MayaSaímos e entramos em seu carro. Ela dirigiu para o centro da cidade até um prédio próximo a subestação de metrô. Descemos e entramos. Ao chegarmos no terceiro andar, o corredor estava tomado por policiais e a porta do último apartamento, arrombada. Adentramos e tudo era completamente assustador. Havia fotos minhas por toda parte pregadas nas paredes. Fotos de mim na faculdade, no trabalho, em jantares com Victor...— Meu Deus! Isso parece um filme de terror.— Agente Marshall? — chamou um policial.— Sim.— Acho que irá querer ver isso. — Nos aproximamos e ele virou o laptop para nós, que estava sobre uma mesa de estudos. — É um vídeo. — Ele apertou um botão no teclado e o vídeo de sexo começou a passar.— É... a Naomi e Richard Malone? — perguntei.— Sim, e na sala dele no campus.— E não é só isso. Havia e-mails de Naomi para Richard, ameaçando-o a expor o vídeo que prejudicaria sua carreira, caso ele não causasse um flagrante entre ele e a Maya — informou o policial.— Então re
MayaSemanas depois...O Natal havia chegado. O julgamento do Higor ainda estava transcorrendo. Ele tinha muitos crimes a responder, no entanto, ainda se encontrava preso na prisão municipal para o nosso alívio e proteção na comunidade.A data não estava sendo fácil. Aquele era o primeiro Natal sem minha mãe. Meu pai estava abalado, eu sabia, mas não deixava transparecer. Ele havia comprado uma casa em uma área de campo próximo a um lago lindo e extenso, onde moraria sozinho após o Ano Novo. Lá, em um canto especial, ele já tinha projetos de fazer um jardim de girassóis em homenagem a minha mãe. Achei isso incrível.Já minha avó, estava de malas prontas para voltar para Tulsa. Ela decidiu que precisava voltar para o seu canto e espaço. Mas desconfiava que o motivo de sua decisão de voltar para sua casa era o Will. Eles estavam conversando bastante por telefone e ele até veio visitá-la algumas semanas atrás. Eu desejava toda sua felicidade, independente que fosse com ele, outro homem o
MayaSua mão apertou meu pescoço e seu corpo se afastou do meu. Ele fodeu-me mais rápido e gozou segundos depois de mim, gemendo rouco. Aquilo foi delicioso.Victor pegou-me em seu colo e nos levou para o sofá. Deitados e abraçados ali, tentávamos recuperar o fôlego enquanto seu celular tocava pela terceira vez seguida.— Acho melhor atender. Pode ser o Caleb.Ele resmungou infeliz e levantou-se indo em direção à mesa de centro. Ele pegou o celular e o encarou sério.— Preciso atender.— Quem é? — Sentei-me apreensiva.— Alô. Sim. — Ele suspirou aliviado e fechou os olhos. — Isso é bom. É muito bom. Quando? Ótimo. Estaremos aí assim que possível. Obrigado. Continue atento e me mantenha informado. — Encerrou a chamada e virou-se para mim encarando-me tenso.— O que está acontecendo?— É a Penny. Ela...— O que houve com ela? — Levantei-me em um pulo, interrompendo-o. — Aconteceu algo ruim? Ai, meu Deus... Eu já podia saber, faz três semanas que não a vejo e...— Maya, por favor, se aca
MayaDepois de comermos, Victor passou a tarde trancado no escritório em videoconferências e telefonemas. Irritada e sentindo-me largada, pulei todos os canais da TV em busca de qualquer coisa que me chamasse a atenção, mas foi sem sucesso.À noite, o jantar chegou e eu fui até o escritório dando uma leve batida na porta antes de entrar. Victor falava em espanhol ao telefone e fez um sinal com o dedo para que eu permanecesse em silêncio. Sentei-me à sua frente e cruzei as pernas o encarando com provocação. Victor desceu seus olhos para minhas coxas expostas pela saia e respirou fundo concordando em um resmungo com algo que a outra pessoa falava ao telefone. Seus olhos voltaram para os meus e ele sorriu. Victor se despediu da pessoa do outro lado da linha e encerrou a chamada.— O jantar já chegou.— O que pediu para a sobremesa? — perguntou recostando-se na cadeira.Sorri pervertida e levantei-me segurando a beirada da mesa e me inclinando até ele.— A sobremesa sou eu, meu bem.Sorri
