62

Pelo olho mágico descobri o dono da torneira na madeira. Não tive vergonha de abrir a porta, minha intuição dizia que…

Estudei.

Olhos negros, profundos como os de uma águia; me intimidando sem ter dito uma única palavra. Um cavalheiro com abundantes cabelos grisalhos, embora eu tenha encontrado um reflexo distante da escuridão em seus fios. Meus olhos caíram na bagagem dele, meu coração virou, já amarrei tudo.

Ele era o pai de Ismael.

- Olá, Marian Lombardi-me apresentei estendendo a mão, sem saber que seus costumes recusariam a saudação.

Minha voz tremeu.

Corri o risco.

—Não tenho palavras para expressar o quanto estou feliz em conhecê— la, doce menina - " ela falou com o sotaque árabe marcado em suas palavras. Apesar de tudo ele lidou bem com a nossa língua. Ele se inclinou beijando a palma da minha mão —. Posso te dar um abraço?

Como dizer não a ele.

Abracei-a tomando a iniciativa.

Pude sentir uma certa familiaridade, aquela confiança instantânea envolvendo a União.

- Fin
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo