MayaSua mão direita desceu pelas minhas costas até minha bunda, apertando-a de leve. Nosso beijo começou a ficar cada segundo mais voraz e quente. Sua outra mão subiu para a minha nuca e agarrou meus cabelos com força, mantendo-me imóvel. Seus lábios deixaram os meus e trilharam beijos pescoço abaixo até meu ombro onde deixou uma leve mordida que me fez gemer baixinho de olhos fechados e mordendo o lábio. Sua boca voltou à minha com um beijo guloso e possessivo. A mão que estava em minha bunda agora agarrava meu seio apertando-o com cuidado por baixo da blusa. Gemi novamente implorando para ser fodida ali mesmo. Já senti a excitação umedecer minha calcinha e estremecer meu ventre. Como era possível? Como era possível ele mal me tocar e eu logo me desmanchar de desejo por ele? Esse homem tinha um imenso poder sobre mim, era fato!— Pai! — Caleb chamou-o em grito, entrando na cozinha.Assustada, desprendi-me dele, mas Victor me puxou de volta para os seus braços.— Dá o fora, moleque!
MayaVictor abaixou a cabeça e assentiu. Podia ver a vergonha que ele sentia por ela.— Tenho algo para você. — Tirou do bolso interno do seu paletó uma caixinha retangular de veludo e a entregou-me. — Abra!Abri-a e dentro havia uma linda pulseira de platina com diamantes incrustados nela.— É assim que vai ser?— Vai ser... o quê?— Você irá prometer estar presente, mas então aparecerá um imprevisto no trabalho, o qual você vai julgar que todos são incapazes de resolvê-lo. Fará a escolha de me deixar esperando por você a noite toda e, quando finalmente chegar em casa, acha que pode consertar tudo com um presente caro. Não me trate como sua amante, Victor. Trate-me como sua esposa. Aquela que tem prioridade na sua vida depois do seu filho!Fechei a caixa e joguei-a sobre o sofá, indo ao banheiro e trancando-me lá dentro. Eu já estava há quatro dias em Houston e as coisas não estavam muito legais. Era hora de voltar para casa. Para os meus pais. Após o café da manhã, no dia seguinte,
Maya— Está se sentindo bem? Ficou pálida de repente.— Preciso me sentar.— Claro. — Ele me acompanhou até minha mesa. — Vou pedir para que tragam uma água para você.— Obrigada.— Querida... O que houve? — interrogou Victor com preocupação, puxando uma cadeira e sentando-se à minha frente.— Estou bem. — Sorri. — Só senti uma tontura de repente.— Sua água, senhorita. — O garçom estendeu-me o copo.— Obrigada. — Tomei toda a água e recostei-me na cadeira.Victor me observava em silêncio com um olhar preocupado.— Você devia ir ao médico. Sempre tão preocupada com todos e cuidando de tudo, menos de si mesma.— Eu preciso é de férias. — Coloquei o copo sobre a mesa e curvei-me em sua direção, segurando suas mãos em meu colo.— Vou agilizar nossa viagem ao Havaí. Que tal?— Ah... Isso seria ótimo! — dramatizei.— Okay. A gente viaja no fim do mês. Uma semana inteirinha para descansar e curtir nossa família.— Perfeito! — Beijei-o.***Os dias foram passando e a nossa tão esperada viagem
MayaEle imediatamente se colocou de pé e caminhou apressado até mim com sua postura rígida e passos pesados.— Pare! — mandei alto e ele parou, encarando-me sério com um olhar que me dizia: cuidado. — De joelhos. — Sorri com cinismo.— Não abusa, Maya, ou eu...— Não mandei você falar! — interrompi-o ríspida, mas incapaz de esconder meu divertimento. — Quero que me chupe... Agora!Rangendo os dentes, ele se aproximou e ficou de joelhos, agarrando minhas coxas. O toque das suas mãos fez-me estremecer. Victor puxou-me para a beirada do estofado e afundou seu rosto entre minhas pernas, começando a sugar-me lentamente. Ao sentir sua língua quente beijar minha boceta, que clamava por ele, agarrei seus cabelos e tentei curvar-me um pouco para frente fechando as pernas, mas ele me impediu. Gemi alto tentando controlar meu desespero por ele e por mais, mas não tinha forças para interrompê-lo empurrando-o para longe, assim como faz comigo quando me domina e percebe minha gula por ele. Bela Dom
