A verdade está vindo à tona e Wolfgang se encontra numa situação de dúvida. O que acham que ele fará? E quanto a Madson, quais seus próximos passos? Obrigada a todos que estão lendo e acompanhando ^^
Wolfgang Sim, eu sabia quem era Ilana, seu rosto sorridente havia ficado impregnado em minhas retinas, não porque era excepcionalmente bonito, pelo contrário, tinha uma aparência comum, e nem chegamos a conversar, o verdadeiro motivo, na verdade, era porque ele constantemente me lembrava a culpa que eu sentia pelo que aconteceu. Ela era umas das muitas namoradas que Joshua havia levado à mansão, iludida, achando que iriam se casar e viver felizes para sempre, como num conto de fadas utópico, mas não foi isso que aconteceu. A essa altura, já não nos falávamos, eu praticamente nem ficava em casa, então, não dei muita atenção ao novo e, ao meu ver, passageiro, relacionamento deles. Infelizmente, eu estava certo. Duas ou três semanas depois, Joshua já estava com outra garota, mas de novo não me importei, afinal, já estava acostumado aos seus relacionamentos fúteis, e teria continuado assim, vivendo minha vida sem me intrometer na dele, se num dia, por acaso, não tivesse descoberto
Christine Nada mais foi dito depois daquela conversa estranha, apesar de que, eu sentia que ele queria me dizer algo, mas estava se refreando. E quando acordei na manhã seguinte, estava sozinha na cama. Olhei ao redor e notei que, assim como havia pensado na primeira vez em que estive naquela casa, eles dormiam em quartos separados, e aquele era o de Wolfgang. Tomei um banho em sua suíte, sentindo o cheiro de seu champoo costumeiro, terminei minha higiene matinal e então, saí do quarto, procurando pelos outros. E logo, os encontrei na cozinha, Ellie e Emil comendo uvas entre risos enquanto observavam o pai fazendo o café da manhã. – Bom dia! Cumprimentei caminhando na direção deles. Passei pelos meninos, beijando seus rostinhos quase idênticos e então, parei ao lado de Wolfgang, ficando na ponta dos pés para beijar sua bochecha, em seguida, apoiei as mãos na cintura enquanto procurava por algo em que pudesse ajudar. Tomamos nosso desjejum ainda no balcão da cozinha, e tive um
Massageei meu pescoço, sentindo a musculatura dolorida e suspirei enquanto destrancava a porta de casa, enquanto despia o casaco pesado, pensei sobre como havia sido burra em acreditar tão cegamente em Madson, porém, fui tirada dos meus devaneios quando me deparei, para a minha surpresa, com Júlia e Carlota me esperando sentadas no sofá da sala de estar. – Então… – Murmurei não conseguindo esconder minha confusão inicial. – Fico feliz em vê-las por aqui, mas, o que está acontecendo? – O que vai acontecer na verdade… – Júlia comentou se aproximando, abriu um sorriso travesso e apontou duas malas próximas ao sofá. – É que você vai tirar férias, e não, você não tem escolha, já até fizemos suas malas. – Exatamente! Carlota concordou, se aproximando também. – Júlia e Vivian ficarão encarregadas de Ellie, e eu cuidarei da empresa enquanto vocês estiverem tomando água de coco numa bela praia. – Vocês? Repeti em tom de questionamento, e nem me dei ao trabalho de tentar entender aquele pl
– Posse me acostumar com essa tranquilidade… – Suspirei enquanto rolava na cama, puxei o lençol, cobrindo minha nudez e abracei suas costas musculosas. – Voltou a dormir? – Não, ‘tô’ acordado… – Ele respondeu meio perdido em pensamentos. Estávamos na ilha, tirando o que mais parecia uma lua de mel improvisada, há três dias. Mas, apesar dos momentos que passamos juntos naquele pequeno pedaço do paraíso terem sido extremamente agradáveis, uma estranha tensão podia ser sentida no ar. O que ficou ainda mais palpável quando percebi que constantemente meu celular desaparecia, e eu sabia que era coisa dele, pois, toda vez que o aparelho estava em minhas mãos, era distraída. No fim, tirando as poucas ligações com Ellie ou minhas amigas, eu não tinha mais nenhum contato com o resto da humanidade, e isso já estava me enlouquecendo. Beijei seu pescoço gentilmente e me levantei, caminhando em direção à suíte que ficava no cômodo adjunto. Tomei um banho morno, escovei os dentes e quando reto
