Os soldados Gols sobrevoando o rei Sírius, o general Kuattin, a governanta Lia e todo os exércitos lutando euforicamente disparavam flechas no alto, derrubando muitos soldados do império. As aves Gols gritavam como monstros, causando pequenos tremores na terra e, por muitas vezes, os homens seguravam suas cabeças porque seus tímpanos tinham se rompido.
Sírius rodopiava, defendia e contra-atacava seus inimigos, penetrando sua espada no pescoço dos homens, jorrando sangue em todas as direções. Ele corria ao lado do general e a governanta, à frente do seu exército.
– Sírius! Precisamos nos apressar! – Gritava Kuattin, enquanto puxava sua lâmina ensanguentada do peito de um soldado rival.
– General! – Gritava Sírius correndo em direção a seu amigo.
Sírius passava pelo general e o empurrava para longe. Um gigantesco soldado com um machado de brasas estava a sua frente, o homem levantava sua arma nitidamente pesa
Sírius subia as escadas de pedras acinzentadas rapidamente, aos tropeços, se esbarrando nas paredes apertadas que escorregava devido suas mãos estarem sujas de gosma e suas botas pelo líquido avermelhado com o forte odor de alho e cabelo, ao mesmo tempo que as rosas de fogo presas por cacos de madeira nas paredes murchavam e sua chama se apagava. O rei Snake corria na escuridão total, fora seus olhos verdes-esmeraldas brilharem como faróis horripilantes, com sua pupila dilatada verticalmente. – Que diabos é este castelo?! – Questionava Sírius ofegante. Após subir o grande vão de escada, ele se deparava com um comprido corredor vazio, se jogava de costas na parede de pedras cinzas e espremia seus olhos brilhantes, esfregando rapidamente com suas mãos na tentativa de se livrar de um pesadelo ou tormento, mas nada acontecia e isso o assustava; o medo batia em seu coração de forma desesperadora. – Sírius… – Ofe
– Sim. Eu sou o rei Sírius Snake, presumo que você seja o imperador Lucius. – Falava Sírius, enquanto de seus dedos se formava uma belíssima espada de prata, com vários detalhes de diferentes formatos no corpo da lâmina, com a forte luz verde brilhante, além do punhal ser de cipoctas e pétalas de rosas verdes e pratas. – Será que você nunca se perguntou porque matei tantas pessoas? Será que realmente eu sou o vilão dessa história? – Questionava o imperador Lucius cheirando sua espada. – Minha família, meu reino, meu exército e meu povo! Todos os reinos sofrem por causa de suas mãos! – Esbravejava Sírius se aproximando do imperador, brandindo sua espada. – Ahhhh! – Gritava o imperador de forma debochada. – O heroizinho está atrás de vingança! – Completava Lucius se aproximando de Sírius e encarando, enquanto caminhavam circulando. – Não, por muitos anos eu quis vingança, ódio, raiva ao senhor!
Após a queda do imperador Lucius, os reis Sírius, Itabijara, Masalm e Gales se encontraram no novo castelo do império reconstruído pelos Leonilos através da magia da natureza. A sala do trono do imperador estava reconstruída, com pedras preciosas de diferentes cores por todo o local, com suas paredes brancas e pisos, o gigantesco trono de cristal branco, em frente de um longo tapete dourado. O castelo estava tão cheio, que não cabia todos no salão principal e alguns ficavam no lado de fora; pessoas de diferentes etnias, cores e gostos, soldados, generais, camponeses e músicos, além de algumas feras com inteligência humana, que conversavam enquanto eram servidos pelas bebidas e comidas de todos os reinos, na espera do anúncio do novo imperador. Nos fundos do castelo, em uma pequena sala repleta por estantes com vários livros, todos os reis, com roupas finas do seu reino, armados apenas com suas armas pessoais, se sentavam em cadeiras de madeira escuras
Como escriotor e amigo, de cada uma das pessoas que me ajudaram. Eu João Lopes quero agradecer a cada um de vocês, espero que gostem.Quero agradecer a cada pessoa que me motivou e que desmotivou, a todos que acreditaram no meu sonho e seguiram a estrela... Desde já, quero agradecer infinitamente à minha amada tia Maria Luiza Lopes Assis, à minha mulher e melhor amiga Maria Alice Paraná, aos meus amigos Anderson Santana Souza e Danielle Menacho. Além disso, quero, é claro, agradecer ao meu irmão, Guilherme Santana Lopes. Obrigado a todos os outros que participaram desta jornada, desejando o bem ou o mal.
