Era louca, diferente de tudo que eu já havia visto. A mulher negava-se a simplesmente render-se a ir para a cama com clientes, os homens mais ricos da cidade, tudo bem que violentos as vezes, mas com dinheiro. Era impossivel não pega-la desprevinida se divertindo de algo num canto, andava nas nuvens, rindo, falando sozinha.
Bastava apenas meu irmão chegar, e seu sorriso irradiava tudo, nunca iria admitir, mas seu sorriso era belissímo, largo, brilhante, e qualquer coisa simples, estava lá perdida comemorando por algo. Não era difiicl encontra-la limpando o chão, varrendo, servindo mesas, o maldito tênis ficou de todo o jeito nos seus pés. E fosse durante o dia fazendo a limpeza, ou a noite servindo mesas, la estava a garota de um lado para o outro. Naquele vestido preto que desenhava seu corpo, melhor que qualquer outro vulgar de noite, já havia meses que eu não sabia o que era sentir uma mulher, seu jeito me atraia, apesar da vontade de querer mata-la.
O dia do meu
John chegou ao nosso apartamento, levantei da cama num pulo para olha-lo. — Bom dia garotas. — Todas responderam ao escuta-lo. — Diana vamos!— Lhe olhei, o que ele queria comigo a aquela hora? Estou trabalhando por três, sei que querem me forçar a me prostituir, mas sigo resistindo enquanto posso, saber que Apolo me enganou dói tanto, mas ainda assim me preocupo com ele. — Posso ao menos saber pra onde vamos? — Perguntei de pé, cruzando os braços nas costas, me olhou estava apenas de top, e short curto. — No caminho você descobre, adiante não temos muito tempo. — Olhei para as meninas que deram de ombros, também não sabia. — Eu posso ir assim? — Me encarou, e logo recebi uma almofada de Cintia. — Apanha mais não perde a oportunidade de irrita-lo. — Me desviei vendo John me olhar. — Tem que ser casual Diana. Peso, vergonha e culpa. Era o que sentia, não poderia negar que eu cresci desejando ter a vida que Max tinha, o mais velho, o mais amado, o mais querido pelo nosso pai, o mais próximo dele em tudo, todos em casa o bajulavam, o amava eu sempre fui esquecido, era apenas segunda opção, meu avô o preparou para ser seu substituto, mas veio o primeiro Avc, teve passar pra meu pai, Max não estava pronto ainda, e tudo se foi numa semana. Rejeitado, quando pedi a mão de Blanka em namoro a Erick, por ser um Benavent e na primeira oportunidade que teve, lá estava Max firmando namoro com a mulher que um dia eu quis, que um dia eu amei, e por vingança eu a chantagei, eu a levei para cama, o peso cobriam meus ombros por vergonha, por arrependimento, ela não valia o que comia, mas se eu contasse a Max, eu perderia meu irmão, tudo que me restou. — O que você mais ama na vida? — Olhei para aqueles olhos da íris negras saltitantes olhando as estrelas, subimos para ciCapitulo XXII- Apolo Benavent
O dia chegou, maquiagem, cabelo, minha mãe aos gritos, meu pai nervoso, convidados importantes virão, as madrinhas correndo, noivinhas, pajes, a decoração estava linda. A mansão dos Benavent será o meu lar agora, porém casada com um irmão e não com o que eu amo, o que eu quero. Apolo estava distante, mal falava, mal me olhava, não se importava comigo, mas eu estou disposta a reconquista-lo. Max estava ocupado demais, preocupado demais, distante parecia estar confuso de repente. Não me importava nada sobre ele, tive um tratamento de rainha, banho de sais, de pétalas, hidatração, massagem na pele, era tudo que eu necessitava. E como uma noiva de alta classe fui preparada, entrei no meu vestido, fizeram a maquiagem perfeita, tiramos diversas fotos, Max sempre saia para atender o telefone, mas voltava, a verdade que não me importava sua ausência, ele sempre estaria distante, eu também. Fiz várias fotos, até que consegui arrastar Apolo para fotos comigo, e mesmo com
— Não se importa mesmo com meu irmão? — A encarei no escuro da sala após servir a todos ali presente, Diana ainda enchia meu copo, quando perguntei próximo a seu ouvido. — Para mim ele é tão sujo quanto você. — Segurei seu pescoço tão atraente, a pele alva, sem manchas, e por um momento de descontrole, a mordi cravando meus dentes em seu pescoço, tentou solta-se e com esforço afastou-se pôs a mão no lugar da minha mordida, eu queria mais dela, que me atiçava o tempo inteiro, com olhares, boca, e palavras, por sorte meu casaemento será em breve. Saiu limpando seu pescoço monstrando o quanto tinha nojo de mim, olhei em volta todos pareciam ter visto, o que eu tinha acabado de fazer e mesmo prestes a me casar, não me importei que vissem, olhei para Cintia que me olhava sentada no colo de Maicon, abaixou seu olhos na luz amena da sala. Estava excitado tudo ali me denunciava sexo, senti o calor dela, o cheiro, me dava mais tesão, estava tentando me controlar, depois de me d
