Capítulo 68
George logo se aproximou. Seus olhos encontraram os meus de forma tranquila e direta:

— Vamos.

Ele nem vai explicar por que está morando tão perto de mim?

Eu queria perguntar, mas achei que, se o fizesse, pareceria estranho.

— George, por que você está morando tão perto de nós? — Ana, sempre rápida no gatilho, fez a pergunta por mim.

George caminhou até o elevador e apertou o botão. Foi aí que notei o cartão do quarto em sua mão: 308, bem ao lado do meu.

— Conveniência. — Ele respondeu de maneira simples.

Conveniência de quê? Não pude evitar que minha mente viajasse.

Ana, igualmente surpresa, olhou para mim e depois para George, com curiosidade no olhar.

— Conveniência de quê?

Eu queria bater na cabeça dela. Como ela pode ser tão curiosa? Tinha mesmo que insistir nisso?

O espelho brilhante do elevador refletia nossas silhuetas com perfeição. Eu observei George pelo reflexo e, de repente, ele levantou os olhos e os nossos olhares se cruzaram. Não desviei, mas ele foi o primeiro a romp
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