O imperador é o noivo Lucius, o qual chegava cordialmente em seu palácio de pedras brancas, delicadas como a neve, acompanhadas por detalhes de ouro brilhante e grandes rosas de fogo com pétalas em chamas, acompanhando a decoração por todo o ambiente. Estava ele vestindo uma camisa de mangas longas vermelhas e folgadas, alinhada com ouro e uma grande águia cor de sangue estampada em seu coração, acompanhada de uma calça listrada com diferentes tons de vermelho e sapatos sociais de cor vinho.Seu cabelo loiro penteado para trás, sua pele esbranquiçada, seu nariz pontudo e um grande sorriso em seu rosto completavam todo o perfil.Naquele momento, ele caminhava em direção ao altar, à espera de sua noiva, Catarine, que não demorou.Logo após, chegava uma carruagem branca puxada por bois vaquins. Eram eles as famosas criaturas prateadas, com chifres de ouro
Os anos se passavam e o príncipe Sírius crescia forte e saudável, um bebê fofo e adorável para todos do reino Snake. Com cabelos negros, espetados como de seu pai e olhos verdes-esmeralda da sua mãe, aprendia a andar e falar rapidamente com sua família.O dia estava ensolarado e bonito, os pássaros cantavam, enquanto sobrevoavam o reino, as pessoas comercializavam suas mercadorias tranquilamente e os soldados caminhavam calmamente pelas ruas. Era um belo dia para se divertir, entretanto, a família Snake estava em seu palácio acomodada confortavelmente, Niro e Beatrice estavam rabiscando seus cadernos com anotações literárias, enquanto Sírius aprendia a escrever com sua mãe Belatriz.– S... I... – Soletrava Belatriz cautelosamente para Sírius.Após Belatriz ajudar seu filho mais novo escrever seu nome pela primeira vez, e
Cornélio reunia seus três filhos, que ajeitavam-se, enquanto sentavam no chão, formando um semicírculo. – Vocês sabem como foi criado o nosso universo? – Perguntava Cornélio para seus filhos. Niro bocejava baixinho e falava com sua voz de sono em seguida. – Pelos deuses, papai. – Também, mas foi devido às pedras universais que tudo começou. – Respondia Beatriz com deboche em sua voz. – Eu pensava que apenas os deuses o teriam criado. – Respondia Sírius enquanto levantava sua sobrancelha. – Acalmem-se, crianças, eu vou explicar tudo para vocês. – Falava Cornélio lentamente, com um sorriso no rosto. Sírius ficava curioso com a história e se interessava, prestando atenção em cada detalhe que seu pai falava para ele e seus irmãos. ******* Neste momento, Cornélio se ajeitava, dobrava suas pernas, estalava seus dedos e olhava fixamente para cada um
A manhã estava nublada fria e úmida devido à chuva da noite anterior, mas, como prometido, o rei Cornélio começava a treinar Sírius com seu arco e flecha. Ao fundo do palácio, encontrava-se pai e filho em um momento familiar e amoroso. Alguns alvos em verde à frente de Sírius e dois alforjes lotados de flechas ao seu lado. – Afaste mais as pernas, Sírius, tente achar o ponto de equilíbrio do seu corpo. – Falava Cornélio, enquanto batia com a ponta de uma flecha entre as pernas do seu filho. Sírius abria mais suas pernas, ficando o mais justo e firme possível, segurava grosseiramente o seu arco e acoplava a flecha na corda, puxando-o ao máximo. – Não é força, Sírius, é dedicação. – Falava Cornélio, enquanto ajeitava o braço do seu filho delicadamente e reduzia o puxe da corda. Rapidamente, Sírius soltava a corda e a flecha voava disparadamente em direção ao alvo, mas ela caía no chão a poucos metros do disparo, como um saco