— Você pelo menos deveria ter sido sincera com a gente. — Olhei para as garotas que reclamavam com razão ao chegar ao quarto. Concordei, olhando para elas de cabeça baixa, o que eu deveria chegar gritando que eu ainda não tinha começado os trabalhos, como elas pensaram que tinha? Uma virgem chegou? Deveria pintar na minha testa? — Eu nunca tive a intenção de enganar vocês, eu só queria esquecer esse detalhe na minha vida! — Respondi, e todas elas ainda de pé me olhando, quando Cintia saiu atrás delas. — Me desculpa Diana, eu não queria te colocar nessa situação, eu só queria que ele te ajudasse, arrumase um cliente especial e você aproveitasse o momento. — Fiquei parada lhe olhando nos olhos, como que um aliciador de mulheres teria tal sensibilidade? Suspirei vendo a merda que fiz, confiei na pessoa errada. — Não tem problema, e logo isso vai acabar. Me abraçou, seria naquela noite que tudo acabaria? Eu estaria com certeza na manhã seguinte acabada
Sai feito um louco da cerimônia de casamento de Max, tudo que havia acontecido,e estava acontecendo com Diana a culpa era minha, toda minha, cheguei desesperado a vila dos Donatellos, mas nem me deixaram entrar, chamei, buzinei, sem sucesso. Ele havia acabado de sair, não deixou destino, nada sobre sua saída, esperei para nada, após duas horas de esperar, nenhuma respota, não me restou alternativas, vendi minha BMW abaixo do valor, ao tentar me comunicar com ela, foi sem sucesso, estava com segurança no prédio, não me deixaram entrar ignorando que também sou Benavent, Max estava passando dos limites comigo, e ele sabia disso. Mas a noite teria sua supresa, que eu deixei para ele. Sai a procura de emprestimos, mas quem iria emprestar dinheiro ao segundo Benavent? Quando o primeiro não liberou valor na praça? Apenas Luigi Donatelo, o homem mais poderoso da cidade. E sem sua autorização, de nada valeria tentar, assistir a cerimônia de Max a distância, Blanka
Sozinha, largada num quarto de hotel enorme era meu destino final, tudo quebrado, destruido, tomei banho, deveria deixar os acontecimentos como estavam. Coloquei um vestido branco, desci para tomar café, deixando as arrumadeiras cuidar de tudo. E a cada encontro que me deparava. — Felicidades ao casal, que você sejam muito felizes e abençoados muito me breve com um herdeiro. —As pessoas não cansavam de me saudar com felicitações, a mesa enorme fora montada para dois, os empregados vasculharam a procura de Max com os olhos, eu não me indisporia a explicar o que ele estava fazendo, para onde foi, eu não sabia. Aproveitei ao máximo do café da manhã, fui para a piscina sentei-me aproveitando um pouco de sol sobre a minha pele, as lágrimas ameaçaram a vim, mas não as deixei, ninguém compartilharia da minha tristeza, da minha dor, a solidão se abrandava em meu peito, mesmo com todo luxo do lugar. Mulheres como eu sorriam a borda da piscina, no fundo a verdade é que s
Segurei na mão pequena, fina e frágil da garota que havia me feito enloquecer a pouco na sala. Chegamos a meu carro, abri a porta, ela entrou sentou no banco do carro. E ao entrar no carro, me olhou com seus olhos intrigados. — Cancelou o leilão? Me comprou? Estou livre? O que aconteceu lá dentro? A olhei ligando o carro. — Eu te comprei, esta satisfeita? — Fez um bico fino com os lábios, olhei para seu corpo naquele vestido justo, suas coxas ainda a mostra, ela cruzou ao sentir que eu olhava. — Não adianta mais fechar, e se tentar resistir vou ter o prazer de te forçar abrir. — E se eu não for o que você espera. — A olhei de soslaio. — Eu vou te castigar que você não vai ter ideia! — Sorriu maliciosamente. — E depois eu estou livre? — Afirmei ainda prestando atenção a estrada, estava louco por ela, a noite que eu tanto desejei, idealizei foi um fracasso, outro eu mataria aquela desgraçada. Senti sua mão em minha coxa, acariciou lentamente. — Você não vai