Capítulo 11

Me escondi entre uns cilindros de metal gigantes que ficavam no terraço. Coloquei minhas sacolas no chão e me sentei, apoiando meus braços e cabeça em minhas pernas dobradas. Estava difícil respirar. Tentei manter a calma, mas eu só conseguia visualizar minha sala toda revirada. Meu abajur preferido espatifado no chão. Cola nenhuma conseguiria resgatar meu fiel amigo de leituras noturnas.

Assim que desliguei com o Sr. Vanderbilt, enviei a localização e me senti um pouco mais calma. Algo na voz dele me passou muita segurança. Estou indo para aí agora, dissera assim que percebeu meu desespero. Era bom saber que tinha alguém que se preocupava comigo, mesmo que fosse alguém como ele. Até deixei um pouco, só um pouco, a rivalidade de lado. Mas foi por puro desespero mesmo.

Ouvi um estrondo quando a porta do terraço se abriu e gritei. Que ótimo! Agora saberiam onde eu estava escondida! Outra onda de desespero começou a me dominar e a querer impedir minha respiração. Me preparei para correr.
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