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Tem dois policias ao meu lado e desde que saímos eles estão fazendo perguntas sobre quem é o pai e se eu tenho alguma relação com o dono da Rocinha. Eu repito várias vezes que não e, depois de muitas pergunta, escolho ficar calada. Não consigo ver se Danilo está mesmo atrás de mim e isso me deixa nervosa.

— Você pode soltar minhas mãos? Estou sentindo dor na barriga — peço.

— Não — curto e grosso — Aguente! — sinto vontade de chorar.

Chegamos na delegacia e logo vejo um carro branco para, dele descem Danilo, Luan e Paulo, mas só Danilo entra comigo. Vejo que ele começa a conversar com o delegado e a todo momento eles me olham, em certo momento Danilo os convence de que aquelas algemas eram demais. Eu estou grávida, além de ser uma mirrada indefesa. O delegado manda que tirem os objetos de mim e assim é feito. Na mesma da hora coloco a mão na barriga e com outra limpo meu rosto, as lágrimas caem sem controle algum.

Ouço de longe que terei de passar a noite na prisão feminina enquant
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