Capítulo 204

Maya

Meu pai não me olhou ou disse qualquer coisa. Manteve-se encarando a foto como se eu não estivesse ali ou lhe dito nada. Ao perceber que, ainda assim, ele manteria erguida sua muralha construída com tijolinhos de orgulho ferido, soube que era hora de ir embora e dar um tempo para mim mesma daquele momento doloroso e frustrante. Peguei as chaves sobre o aparador perto da porta e fui embora sem me despedir da tia Jenna. A caminho da casa do Victor, senti um aperto no peito me sufocar e não consegui me conter, debulhei-me em lágrimas de desespero. Eu tive vontade de sair do carro e correr por quilômetros sem parar, bater em alguma coisa para aliviar a raiva, berrar até ficar sem voz e jogar tudo para o alto mais uma vez e fugir para longe. Mas o momento que vivia exigia de mim força e maturidade para lidar com todas as aprovações que estavam acontecendo e as que estavam por vir.

Antes de descer do carro sequei minhas lágrimas. Não queria que Victor notasse que havia chorado. Quando
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