Chegamos ao edificio principal dos Giarcalos, a noite passada ele mostrou-se de repente interessado em fechar negócio comigo depois de me despachar, desesperado após os Magutti recuar, era obvio que eu não tinha muito por quem optar. Desci da minha ferrari, olhei todo o predio pelas minhas lentes escuras dos óculos, quando o terceiro carro abriu a porta, John estendeu a mão para alguém e logo imaginei que seria uma mulher, pelo jeito seria uma.
Vi a garota descer de cabelo solto, não vi seu rosto, apenas parte dele, o queixo fino delicado, olhou em volta menos para mim, estava invisivel? Não me olhou, também não olhei para ela. — Dá para me dizer o quem essa e o que faz aqui? — Perguntei a John quando se aproximou, entramos no elevador, o que ele fez com ela não tinha ideia. — Diana, a garota nova, agradeça por ele se interessar nela para querer negociar com a gente. — Neguei ao escuta-lo. — Ele mostrou-se mais interessado na garçonente do que
— Não importa o que ele vai te dizer, eu quero que você apenas haja naturalmente, Diana eu estou confiando em você! — Engoli em seco, era a primeira vez que eu estaria sozinha depois de duas semanas presa naquele lugar. Fiquei a espera do carro no estacionamento, quando olhei para John que sinalizou, peguei o celular dele fiquei digitando, segui caminhando, o que tem esse homem?Será que também é da mafia? Me perguntei e logo me bati nele deveria ser de proposito, o celular caiu, parecia ser tão natural mas não era. — Oh desculpe senhori... —As palavras pararam ao me olhar, tirei os fios de cabelos que veio a minha boca, sorri sem graça era o homem da noite passada, aquele que saiu da sala com o homem sério. — Você esta bem? — Me perguntou, levantei após pegar o celular, ele me segurou de uma maneira que eu me perdi
Após me confrontar na sala, parecia que confronto se tornou algo legal para ela, perdeu o medo? me perguntei ao vê-la me encarar com uma cara brava, se aquilo era pra assustar estava se iludindo, seus olhares falavam, ela queria me afetar, admito que se não fosse por Blanka, eu mesmo iniciaria seus trabalhos na casa, é bonita e tem uma marra que eu tiraria na primeira oportunidade, uma boca desejavel, suspirei voltando a mim, lhe vendo servi a mesa, Blanka não merecia uma traição, as vésperas do nosso casamento, não jamais! Após chamar atenção de todos, veio a minha direção, pela sua expressão sapeca imaginei coisas que eu não tinha ideia como explicar tantas apenas com uma mulher. Dei com a mão para pegar o copo, ignorou vindo a mim, o que essa maluca queria? E ao aproximar-se lhe olhei, o sorriso veio antes denunciando o que pensava, a conversa estava chata, e dois dos senhores na mesa tinha uma cara de sono, a mulher apenas me devorava com os olhos. Tentei p
— O que eu ganho se tirar o poder do meu irmão? — Olhei para o homem de olhos negros meios esverdeados a minha frente o anel com a pedra preta reluzindo no dedo. — Você não tem nada a ganhar, continuará a mesma coisa, a verdade é que eu não tenho um sucessor para manter os negócios, dinheiro não me falta, e seu irmão é um advesario fraco para ficar ocupando meu tempo. Coloquei a mão no queixo lhe avaliei, ele estava envelhecendo, será que realmente não tinha um sucessor?— Essa politica me deixa cansado de tudo, ele mal dá um passo que me surpreende, estar sempre na linha, tem medo de arriscar, não é uma brincadeira interessante para mim, e por fim não me valeu muito adquirir riquezas, não tenho com quem gastar, tornei-me um velho solitário no final. — Teve filhos Senhor Luigi? — Ficou parado acariciando a borda do copo com
Apolo não me queria, o dia do meu casamento com Max chegava. Eu não escondia a minha aflição, caminhei a passos pequenos até o escritório de papai, e ao chegar ele estava ao telefone. — Não esta? Como não esta? Você me disse que ele estari.... — Ficou olhando o telefone. — Desligou?— Bateu o telefone com força o colocando no gancho. Me espremi pela porta, ele me olhou nervoso. — O Magutti não esta, ele não quer falar comigo, depois de fechar a sociedade com o Donatello ele não quer falar comigo. — Lhe olhei escancarando sua ira para todos os lados, eu estava nervosa, em breve seria mulher de um homem mais queria outro, e após me expulsar da sua casa, Apolo não atendia nem mesmo as minha ligações. Ir ver Max como desculpa, não serviria mais, eu queria senti-lo, eu o desejava, sonhava com Apolo até mesmo acordada. — Pai falta
