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Desde a hora que sai de casa, eu e meu pai mal trocamos uma palavra. Quando chegamos, Dan saiu porque já teria que voltar a trabalhar, apenas me deu um selinho e tocou em minha bochecha. Será que ele consegue perceber que com ele eu sou a mulher mais feliz nessa vida? Que sua presença me deixa bem, me faz sentir nas nuvens e que conto as horas para ele voltar só para me entregar para os braços dele e senti-lo?

Acho que meu pai não gostou de ver a nossa cena de despedida, fez questão de ignorar Daniel. Dan me olhou e apenas balancei a cabeça negativamente e sorri de lado.

— Por que o senhor não dá uma chance pra ele? — pergunto depois de um tempo.

— Quem? — meu pai se faz de desentendido.

— O senhor sabe de quem estou falando. Você falou que ia tentar...

— E você quer que eu faça o que, Ana Luíza? Esperava que eu apertasse a mão dele e desse os parabéns por engravidar você? Por ser um merda? — nesse momento olho para ele incrédula.

— Como pode dizer isso? — digo encarando-o e ele me
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