MayaEle imediatamente se colocou de pé e caminhou apressado até mim com sua postura rígida e passos pesados.— Pare! — mandei alto e ele parou, encarando-me sério com um olhar que me dizia: cuidado. — De joelhos. — Sorri com cinismo.— Não abusa, Maya, ou eu...— Não mandei você falar! — interrompi-o ríspida, mas incapaz de esconder meu divertimento. — Quero que me chupe... Agora!Rangendo os dentes, ele se aproximou e ficou de joelhos, agarrando minhas coxas. O toque das suas mãos fez-me estremecer. Victor puxou-me para a beirada do estofado e afundou seu rosto entre minhas pernas, começando a sugar-me lentamente. Ao sentir sua língua quente beijar minha boceta, que clamava por ele, agarrei seus cabelos e tentei curvar-me um pouco para frente fechando as pernas, mas ele me impediu. Gemi alto tentando controlar meu desespero por ele e por mais, mas não tinha forças para interrompê-lo empurrando-o para longe, assim como faz comigo quando me domina e percebe minha gula por ele. Bela Dom
MayaDesejava sim, desejava isso mais do que tudo! Queria sua carne quente e pulsante na minha garganta, queria ouvir seus gemidos controlados para não denunciar seu desespero por mim, ecoando entre as paredes. Queria tomar do seu sêmen tão sagrado. Victor penetrou minha boca indo fundo, pouco a pouco. Fechei meus olhos e prendi minha respiração para conter a ânsia de vômito que sempre vinha com tudo. Ele apoiou sua mão livre em minha nuca e puxou minha cabeça contra sua virilha. Os movimentos começaram a serem comandados, aumentando gradativamente sua velocidade que descia pela minha garganta. Uma vez ou outra, eu respirava para me manter consciente. Seus gemidos foram tomando o espaço e ecoando pelos quatro cantos do cômodo vasto. Entre minhas pernas, algo dentro de mim se retorcia pedindo para ser penetrada com força bruta. Tinha certeza de que toda minha excitação se empoçava no chão, podia sentir escorrer.Victor chegou ao seu ápice depois de longos e torturantes minutos. Apoiei m
MayaMinutos depois, mais calma, permitiram que eu entrasse no quarto. Sentei-me na poltrona ao lado da cama e observei-a dormir com uma feição rígida de dor, utilizando o cateter nasal ligado direto no cilindro de oxigênio ao meu lado. Peguei suas mãos entre as minhas e senti que já não estavam mais tão quentes como antes. Olhando-a deitada sobre a cama enorme, percebi o quanto estava ainda mais magra do que na semana passada. Uma dor imensa misturada a desespero, medo e uma angústia lacerante, partiu meu coração jorrando sofrimento dentro de mim. Ali... naquele instante... dei-me conta de que seu último dia estava mais perto do que eu imaginava ou queria ver. Um soluço do meu choro preencheu o quarto silencioso. Perdê-la jamais seria fácil, não importava o quanto me esforçasse para estar preparada para este momento.Depois de observá-la dormir por quase uma hora, dei lugar ao meu pai e saí para dá-los um pouco de privacidade. Caminhei para a praia e parei na faixa úmida, sentindo a á
MayaMais tarde, depois do almoço, fui à cidade com minha avó, Victor e tia Jenna. Victor conseguiu com que um restaurante local atendesse nosso buffet e disponibilizasse alguns dos seus garçons para nos servir. Minha avó foi até uma floricultura e encomendou pequenos arranjos de mesa, uma coroa de flores – que eu usaria no cabelo – e meu buquê. Tia Jenna e eu fomos até uma lojinha que havia de tudo por um preço único de dois dólares e compramos várias coisinhas fofas para decorar. Depois fomos até uma confeitaria para encomendar um bolo simples e pequeno de dois andares, além de alguns poucos doces. Segundo Caleb, não existe casamento sem doces.Um senhor viu nossa movimentação na pequena cidade e se aproximou para dizer que conhecia um homem que vendia arcos florais para casamentos na cidade. Fomos até lá e havia centenas deles, um mais lindo do que o outro. Escolhemos um pequeno, mas o suficiente para nossa minúscula cerimônia.Quando voltamos para casa, já era final de tarde e est
