O olhar de José se fixou em Pedro, que estava não muito longe, ignorando Marcos e indo direto até ele. Para Marcos, ele já havia perdido, pois não conseguiu proteger Carolina. Marcos franziu a testa. — O que aconteceu com José? O secretário atrás dele murmurou. — Presidente Nono, eu acho que algo não está certo. Então, um estrondo! Todos olharam surpresos para José. Ainda bem que não era permitido a entrada de jornalistas no evento de negócios. José agarrou a gola da camisa de Pedro e desferiu um soco. Marcos franziu a testa, o que Pedro havia feito para deixar José tão fora de si? Ele não se importava nem com a própria imagem? Era um jantar da câmara de comércio, agredir seu próprio irmão era um assunto de família, mas isso não deixava claro que Pedro não poderia mais circular no mundo dos negócios? Pedro também olhou surpreso para José. — Irmão... José apontou para Pedro. — Você é um adulto e precisa assumir a responsabilidade por suas ações. O coração de Pedr
Pedro foi levado pela polícia, enquanto a câmara de comércio continuou. José ainda era a presença mais brilhante de toda a festa, inúmeras pessoas queriam se aproximar e fazer amizade com ele. No entanto, o rosto de José sempre expressava uma barreira de “não se aproxime”. Esse homem, que ocupava uma posição absoluta no mundo dos negócios, tinha uma aura de superioridade inata. — Presidente Santos, você tem interesse em tomar um copo comigo? — Uma atriz entrou e tentou conhecer José. As pessoas do círculo sabiam que José não se interessava por mulheres e era difícil de se aproximar, mas sempre havia os convencidos que queriam tentar. E se José se interessasse por alguém como ela? Isso seria uma grande oportunidade. A empresa de entretenimento sob o grupo Santos sempre foi a líder da entretenimento, todos queriam assinar contrato e se tornar artistas da empresa de José. — Desculpe, nosso Presidente Santos não bebe. — Afonso sorriu e se adiantou para proteger José do álco
Até mesmo as enfermeiras do hospital ouviram várias fofocas sobre a família Santos. Carolina estava sentada no banheiro, mordendo os dedos, quando sua mão ficou rígida. Ela sabia de um segredo... A mãe de José realmente foi morta pela mãe de Pedro, ela havia ouvido isso com seus próprios ouvidos. Embora houvesse rumores falsos, às vezes não eram apenas invenções. José, com sua posição atual, não poderia ignorar a verdadeira causa da morte de sua mãe. Ele e Pedro sempre foram como água e óleo. Pedro também havia dito inúmeras vezes que queria tomar tudo que pertencia a José e derrubá-lo de seu pedestal. — Presidente Santos! José chegou, e a enfermeira, ansiosa e tímida, gritou. — A senhorita Carolina está no banheiro há muito tempo e não saiu. José olhou para a direção do banheiro e rapidamente caminhou até lá. — Carolina? Carolina se levantou em pânico e abriu a porta do banheiro apressadamente. José também estava prestes a abrir a porta, e os dois colidiram. Ins
Carolina olhou para baixo, não falou nada. — Não é de admirar que Lídia quisesse acabar com sua vida há seis anos. — José riu. Realmente foi o destino. Seis anos atrás, quando ele voltava para casa, ouviu acidentalmente Lídia contratando alguém para matar uma mulher chamada Carolina. Ele não se interessou a princípio, mas inexplicavelmente não quis que Lídia saísse vitoriosa, então mandou alguém salvar Carolina. Agora, pensando bem, se ele não tivesse se envolvido, teria sido uma grande pena. Carolina apertou as mãos, Lídia deveria estar com medo de qualquer ligação entre ela e José. Pedro a odiava por motivos que Lídia tinha uma responsabilidade inegável. — Por que você não ligou para o Marcos ontem à noite? — José perguntou. Carolina olhou para baixo, timidamente apertando os dedos. — Ele… tem noiva. Marcos não se dispôs a cancelar o noivado. Essa foi a razão pela qual ela não escolheu mais Marcos. — Oh? Você realmente tem princípios, não quer ser a terceira?
