Capítulo 141
Eu não sabia por que queria chorar, mas sentia uma angústia apertar meu peito, como se fosse uma esponja encharcada de água, pesada e difícil de espremer.

Talvez fosse porque, nesta casa sem meus pais, onde eu estava sempre sozinha e esquecida, alguém finalmente se importou comigo de novo.

Ou talvez fosse porque George, de alguma forma, me entendia. Ele parecia saber que, mesmo tendo saído do parque de diversões, meu coração ainda estava ligado àquele lugar.

Fiquei olhando para o bilhete por um bom tempo, e, quando o tirei do espelho e saí do banheiro, vi que George havia deixado o café da manhã na mesinha da cozinha. Havia um sanduíche, ovos fritos e leite.

Naquele instante, pressionei o bilhete contra o peito e as lágrimas começaram a cair.

George tinha preparado o café da manhã para mim. Aquele gesto, aquele cuidado, tocou meu coração de uma maneira que eu não podia ignorar.

Depois de comer, enviei a ele uma mensagem simples: [Obrigada.]

Era só um "obrigada", mas eu não podia simpl
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