PennyDefinitivamente eu não era uma madrugadora, então eu devia considerar um milagre a minha animação as sete da manhã para trabalhar no projeto Mazza, quando eu tinha ido para a cama depois da meia-noite. O fato é que eu estava realmente empolgada e encarando isso como um verdadeiro desafio. Mas uma coisa estava me incomodando em tudo. Era a necessidade de trabalhar no prédio da Mazza Telecom e eu não estou dizendo isso pela possibilidade de ver Antony Mazza. Tenho certeza de que poucos mortais têm acesso a ele e provavelmente eu devo ficar muito longe. Mas eu receava a própria dinâmica de trabalho, de estar fora do meu ambiente, com pessoas estranhas à minha volta. Enviar Dino ou Isabel também não era uma opção. Eu confiava plenamente na capacidade deles, mas ambos estavam com um número grande de projetos em execução. Sem falar que eu não delegaria esse projeto para ninguém.Depois de um banho e escolher uma roupa adequada para enfrentar o dia de trabalho, fui para a cozinha encon
TonyEu devo estar louco, porque qualquer coisa que diz respeito a essa mulher tem o poder de me deixar instantaneamente duro. A forma como ela pronunciou as palavras causou uma contração no meu pau, que já em ascensão depois de me deparar com a sua bunda paralisada na minha recepção. Inevitavelmente uma cena dela ontem sendo tocada por aquele homem tão intimamente fez o meu sangue ferver e eu queria puni-la por isso. Sim, se eu pudesse, eu a levaria para a minha sala e espancaria até a sua bunda está rosada. Sem seguida eu a curvaria sobre a mesa e foderia a sua bunda com força para que ela soubesse que ela me pertence e que homem nenhum pode tocá-la daquela maneira.- Eu... fiz alguma coisa errada?Porra! será que eu falei em voz alta? – por que pergunta isso?- É que o Senhor me olhou... de um jeito... achei que estivesse aborrecido com alguma coisa. - Não. Venha até a minha sala. Gostaria de falar com você um minuto.- Claro – ela me seguiu até o meu escritório – tem uma bela sal
Penny Uma semana se passou desde que eu me instalei no prédio da Mazza Telecom e foi melhor do que eu esperava. O aparelho era realmente muito bom, com uma série de recursos e eu me vi apaixonada por ele. Eu estava certa de que a primeira apresentação deveria ser um vídeo curto mostrando algumas facilidades que o aparelho traria para o dia-a-dia das pessoas, mas focando no diferencial. E eu até tinha conseguido criar um roteiro para ele. Encontrei algumas pessoas realmente competentes no que dizia respeito as suas áreas técnicas na equipe de marketing da própria empresa, porém eles precisavam de condução. Eu selecionei três deles para me auxiliar nessa nova etapa e marquei uma reunião com eles, Dino e Isabel.Eu estava saindo do elevador no andar da presidência quando me deparei com Antony Mazza. Quase não o havia visto na última semana, exceto em encontros furtivos nos corredores onde murmurávamos um cumprimento. A grande surpresa, porém, não era ele, mas de quem ele estava acompanh
BeatriceCaminhei lentamente até o local onde o carro estava estacionado. Sim, eu havia conseguido com que Tony almoçasse comigo e que ele confirmasse a sua presença no clube mais tarde. Mas eu não poderia ignorar o fato de que algo havia mudado entre nós. Eu percebi o exato momento em que tudo mudou. Foi durante a nossa exibição. Em um momento eu me senti plenamente desejada por ele. Seu olhar era pra mim, assim como cada respiração e cada pensamento. No instante seguinte, eu o havia perdido. Nunca, nesse tempo todo que estivemos juntos, eu havia me sentindo usada por ele. Era minha escolha estar onde eu estava e fazer o que eu fazia. Dar prazer a ele me satisfazia de tal maneira que o meu próprio prazer provinha daí. Da liberdade de escolher satisfazer a alguém. Servi-lo com o meu corpo e levá-lo ao limite, fazendo-o oscilar em seu controle. Mas algo mudara. Até na forma que ele me olhava. Não que eu tivesse achado que ele era apaixonado por mim. Não era, eu sabia. Mas ele me desej