— Quer que você descanse bem. — Afonso disse, saindo do carro para abrir a porta para Carolina. Carolina estava tremendo, segurando com força a barra da saia, e, com um extremo constrangimento, falou. — Eu... eu quero vê-lo. Ela sabia que, para se agarrar a José, essa grande árvore, estava sendo um pouco descarada. — Senhorita Carolina, você é um grande problema, espero que tenha autoconsciência e não deixe ninguém saber sobre sua relação com o Presidente Santos, a menos que o Presidente Santos precise de você como um escudo. — Afonso alertou Carolina. As mãos de Carolina, que estavam apertadas, começaram a relaxar, e ela soltou um suspiro de alívio, ainda bem que José não a ignorava. Pelo menos, ela ainda tinha um pouco de valor. — O Presidente Santos pediu que você ficasse com Tiago, não precisa se preocupar com mais nada, ele vai resolver. Quando precisar de você, eu vou te buscar. — Afonso fez Carolina descer do carro e lhe entregou uma xícara de chocolate quente. — O P
Augusto franziu a testa ao olhar para o outro. — O que você quer? Rui tentou entrar na casa, mas foi impedido por Augusto. — Rui! Eu aconselho você a não aparecer aqui sozinho. — Augusto disse com raiva, incapaz de conter a vontade de agredir. Rui, esse tipo de filho de rico, não aguentaria apanhar sem segurança. Rui apertou os dedos. — Você tem certeza de que ela não voltou? — Ela foi forçada a deixar a Cidade A por você, como poderia voltar agora? Meu sobrinho está dormindo, não fique aqui fazendo escândalo. Se quiser procurar alguém, vá para outro lugar. — Augusto empurrou Rui para fora. Rui olhou para baixo, respirando com ansiedade. Carolina não havia voltado, e ele também não a encontrara em Cidade C; ela certamente estava em apuros... — Senhor Silva, não importa se você acredita ou não, eu preciso dizer mais uma vez: nossa família nunca maltratou Luana, e eu nunca a feri. Carolina foi trocada por minha mãe quando ainda estava em um berço, ela sempre foi a vítima,
— Cátia é a noiva de Marcos. — Carolina sorriu sem energia. O corpo de Augusto imediatamente ficou rígido, e suas mãos caíram sem força. Ah, parece que os maus se reuniram. — José disse que ele precisava de uma mulher totalmente obediente ao seu lado, às vezes como um escudo, e como eu sou obediente, ele gostaria de nos proteger, embora isso seja apenas temporário... Carolina não sabia quanto tempo José poderia protegê-la, provavelmente até ele se casar. Mas pelo menos isso lhes daria um tempo para respirar. — José não é como os outros, irmão... ele não vai me tocar, ele não precisa de mulheres. Augusto franziu a testa, ainda um pouco cético. Se José quisesse uma mulher obediente como escudo, certamente haveria milhares, por que tinha que ser Carolina? — Você é... a ex-noiva do irmão dele. Você não acha que ele tem outros planos? — Augusto não era tolo. Com a relação que tinha com Pedro, José não deveria escolher Carolina, mas ele escolheu, o que significava que havia alg
Na manhã seguinte. Carolina acabou de acordar quando ouviu um alvoroço do lado de fora da porta. Havia várias pessoas conversando. — Nós somos do Jardim de Infância Rei, este é o nosso diretor administrativo, senhor Augusto. Viemos cuidar dos alunos, ouvimos que um dos nossos alunos ficou doente e não veio à escola. — Sim, sim, o Presidente Santos... nos ligou pessoalmente. — Senhor, você é uma pessoa muito compreensiva, não pode atrasar a educação da criança. Nós estamos sendo muito sinceros e certamente cuidaremos bem do pequeno Tiago. — O Tiago é um gênio, ele teve a melhor nota no exame de admissão, seria uma pena se ele fosse para outro lugar. Carolina se apoiou nos braços para se levantar e ouviu em segredo. Deve ter sido José quem ligou para a escola, caso contrário, como poderia o diretor de uma escola de elite vir pessoalmente à sua casa? — O diretor Reis não está bem e foi transferido, sim, sim! — É, não sabemos o que aconteceu com o diretor Reis, ele foi