~ Summer ~ Eu estou acabada. Não por causa da força bruta de Hades, mas pela confusão que ele deixou dentro de mim. Não consigo parar de pensar na festa, no jeito que ele me tocou, no controle que ele exerce sobre mim. O mais doentio disso tudo? Parte de mim gostou. E isso me assusta mais do que qualquer coisa. Se eu não sair daqui logo, sei que vou cair em uma teia da qual não haverá volta. Ele está me enredando, me envolvendo em sua escuridão, e, mesmo sem querer, estou cedendo. Não posso permitir que ele me consuma. Preciso sair. Mas fugir de Gael Martinez não é simples. Não posso apenas correr e esperar que ele me deixe ir. Ele é poderoso, perigoso, e tem olhos em todos os lugares. Se eu quiser sair daqui viva, precisarei ser mais esperta. Se não posso vencê-lo, vou me juntar a ele. É isso. Preciso entrar no jogo. Mostrar submissão, seguir suas ordens, enquanto busco informações que possam me favorecer. P
~ Summer ~Subo correndo para o quarto, o coração disparado e a mente em caos. Meu corpo ainda está em chamas, uma mistura confusa de raiva, medo e algo mais que eu não consigo - ou talvez não queira - nomear. Fecho a porta atrás de mim, trêmula, encostando-me contra ela enquanto tento recuperar o fôlego.Mas é inútil.Cada célula do meu corpo parece gritar pelo toque que tanto odeio admitir que me afeta. Odeio ele, odeio o que ele fez comigo, mas não consigo ignorar a forma como ele me faz sentir. É como se estivesse presa em uma teia que eu mesma ajudei a tecer.Sem pensar, deixo que meus dedos deslizem pela minha pele, tentando dissipar a tensão que me consome. Pego um estimulador clitoriano, que eu escondi no quarto e me deito na cama. Eu sei que é errado pensar em Gael, mas ele me deixou tão excitada e eu preciso de um alívio.À medida que as vibrações ganham vida, eu aumento o ritmo e rebolo contra o brinquedo deixando gemidos suaves escaparem da minha garganta enquanto eu o mov
~ Hades (Gael) ~Te leszel a megváltásom vagy kudarcom "Você será minha salvação ou meu fracasso", esta frase ecoa em minha mente enquanto projeto meu quadril e assisto meu pau entrar e sair da boceta de Summer, tão arrogante, mas ela pediu então que aguente.— Safada, você gosta de uma foda bruta não é mesmo — digo arfando.— Tem carinha de anjo, mas por dentro é uma puta .... Aaah sua safada.Aumento as estocadas e enquanto meu pau fode sua boceta meus dedos fodem o seu cuzinho apertado. Seus gemidos me fazem perder o controle e eu fodo-a a brutalmente como se estivéssemos prestes a morrer.Ela me deixou com uma fome por esta boceta apertada e vai ter que aguentar meu pau grande e grosso a atravessar, maceto forte e vejo ela apertar o lençol da cama e gritar.Gosto de ouvi-la gritar meu nome, ela grita de dor, de prazer ... o fato é que essa vadia gosta.Tiro os dedos de seu cuzinho e lhe dou tapas na bunda enquanto es
~ Summer ~ O brilho fraco da manhã invade o quarto pelas frestas da cortina, lançando sombras suaves sobre as paredes. Meus olhos piscam lentamente, pesados pelo cansaço, pelo choque, pela realidade que me atinge como um soco no estômago. Meu corpo dói. Cada músculo, cada osso, cada pedaço de mim parece lembrar do que aconteceu na última noite. Gael. Hades. Ele me possuiu, e agora o arrependimento queima dentro de mim como ácido. Fecho os olhos com força, tentando afastar as lembranças que se desenrolam como um filme cruel. O toque dele, a forma como me consumiu sem hesitação, como se eu já fosse dele antes mesmo de perceber. O desejo avassalador que senti me enoja. Como posso estar tão dividida entre o ódio e algo que me assusta ainda mais? Será que estou me apaixonando por ele? Meu coração se aperta ao pensar nisso. Não, não pode ser. Ele é um monstro, um homem cruel que só conhece o poder e a dominação. Mas então, por que meu peito dói desse jeito? Com esforço, me levanto da ca