MayaContinuei o chupando enquanto um calor crescia dentro de mim flamejando minhas partes íntimas. Eu poderia gozar a qualquer momento apenas em vê-lo gozar.Ele apertou mais minha nuca e gemeu. Seu pau estremeceu em minha boca e, de repente, ele puxou minha cabeça para trás, afastando-me dele. Com a mão direita, ele se punhetou gozando em minha face. Era tanto gozo que chegou a escorrer por meu queixo caindo nos seios. Há muito tempo não o via gozar assim.— Que linda! — Sorriu.Passei a língua em torno dos lábios e apanhei o que consegui. Seu sabor era indescritível e único.— Gostoso, querida?— O sabor mais afrodisíaco que já provei.Ele se inclinou e chegou bem perto dos meus lábios, mas não me beijou como eu desejava tanto.— Quando tudo isso passar, quero levar você a um lugar especial em Nova Iorque.Sorri ansiosa.— Vou enlouquecer você — sussurrou e mordeu meu lábio inferior.Victor se levantou e vestiu a roupa, indo em seguida até o bar.— Fique aqui como está e de cabeça
MayaAndei por muitas lojas até que encontrei uma, na qual comprei o vestido. Voltei para o apartamento e quando entrei, Victor estava com cara de poucos amigos sentado no sofá da sala tomando uma dose dupla de uísque.— Cheguei.— Você não vai!— É claro que eu vou. Não sei se percebeu, mas isso não está em discussão.— Por que tem que ser tão teimosa? — gritou levantando-se.— Pode gritar o quanto quiser! Penny é minha amiga e eu vou! Será possível que, depois de tudo que passamos no último um ano e meio, você não percebeu que não sou mais a menina frágil que todos costumavam passar por cima? Victor, eu posso fazer isso e eu vou! Pode chamar de burrice, teimosia, ou do que mais você quiser. Para mim, o que estou fazendo é uma ação após uma decisão.— Você só toma decisões erradas.— Não diga isso. Voltar para você me exigiu uma decisão. Casar com você também. Não considero nenhuma delas errada.Joguei o vestido sobre o sofá e caminhei até o bar ao canto, servindo-me de uma dose de r
MayaEle virou o restante do seu champanhe e me encarou dos pés à cabeça. Quando seus olhos chegaram ao meu, ele fez um bico com os lábios como quem estava jogando um beijo no ar para mim.— Me diga, amigo... Onde conseguiu essa belezinha. Ela tem um ar de égua selvagem. Preciso de uma dessas.— A encontrei aqui mesmo no Texas.— Custou caro?— Muito.— Muito quanto? — O velho encarou Victor com olhos estreitos.— Sete milhões.O velho assobiou e arregalou os olhos.— Deve ter uma boceta gostosa, não é?! — Estendeu a mão para tocar minha parte íntima e eu dei um passo para trás assustada.Victor segurou o braço do homem com força e tomou minha frente.— Não ouse tocar nela — disse entredentes.— Pago o dobro.— Ela não está à venda.— Vinte milhões.— Já disse, amigo — pronunciou sua última palavra com sarcasmo. — Ela... não... está... à venda — falou pausadamente.O velhote riu alto e assentiu.— Se apaixonar pela mercadoria é um erro. Vejo isso em seus olhos. Livre-se dela enquanto
MayaVictor se aproximou de uma bancada e pegou um lenço de pano sobre ela, uma garrafa de uísque e despejou a bebida no pano azul. Ele veio até nós e colocou o pano encharcado próximo ao nariz de Penny.— Isso pode ajudar.— Vamos, Penny. Por favor, acorde.Ela resmungou e virou a cabeça para o outro lado.— Ela está fraca, acho que talvez não acorde. Precisamos levá-la daqui agora! Fique com ela. Eu já volto. Tranque a porta quando eu sair.Assenti.Victor saiu e eu corri para trancar a porta. Voltei até Penny e me ajoelhei novamente ao seu lado.— Me desculpe por ter demorado tanto. Nós tentamos tudo o que foi possível, mas aquele maldito estava irredutível. Desculpe você ter chegado a isso.— Não foi culpa sua — sussurrou fraca de olhos fechados. — Nada disso é culpa sua.— Você vai ficar bem agora. Vou cuidar de você. Ouviu? Você está livre!Ela não mais respondeu. Chequei seus batimentos e eles estavam fracos. Ela precisava de atendimento médico imediatamente.Uma batida na port