MayaDesejava sim, desejava isso mais do que tudo! Queria sua carne quente e pulsante na minha garganta, queria ouvir seus gemidos controlados para não denunciar seu desespero por mim, ecoando entre as paredes. Queria tomar do seu sêmen tão sagrado. Victor penetrou minha boca indo fundo, pouco a pouco. Fechei meus olhos e prendi minha respiração para conter a ânsia de vômito que sempre vinha com tudo. Ele apoiou sua mão livre em minha nuca e puxou minha cabeça contra sua virilha. Os movimentos começaram a serem comandados, aumentando gradativamente sua velocidade que descia pela minha garganta. Uma vez ou outra, eu respirava para me manter consciente. Seus gemidos foram tomando o espaço e ecoando pelos quatro cantos do cômodo vasto. Entre minhas pernas, algo dentro de mim se retorcia pedindo para ser penetrada com força bruta. Tinha certeza de que toda minha excitação se empoçava no chão, podia sentir escorrer.Victor chegou ao seu ápice depois de longos e torturantes minutos. Apoiei m
MayaMinutos depois, mais calma, permitiram que eu entrasse no quarto. Sentei-me na poltrona ao lado da cama e observei-a dormir com uma feição rígida de dor, utilizando o cateter nasal ligado direto no cilindro de oxigênio ao meu lado. Peguei suas mãos entre as minhas e senti que já não estavam mais tão quentes como antes. Olhando-a deitada sobre a cama enorme, percebi o quanto estava ainda mais magra do que na semana passada. Uma dor imensa misturada a desespero, medo e uma angústia lacerante, partiu meu coração jorrando sofrimento dentro de mim. Ali... naquele instante... dei-me conta de que seu último dia estava mais perto do que eu imaginava ou queria ver. Um soluço do meu choro preencheu o quarto silencioso. Perdê-la jamais seria fácil, não importava o quanto me esforçasse para estar preparada para este momento.Depois de observá-la dormir por quase uma hora, dei lugar ao meu pai e saí para dá-los um pouco de privacidade. Caminhei para a praia e parei na faixa úmida, sentindo a á
MayaMais tarde, depois do almoço, fui à cidade com minha avó, Victor e tia Jenna. Victor conseguiu com que um restaurante local atendesse nosso buffet e disponibilizasse alguns dos seus garçons para nos servir. Minha avó foi até uma floricultura e encomendou pequenos arranjos de mesa, uma coroa de flores – que eu usaria no cabelo – e meu buquê. Tia Jenna e eu fomos até uma lojinha que havia de tudo por um preço único de dois dólares e compramos várias coisinhas fofas para decorar. Depois fomos até uma confeitaria para encomendar um bolo simples e pequeno de dois andares, além de alguns poucos doces. Segundo Caleb, não existe casamento sem doces.Um senhor viu nossa movimentação na pequena cidade e se aproximou para dizer que conhecia um homem que vendia arcos florais para casamentos na cidade. Fomos até lá e havia centenas deles, um mais lindo do que o outro. Escolhemos um pequeno, mas o suficiente para nossa minúscula cerimônia.Quando voltamos para casa, já era final de tarde e est
MayaDepois do café da manhã, o pessoal que cuidaria da comida chegou com os garçons apossando totalmente da cozinha. Lá fora, na varanda dos fundos, meu pai, tia Jenna e Caleb arrumavam uma longa mesa onde todos sentariam juntos para o jantar. Às três, o homem de quem compramos o arco de flores chegou para entregá-lo. Às quatro, a florista apareceu com os arranjos e a confeitaria entregou o bolo e os doces. Guardei na adega os arranjos, a coroa de flores e meu buquê. Ajudei tia Jenna a decorar a mesa e o parapeito de madeira da varanda, com as velas e tecidos finos de cor branca e lilás que compramos. Victor e Caleb colocaram as poucas cadeiras que usaríamos para os convidados na areia, enquanto eu terminava meu banho. Grace me ajudou a secar meus cabelos e a fazer a maquiagem. Tia Jenna fez um coque baixo e frouxo, soltando duas finas mechas nas têmporas. Clarice abriu o saco onde estava o vestido e tirou-o de dentro. Sorri emocionada quando o vi.— Usei meu poder de persuasão na la