentro? A olhei ligando o carro. — Eu te comprei, esta satisfeita? — Fez um bico fino com os lábios, olhei para seu corpo naquele vestido justo, suas coxas ainda a mostra, ela cruzou ao sentir que eu olhava. — Não adianta mais fechar, e se tentar resistir vou ter o prazer de te forçar abrir. — E se eu não for o que você espera. — A olhei de soslaio. — Eu vou te castigar que você não vai ter ideia! — Sorriu maliciosamente. — E depois eu estou livre? — Afirmei ainda prestando atenção a estrada, estava louco por ela, a noite que eu tanto desejei, idealizei foi um fracasso, outro eu mataria aquela desgraçada. Senti sua mão em minha coxa, acariciou lentamente. — Você não vai
Foi tudo ao contrario de tudo que me disseram, nenhum romantismo, nenhum cavalheirismo no começo, tampouco carinho, mas veio tudo do meio para o final, não importava, a minha perda era a minha porta de saída, o que as meninas disseram que ia ser um dia, tornou-se três, e pra ser sincera, era melhor do que relataram, ele mudou completamente, da água para o vinho comigo, ficou carinhoso, mas com uma energia de um cavalo, mas mais carinhoso. Ardeu, assou com ele dentro de mim, explorando de todas as posições e angulos. E sem ter como fugir mais, só me restava fazer sexo oral naquele homem, que fazia caras bocas me vendo dar-lhe prazer, fiz o meu melhor, ao terminar, perguntei pela milessima vez. — Estou livre? — Desta não negou. — Estou a três dias aqui neste apartamento, apenas dormindo, comendo, e fazendo o que tanto evitei, sentindo prazer. — Olhou para mim, ainda com o dedo polegar em meus lábios, ele sempre estava fazendo isso, eu temi que eu me apaixonasse, ja me se
Começava a nevar, o que Luigi Donatello queria eu não sabia, ao me deixar estender meus negócios para a Colombia. Ele estava me testando por algo, ou queria algo de mim, e se fosse a Diana? O que eu faria? Era para ser apenas uma transa, durou três dias, e pela vontade de querer vê-la novamente duraria mais. Chegamos ao shopping para um encontro com Dolavita, eu estava sabendo que ela estava bem, mas não que já voltava a sua rotina normal. Vi a mulher de olhos sedutores, rosto delicado, e labios vermelhos um pouco ressecado, de pé com um gorro branco de linho na cabeça, blusa de mangas longas vermelha, calça jeans conversando com três garotas. Sorrindo largo, estava com um brilho especial em sua pele. Ao me ver trocamos um leve olhar brevemente, ela estava linda, eu a quero novamente, quanto a Blanka, precisava ainda de tempo, espaço. Precisava pensar, mas não deixei de amar ela. Não seria fácil! Mas enquanto isso, me divertia com outra, não custaria nada uma diversão
Mandei Max ir embora, porque eu queria que ele ficasse, que sim, ele me dissese mentiras que doeriam depois, eu não precisava de um mundo de ilusão, mas que eu queria tê-lo para mim, sim, como meu homem, todo meu, mas já tem dona, e ele nunca seria meu, há tantas mulheres ao seu redor, eu não sou ninguém para ele, apenas uma diversão momentânea. Mandei e ele foi, seria assim, sempre, ele iria vim me usar ir embora, logo depois, eu não tinha ninguém para passar o natal, as festas felizes em família, e ser uma diversão estava fora de cogitação, eu precisava de alguém, e isso eu nunca seria para quem já tinha alguém. Uma esposa, uma família, eu não tenho nada. Não haveria risadas pela casa em tempos de festas, eu sempre seria a única Fontennelle, poderia mudar, sem Max na minha vida. Deitei-me após um banho reflexivo, alguém iria aparecer poderia me amar, uma vida normal é tudo que eu preciso, organizei todas as minhas ideias, e ao procurar os documen
Não adiantava fugir, a minha vida era ali naquela cidade, naquele lugar em que eu sou um Benavent, agora talvez um covarde mais um Benavent, querendo ou não Max terá que aceitar que sou um. Após uma semana na ilha de Capri, me vi sozinho, apesar de mulheres sempre disposta a serem um boa companhia, a verdade é que meu dinheiro estava acabando com a vida luxuosa que eu estou acostumado a levar. Está mais que na hora de voltar, enfrentar meu irmão cara a cara, olho no olho. Voltei a minha cidade Natal, mais o problema é que não esqueci o orgulho ferido, ele havia me levado Diana, a garota que me interessava, apesar de tudo ainda incomodava. Ao chegar em casa, estava uma verdadeira bagunça, homens trabalhando para todos os lados, a casa vazia, temi que ele resolvesse destruir a mansão apenas para não me dá parte da herança. — Senhor Benavent. — Fui recebido com ressalvas, olhei em volta, de tudo aquilo, a poeira comandava totalmente o lugar. — Onde esta meu irmão? — O M