~ Summer ~Os dias passam se arrastando, e Hades está cada vez mais distante, o que é bom. A distância entre nós me traz uma sensação estranha de alívio, como se minha mente começasse a recuperar um pouco do espaço que ele havia roubado.Mas meu estômago ainda se revira ao lembrar da cena. O jeito como ele tocou outra mulher, como me fez assistir a cada detalhe cruelmente, como se quisesse arrancar de mim qualquer ilusão de que ele poderia ser algo diferente de um monstro.E conseguiu.Eu já deveria saber.Estou no jardim da casa, observando tudo ao meu redor, como se o simples ato de olhar pudesse me distrair dos pensamentos que constantemente me assombram. Em meio ao silêncio, sempre percebo que Lourdes me observa, como se quisesse dizer algo. Me aproximo dela e tento puxar assunto, mas, como sempre, suas respostas são vagas. Ela diz que tudo tem seu tempo. Não entendo o motivo de ela trabalhar nessa casa, mas algo em seus olhos demonst
~ Elza Gonzales (Lourdes) ~ O céu é tingido por tons alaranjados enquanto o sol se põe lentamente no horizonte. A brisa da tarde traz consigo o cheiro das flores do jardim, mas nem mesmo a beleza do momento consegue acalmar a tempestade dentro de mim. O farfalhar das folhas preenche o silêncio, um som suave demais para abafar as vozes do passado que insistem em me assombrar. Cruzo os braços, tentando conter o frio que não vem do vento, mas da lembrança do que já fui. — Meu nome um dia foi Elza Martinez. Mas essa mulher morreu naquela noite, quando fugi. Fecho os olhos por um breve instante antes de abrir novamente, mais firme, mais consciente da verdade. — Hoje, sou Elza Gonzales. — Conheci o pai de Gael quando ainda era jovem, cheia de sonhos... sonhos que pareciam tão distantes, tão impossíveis de alcançar. Eu não sabia onde estava me metendo. Não sabia o que era a máfia, o que significava aquele mundo. Só sabia que ele me olhou de uma forma que fez meu coração bater mais rápid
~ Summer ~Os dias se arrastam, intermináveis, como se o tempo tivesse parado apenas para prolongar meu sofrimento. Meus pensamentos giram em círculos, presos na mesma obsessão: fugir. Mas como? Gael parece estar em todos os lugares ao mesmo tempo. A dor das surras e a confusão de seus toques me destroem pouco a pouco.Hoje, trancada no quarto, os soluços irrompem do meu peito. Olho para o teto, a voz embargada em uma prece desesperada:— Por favor, me envie alguém para me ajudar... ou me leve com você, mãezinha.A noite chega, e a casa mergulha em um silêncio inquietante, interrompido por vozes que não reconheço. Aproximo-me da porta, cautelosa, e escuto Lourdes falar, sua voz hesitante:— Eu ainda acho que ela não está pronta... Mas eu quero ajudá-la.Outra voz responde, grave e resoluta:— Não podemos mais esperar. Se demorarmos, ela pode morrer, mãe. Ele está cada vez mais agressivo.Minha respiração acelera, e abro a porta com cuidado, espiando o corredor. Lourdes me vê primeiro,
~ Gael Martinez (Hades) ~O vazio me engole ao atravessar a porta de casa. A escuridão dentro dela é mais pesada, mais sufocante. Meu corpo tenso reage instintivamente ao cheiro—o cheiro dela, o cheiro de Summer—que ainda flutua no ar. Mas ela não está aqui. Eu percebo antes mesmo de ver, antes de ouvir qualquer palavra. O silêncio é ensurdecedor.A dor é imediata, pura, cortante. Como uma lâmina que rasga a carne. Ela se foi. E com ela, a última coisa que me prendia a essa realidade. Algo em mim quebra. A raiva nasce, poderosa e monstruosa, queimando dentro de mim.— Procurem por ela! — Minha voz explode, fria, cortante, como uma tempestade prestes a se formar. Não tenho espaço para a dúvida. Não posso aceitar. Não vou aceitar. Eu não a deixarei escapar.Os seguranças, homens que se escondem atrás da minha confiança, agora parecem pequenas sombras diante da minha fúria. Eles se entreolham, e vejo o medo nas feições deles. Mas não há mais tempo pa