Observação: O capítulo a seguir contém gatilhos.Wolfgang De todas as coisas que aprendi com Christine desde que nos conhecemos, ouvir minha intuição provavelmente foi a mais importante. Então, quando percebi que, o que realmente estava me incomodando era a falta de reação de Axel, temi que tivesse feito alguma loucura consigo mesmo, e para não ter mais arrependimentos do que já tinha, corri para a L&W Corporation.Porque eu sabia que ele surtaria ao ter seu império atacado.Enquanto dirigia, consumido pela agonia, pensei nas palavras de Marjorie: “Uma vez feito, não há como voltar atrás”, foi o que ela disse, mas pensando de um ponto de vista mais racional, não precisávamos fazer daquilo um desastre maior do que já era.Parei em frente à sede da L&W Corporation, e observei o grupo de repórteres que se acumulava em frente às portas de vidro, sendo contidos pelos seguranças. A prisão ainda não havia sido noticiada, mas eles claramente podiam sentir o cheiro de sangue à distância, como
Christine Eu estava tão preocupada com Wolfgang. Sabia que ele não faria nenhuma besteira, mas a falta de comunicação estava me deixando louca, ainda mais depois que a mídia noticiou que o presidente da L&W Corporation, Axel Ludwin, havia sofrido um infarto, o que me fez pensar que esse era o motivo para ele ter saído tão apressado. Quando finalmente chegou, eu já estava deitada, mas ainda acordada pela insônia. Senti primeiro o peso de seu corpo se acomodando no colchão ao meu lado, em seguida, meus braços contornando a minha cintura e sua barba por fazer roçou meu pescoço. – Emil não é meu filho… – Disse depois de um tempo, havia pesar em sua voz. – Estive na casa dos meus ex-sogros a pouco, talvez tenha sido a última vez que o peguei nos braços, ele nem acordou. – Ah amor, eu sinto muito… – Murmurei, me sentindo mal por não ter contado, e só de pensar em como ele descobriu, meu coração se apertou. – Mas, acredito que se forem pessoas sensatas, não irão afastá-lo, ainda mais agor
Caminhei a passos cuidadosos por aquele belo tapete coberto por pétalas de rosas vermelhas, pé ante pé, notando como a ponta branca do meu scarpin sobressaia sob a longa barra do vestido. Meu coração batia tão acelerado que parecia prestes a sair pela boca, respirei fundo, apertando um pouco mais forte o buquê, e então, meus olhos recaíram sobre o homem parado há alguns metros, pacientemente esperando. Lhe sorri, era a segunda vez que nos casaríamos, renovaríamos nossos votos aos olhos de Deus na verdade, pois já havíamos oficializado a união em cartório. Tudo estava sendo tão perfeito, que nada parecia ser capaz de tirar o sorriso feliz que se espalhava pelo meu rosto. À minha frente, Sophia, minha daminha de honra, caminhava carregando uma cestinha cheia de flores e pétalas que jogava por todo lado, estava vestida num lindo vestido de saia volumosa, que mesclava branco e rosa, assim como a tiara em sua cabeça. Acompanhando-a, estavam os dois meninos da minha família, também vestido
Era uma manhã de sábado que parecia perfeita para sair às compras, o clima estava ameno então resolvi tirar uma folga do trabalho. Chequei minha agenda com a minha secretária, conferindo não ter compromissos naquele dia, peguei as chaves do carro, óculos escuros e sai com meu filho. Durante o caminho, Ellie passava as faixas de música procurando por algo que fosse do seu agrado, não interferi, e apenas foquei minha atenção no trânsito. Aos poucos, a lentidão dos carros começou a me incomodar, e nem era horário de pico. Por causa disso, resolvi contornar e estacionar o carro na área VIP do hotel Hill, aproveitando para fazer uma caminhada pelo Centro Histórico. Pela cara que Ellie fazia, não estava gostando muito, todos aqueles monumentos tombados deveriam ser "tediosos" aos seus olhos infantis, porém, de repente, algo pareceu chamar a sua atenção quando passamos em frente ao Palácio de Cedros. Fiquei curiosa com seu súbito interesse, então olhei para lá também, porém meu sorriso se d