Passava o dia inteiro em paz, tranquila, mas ao vê-lo aparecer na entrada era momento de agir. Torci o pano molhado após secar todo o chão, peguei o balde, não ergui a cabeça, pelo jeito de caminhar, a aurea superior fingir estar olhando para baixo quando deu dois passos na minha direção, atirei a água suja joguei nele propositalmente. Lhe olhei todo molhado com a água que acabei de limpar o bar. — Que porra é essa? — Gritou ao sentir a água entrar em contato com seu corpo, me olhou de um jeito diabólico, seus olhos negros faícaram de raiva, abriu os braços olhando em volta de si, estava totalmente ensopado, eu quis ri, mas me segurei. — Oh me desculpe eu não vi! — Me olhou irritado, estava ensopado de água imunda. — Ah você não viu? — Assenti, com a cara mais cínica do lhe olhando, chegou rápido a mim, e com muita raiva sua mão passou em vo
Era louca, diferente de tudo que eu já havia visto. A mulher negava-se a simplesmente render-se a ir para a cama com clientes, os homens mais ricos da cidade, tudo bem que violentos as vezes, mas com dinheiro. Era impossivel não pega-la desprevinida se divertindo de algo num canto, andava nas nuvens, rindo, falando sozinha. Bastava apenas meu irmão chegar, e seu sorriso irradiava tudo, nunca iria admitir, mas seu sorriso era belissímo, largo, brilhante, e qualquer coisa simples, estava lá perdida comemorando por algo. Não era difiicl encontra-la limpando o chão, varrendo, servindo mesas, o maldito tênis ficou de todo o jeito nos seus pés. E fosse durante o dia fazendo a limpeza, ou a noite servindo mesas, la estava a garota de um lado para o outro. Naquele vestido preto que desenhava seu corpo, melhor que qualquer outro vulgar de noite, já havia meses que eu não sabia o que era sentir uma mulher, seu jeito me atraia, apesar da vontade de querer mata-la. O dia do meu
John chegou ao nosso apartamento, levantei da cama num pulo para olha-lo. — Bom dia garotas. — Todas responderam ao escuta-lo. — Diana vamos!— Lhe olhei, o que ele queria comigo a aquela hora? Estou trabalhando por três, sei que querem me forçar a me prostituir, mas sigo resistindo enquanto posso, saber que Apolo me enganou dói tanto, mas ainda assim me preocupo com ele. — Posso ao menos saber pra onde vamos? — Perguntei de pé, cruzando os braços nas costas, me olhou estava apenas de top, e short curto. — No caminho você descobre, adiante não temos muito tempo. — Olhei para as meninas que deram de ombros, também não sabia. — Eu posso ir assim? — Me encarou, e logo recebi uma almofada de Cintia. — Apanha mais não perde a oportunidade de irrita-lo. — Me desviei vendo John me olhar. — Tem que ser casual Diana. Peso, vergonha e culpa. Era o que sentia, não poderia negar que eu cresci desejando ter a vida que Max tinha, o mais velho, o mais amado, o mais querido pelo nosso pai, o mais próximo dele em tudo, todos em casa o bajulavam, o amava eu sempre fui esquecido, era apenas segunda opção, meu avô o preparou para ser seu substituto, mas veio o primeiro Avc, teve passar pra meu pai, Max não estava pronto ainda, e tudo se foi numa semana. Rejeitado, quando pedi a mão de Blanka em namoro a Erick, por ser um Benavent e na primeira oportunidade que teve, lá estava Max firmando namoro com a mulher que um dia eu quis, que um dia eu amei, e por vingança eu a chantagei, eu a levei para cama, o peso cobriam meus ombros por vergonha, por arrependimento, ela não valia o que comia, mas se eu contasse a Max, eu perderia meu irmão, tudo que me restou. — O que você mais ama na vida? — Olhei para aqueles olhos da íris negras saltitantes olhando as estrelas, subimos para ciCapitulo XXII- Apolo Benavent