Olá caro (a) leitor(a), agradeço muito por todos os comentários, me inspiram bastante. E então, o que vocês acham que ela fará agora?
Eu estava furiosa, queria destruir todos eles. Isso, em conjunto ao sentimento de objetificação, foi o que me levou a negar as propostas, tanto do meu ex-sogro, quanto de Richard. Pode ser estúpido e infantil, mas comecei minha vingança ligando para Axel e, sem modos algum, recusando seu plano. Ele ficou em silêncio por muito tempo do outro lado da linha, o suficiente para me causar uma satisfação enorme pois, me fez ter certeza de que havia frustrado e muito seu coração arrogante que, com toda certeza, nunca havia recebido um não. Fui sincera com Richard, e expliquei meus motivos, justificando também que isso não seria uma solução para seu “problema” a longo prazo, mas inteirei que poderia posar de namorada de vez em quando, e ele pareceu bem satisfeito. Tão satisfeito que quase imediatamente me convidou para um pequeno evento que ocorreria com seus antigos colegas de faculdade. Caminhamos pelo salão, conversando entre sussurros sobre quem eram aquelas pessoas, que por sinal tinh
Quando nossos olhos se encontraram, Wolfgang parou de tentar me ligar, e continuou me encarando, esperando por uma resposta e parecia ansioso. Na verdade, me fez lembrar da expressão que vi em seu rosto no dia em que descobriu que nossa empresa havia entrado em falência, era um semblante desolado. – Primeiro entre, você está todo molhado… – Pedi soltando um suspiro, estava cansada de tantos acontecimentos numa única noite. O puxei para dentro de casa, trancando a porta às suas costas. Lhe entreguei uma toalha, para que secasse ao menos os cabelos, e então, sentei no sofá com as duas mãos na cabeça, pensando no que faria com ele naquela situação. – Você realmente está namorando Richard Fox? Ele questionou repentino. – Que? Perguntei surpresa e ergui o rosto para encará-lo. – Os tablóides não param de falar sobre isso… – Wolfgang explicou, sua voz soando quase inaudível, como se não quisesse pronunciar aquelas palavras. Pisquei algumas vezes, tentando entender o que estava acontec
Ellie Foi Vivian quem me acordou naquela manhã, como normalmente acontece. Perguntei pela minha mamãe e ela esboçou um sorriso que não entendi. Quis perguntar o que estava acontecendo, mas achei melhor descobrir por mim mesmo. Soltei a mão dela, e sai correndo em direção ao quarto da mamãe. Ainda ouvi Vivian me chamando enquanto empurrava a porta pesada, mas parei no lugar, confuso. Quem estava na cama da minha mãe era a tia Madson. – Cadê a minha mamãe? Perguntei, olhando minha babá por cima do ombro. – Não está aqui? Ela perguntou quando me alcançou, mas não parecia estar falando comigo. Continuei caminhando pelo corredor, então lembrei do quarto de hóspedes, e me perguntei se ela estaria lá. Vivian continuava me chamando, mas não me importei pois, havia finalmente encontrado a porta do quarto de hóspedes. Puxei a maçaneta, precisando ficar na ponta dos pés para isso e então, vi mais uma coisa estranha. Era o meu papai, dormindo que nem uma pedra. Caminhei até lá, subi na cama
Christine (Algumas horas antes) – Então, sobre ontem… – Wolfgang começou a dizer, seu semblante um tanto desconcertado enquanto coçava a nuca, e seus olhos fugindo aos meus. – Você se lembra do que me disse? Questionei, cortando-o de leve. – De cada palavra! Ele respondeu, agora me encarando. – O que pretende fazer agora? – Preciso de um tempo para processar isso… – Eu disse, sendo sincera. Wolfgang ainda parecia inclinado a falar sobre o assunto, mas não o fez, por causa de uma ligação repentina que o obrigou a se afastar, pedindo licença para atendê-la, e depois de alguns minutos, franzindo as sobrancelhas enquanto falava com alguém na varanda, retornou com um semblante preocupado, dizendo que precisava voltar pois, algo havia acontecido na empresa. Despediu-se do filho, beijando seus cabelos igualmente loiros e antes de sair pela porta de entrada, ainda me lançou um olhar cheio de significado. O encarei indo embora, sentindo um gosto amargo na boca. Meu lado emocional gri
