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— O que tu vai fazer? — pergunta Manuela.

— Eu não sei — respondo enquanto cruzo as pernas e arrumo o travesseiro dela em minhas costas — A única coisa que eu sei é que não quero falar com meu pai — seu olhar permanece fixo em mim — As coisas que ele falou foram pesadas demais. Manu, desde o começo ele virou as costas para mim, não se importou e quando eu pensei que seria diferente, que voltaríamos a ser como era antes, ele vem e mostra que nada mudou, e só para ferrar ainda mais, fala aquelas merdas! — sinto vontade de chorar, mas seguro, as mãos quentes de Manu tocam as minhas.

— O que Dan acha disso tudo? — respiro fundo ao lembrar do que ele fez de manhã.

— Não contei... Daniel é um cuzão que acha que pode se estressar quando quer e na hora que quer! — vejo ela sorrindo de lado — O que foi?

— Não vê que era só ciúmes? — diz achando a ceninha dele fofa.

— Não ligo se foi apenas ciúmes, não se faz aquilo. Nós três ficamos sem jeito enquanto aquele cara de égua ficou parado se acha
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