Capítulo 29
Carolina olhou fixamente para José, e seus dedos formigavam intensamente.

José olhou para Carolina e estendeu a mão para ela. - Me dê a mão.

Carolina instintivamente estendeu a mão, quase tocando José, mas de repente recuou, com medo, se afastando. - Estou suja... suja...

Ela se sentia suja, indigna de tocar em José, temendo manchá-lo.

Para Carolina, José era uma pessoa perfeita, quase divina.

Ela não deveria manchar nem um pouco desse perfeccionismo.

José franziu a testa novamente, sem entender por que estava se importando com ela. - Aplique você mesma, senão vai ficar com cicatriz.

Carolina era muito pálida, seus dedos porcelana finos, e a área queimada parecia chocantemente evidente.

Ela era como uma peça de cerâmica perfeita, bela, mas frágil.

Carolina olhou com medo para José, estendendo a mão lentamente, pegando rapidamente o creme, continuando a se encolher.

José sorriu. Ela se parecia muito com um gato de rua. Muito alerta, sempre em posição de ataque, mas incapaz de resistir.

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