Capítulo 867
Gustavo fez um sinal com a mão, e um de seus homens atirou uma cobra naja dentro do recipiente.

A cobra deslizou rapidamente pela água espessa, até que se enrolou no pescoço de Geraldo. Sem hesitar, cravou suas presas na carne exposta.

Geraldo não emitiu som algum, apenas franziu o cenho, demonstrando uma leve reação.

Ele já havia suportado coisas muito piores. As torturas do passado o tornaram imune a esse tipo de dor. Além disso, Gustavo o mantinha vivo por um motivo. Ele tinha algum valor. Se assim não fosse, já estaria morto.

Um sorriso sarcástico surgiu no rosto de Geraldo.

— Melhor acabar logo comigo ou me deixar em um estado onde eu não consiga reagir. — Sua voz era firme, mas seus olhos deixavam clara a ameaça, enquanto tivesse forças, revidaria.

Gustavo riu com desprezo, se aproximando do recipiente.

— Você acha mesmo que eu daria essa chance, Geraldo? Aliás, o que será que o Faraó faria ao ver sua criação mais preciosa voltando? — Perguntou ele, com sua voz carregada de ironi
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