MayaDepois do café da manhã, o pessoal que cuidaria da comida chegou com os garçons apossando totalmente da cozinha. Lá fora, na varanda dos fundos, meu pai, tia Jenna e Caleb arrumavam uma longa mesa onde todos sentariam juntos para o jantar. Às três, o homem de quem compramos o arco de flores chegou para entregá-lo. Às quatro, a florista apareceu com os arranjos e a confeitaria entregou o bolo e os doces. Guardei na adega os arranjos, a coroa de flores e meu buquê. Ajudei tia Jenna a decorar a mesa e o parapeito de madeira da varanda, com as velas e tecidos finos de cor branca e lilás que compramos. Victor e Caleb colocaram as poucas cadeiras que usaríamos para os convidados na areia, enquanto eu terminava meu banho. Grace me ajudou a secar meus cabelos e a fazer a maquiagem. Tia Jenna fez um coque baixo e frouxo, soltando duas finas mechas nas têmporas. Clarice abriu o saco onde estava o vestido e tirou-o de dentro. Sorri emocionada quando o vi.— Usei meu poder de persuasão na la
MayaPeguei o buquê da sua mão e, de braços dados, saímos para a varanda. Lá de cima, admirei como tudo estava perfeito. A forma como o sol beijava o mar. O jeito calmo como as ondas batiam na areia. As pessoas que mais amava no mundo presentes. Meu noivo esperando por mim no arco de flores, usando uma calça cáqui e camisa branca para fora, com as mangas dobradas até os cotovelos e pés descalços na areia. Minhas amigas – menos uma – estavam todas ali na frente, esperando para me verem entrar. Cada uma delas usava um vestido de cor clara e modelos diferentes, mas isso não fazia a menor diferença para tudo estar bonito e elas estarem lindas. Minha avó estava sentada entre o Will e minha mãe, a qual não parou de sorrir desde o momento em que me viu no quarto. Sammy e tia Jenna estavam sentados juntos do outro lado, diante das damas de honra. Caleb, Jack e Noberto estavam ao lado do Victor. A música All of me, de John Legend, começou a tocar na caixa de som atrás de mim. Desci a escada de
VictorNo caminho para a pequena escada que levava à varanda, recebemos uma chuva de arroz. Do topo da escada, Maya contou até três e arremessou o buquê para Sasha, Jenna e Abbi, mas o buquê foi um pouco mais para trás caindo nos braços do Caleb, que o arremessou de volta para frente como se ele flamejasse em fogo e, desta vez, foi Abbi quem o pegou.— Ah, meu Deus, vovó! Will e vovó são próximos a se casarem — brincou Maya com empolgação batendo palmas.— Por mim, aproveitaríamos a cerimônia — declarou ele, recebendo um cutucão da Abbi nas costelas.Estourei uma champanhe e brindamos a nossa união. Em seguida, foi a vez de partirmos o bolo. Caleb colocou músicas mais animadas e todos foram dançar. No jantar, Kim e Jack nos ofereceram um brinde cheio de carinho e consideração. A todo instante, Maya dava uma boa olhada nas pessoas à mesa e ficava séria por alguns segundos até que alguém falasse algo com ela e ela voltasse a sorrir. Eu sabia do que ela estava sentindo falta. Sentia falt
VictorEu puxei-a mais para mim e beijei sua boca. Nosso beijo rapidamente se tornou faminto, exigente e desesperado. Acho que ambos desejávamos fundir um dentro do outro. Ela começou a se mexer mais rápido. Nossos corpos já estavam suados, pregando um no outro. Suas unhas arranhavam com força minhas costas. Eu beijava seu pescoço, mordia seu ombro e apertava seu corpo contra o meu. Uma vez ou outra encarava o espelho e era lindo de ver Maya quicando em meu colo abraçada a mim gemendo loucamente. Seus cabelos já estavam enormes de novo. Quando ela jogava sua cabeça para trás, as pontas roçavam em meus braços fazendo cócegas de leve.Suas mãos puxaram meus cabelos da nuca fazendo-me olhar para ela, que tinha uma expressão de êxtase total no rosto. Isso fez meu pau pulsar forte dentro dela. Ela beijou-me mordendo meu lábio inferior e cravou as unhas nas costas causando-me dor. Sua musculatura interna apertou meu membro, então, senti que ela estava a segundos de um orgasmo libertador. Ao