Atenção!! Os capítulos a seguir fazem mensão gráfica a violência, sequestro e desespero, prossiga com cuidado. Christine Meu desespero não podia ser colocado em palavras. Assim que a ligação foi encerrada, ainda fiquei alguns segundos em silêncio, estática, meu cerebro parecia ter parado, e como uma ferida profunda que demora alguns segundos para começar a sangrar, a ficha finalmente caiu e entrei em pânico. – O que aconteceu? Júlia questionou tentando me segurar. – Christine, me conta, o que está acontecendo? – Solta meu braço! Gritei de volta, a empurrando para longe. – Alguém levou o Ellie, oh meu Deus! Foi nesse momento que comecei a chorar copiosamente, estava em desespero, a dor em meu peito era tão forte que parecia ter recebido uma facada, era real e agonizante. Chorei tanto que duvido que Wolfgang tenha entendido o que eu estava falando quando liguei para ele. – Você disse que o buscaria… – Murmurei aos fungando. – Eles o levaram, Wolfgang! A essa altura, minhas pernas
Wolfgang Ouvi o grito de Christine e meu sangue gelou. Eu já estava dentro do carro, então, sem avisar, dirigi rapidamente em direção a L&W Corporation. Entrei no escritório de Axel num tranco, arrastando os dois seguranças que tentavam me parar, mas quando cheguei em frente à porta, encarei cada um deles, deixando bem claro que, se não me soltasse, alguém sairia com dentes a menos, foi quando enfim, consegui seguir em frente. Irrompi pelas portas de vidro, e encontrei Axel flertando com sua secretária, senti meu rosto se contorcendo numa careta de nojo, pois, ele nem sequer se importou com a minha presença, sem contar que ainda mantinha o mau-hábito de ser infiel. Foi quando a minha paciência foi para o inferno e simplesmente chutei uma cadeira ao lado, causando um estrondo. Ao ver isso, a mulher saiu da sala toda desconfiada e tentando arrumar suas roupas amassadas. – Onde está a porr* daquele seu filho doente? Questionei entre dentes, tendo que me segurar muito para não agarrá-l
Atenção!! O capítulo a seguir pauta situações traumáticas que podem causar gatilhos como: cárcere, violência e morte, prossiga com cautela. Christine Acariciei os cabelos loirinhos de Ellie e tentei o acalmar, contendo seu corpinho trêmulo em meus braços, mesmo que instintivamente, sentisse que corríamos um grande perigo. Fui tirada dos meus devaneios quando ouvi a porta se abrindo, e um feixe de luz entrou no cômodo, causando um ardor em meus olhos. Quando enfim, me acostumei com a claridade, consegui identificar o que estava ao nosso redor, percebendo a silhueta de Joshua parado há alguns metros de nós. Depois de um tempo em silêncio, ele caminhou despreocupadamente em nossa direção, agachou-se à minha frente e segurou meu rosto com uma das mãos, me obrigando a olhar diretamente em seus olhos. – Olha só o ódio nesses olhos… – Disse casualmente, mas logo, abriu um sorriso, como se estivesse se divertindo. – Seja boazinha e siga o roteiro, sim? Eu teria cuspido em seu rosto se não
ATENÇÃO!! Este capítulo faz referência ao transtorno de estresse pós-traumático, por favor, se isto lhe engatilha algo ruim, prossiga com cuidado. Observei as ataduras que cobriam meus braços e soltei um suspiro enquanto vestia uma blusa de manga comprida, escondendo-os. As marcas e cicatrizes deixadas pelas queimaduras ainda me incomodavam muito, mas aos poucos estava tentando me acostumar, e acabava cobrindo-as para não engatilhar os traumas que Ellie ainda estava lidando. Desci a escadaria, ainda meio perdida em pensamentos, porém, fui tiradas dos meus devaneios quando notei Vivian saindo com Ellie, provavelmente se preparando para ir à escola. Meu peito se apertou e fiquei ansiosa, meus joelhos chegaram a perder as forças, ao ponto de precisar me segurar no corrimão para não cair. A verdade era que eu havia sido diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático, e estava me tratando com ajuda psicológica, juntamente a Ellie e Vivian. – Bom dia! Cumprimentei com um sorriso