Penny - Está se sentindo bem, Senhorita Ferrara? Quer que eu chame alguém? – o porteiro do meu prédio perguntou. Só então eu percebi que estava há um bom tempo encostada à parede do lado oposto aos elevadores.- Não, eu estou bem. Obrigada – Acho que o elevador estava aberto há algum tempo. Então eu apenas entrei e apertei o botão referente ao meu andar. Meus batimentos cardíacos ainda estavam acelerados e minha respiração estava ofegante. Por isso, quando o elevador parou no meu andar eu esperei um momento no corredor antes que eu pudesse entrar. Eu não queria ter que responder nada à Giovanna e ela era muito inteligente quando se tratava de descobrir as coisas.- Ei! Aí está você – Giovanna estava sentada no sofá com o seu notebook no colo, mas ela não estava olhando para mim. Estava ocupada demais digitando alguma coisa.- Olá. Ainda acordada? – Segui para a cozinha enquanto falava.- Sim. Estou escrevendo uma matéria sobre a restauração de obras de arte. – ela ainda não estava me
LucaA campainha soou insistentemente. Por um longo tempo eu a ignorei achando que alguém atenderia. Depois me lembrei de que Antônia não vinha trabalhar hoje e quem quer que estivesse do lado de fora não iria embora. Curiosamente o barulho parou e eu me permiti relaxar de novo. Cerca de um minuto depois ouvi sons de passos na escada e, numa fração de segundos, eu estava desperto com duas armas destravadas e apontadas para a porta – Sou eu, bonitão. Não atire – a voz de Petrus veio do outro lado da porta. Suspirei aliviado. Esse era o ônus de ser quem eu era. Vivia à espera do dia em que alguém atentaria contra a minha vida, sobressaltado.- Você sabe por que eu não te chamo de filho da puta, não é?- Por que você me ama?- Não. Por que a sua mãe também é a minha.- Ah! Isso. Pensei que fosse amor. Demétrius me deixou entrar. Ele me ouviu lá do apartamento dele. O cara é bom.- Sim. Ele é ótimo.Travei as armas e as coloquei de volta no local. Em seguida, levantei-me – Porra! Dá pra c
TonyQuando saí do meu quarto privado, vestindo minha calça jeans preta, Luca e Beatrice conversavam no final do corredor que dava acesso aos nossos quartos. Era uma área restrita e apenas nós três, eu, Amadeu e Luca, e pessoas autorizadas poderiam ter acesso. – Beatrice - cumprimentei- Tony, querido, o que houve ontem? Achei que estava tudo certo e depois recebi sua mensagem de texto. Eu chamei de volta e você não atendeu.- Tive uma emergência de negócios. Mas soube que você se divertiu ontem com Luca.- Sim. Nós nos divertimos – olhou pra Luca com um sorriso – Mas seria bom se você estivesse aqui também.- E eu estou agora.- Vamos lá? – Luca chamou, provavelmente entediado com as lamúrias de Beatrice.A sala de sexo em grupo já tinha algumas pessoas. Eu entrei primeiro, seguido por Beatrice e depois por Luca. As pessoas davam espaço quando nós passávamos. Alguns conhecidos me cumprimentavam com um aceno de cabeça. Hoje havia mais espectadores na sala do que pessoas interagindo. N
PennyEu estava nervosa como nunca estive em minha vida. Seria a primeira vez que eu veria Tony desde aquela noite há uma semana, quando nós jantamos naquele restaurante do seu amigo e desde que tivemos aquela sessão de sexo por telefone. Não foi tão difícil assim passar todos esses dias longe dele, pois eu tinha algo urgente com o que me preocupar. Minha apresentação precisava estar pronta a tempo e não ter ele por perto para me desconcentrar foi uma coisa boa. Antony havia viajado a negócios e só retornara no dia anterior. Eu estava ansiosa por vê-lo e ao mesmo tempo não queria estar. Sabia que as outras equipes já haviam apresentado a sua proposta e que eu seria a última. Estava confiante de que havia feito o melhor que podia haja vista as circunstâncias, mas eu não podia me livrar desse frio na boca do estômago. Respirei algumas vezes enquanto esperava a ligação da secretária de Antony me chamando para a minha apresentação. Meus exercícios de respiração sempre me ajudavam em mome